Igreja de Santo António dos Portugueses

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Igreja de Santo António dos Portugueses
Sant'Antonio dei Portoghesi
Igreja de Santo António dos Portugueses
Fachada
Tipo
Estilo dominante Barroco
Arquiteto Martino Longhi, o Jovem, Carlo Rainaldi, Cristoforo Schor
Fim da construção século XVII
Religião Igreja Católica
Diocese Diocese de Roma
Website Site oficial no IPSAR
Área 600 m2 (30 x 20)
Geografia
País Itália
Região Roma
Coordenadas 41° 54' 06" N 12° 28' 28" E

Sant'Antonio dei Portoghesi ou Igreja de Santo António dos Portugueses é uma igreja titular barroca no centro de Roma dedicada a Santo António de Lisboa, que funciona como igreja nacional da comunidade portuguesa visitante ou residente naquela cidade.[1][2] Seu nome oficial é Sant'Antonio in Campo Marzio ou Igreja de Santo António no Campo de Marte.

O cardeal-presbítero protector do título de Santo António in Campo Marzio é D. Manuel José Macário do Nascimento Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa.

Arquitectura[editar | editar código-fonte]

A igreja foi sucessivamente projectada por Martino Longhi, o Jovem (1638), Carlo Rainaldi (1657) e finalmente por Cristoforo Schor (1697), no local de outra construída no século XV por iniciativa do cardeal Antão Martins de Chaves. A abóbada aduelada, construída entre 1674 e 1676, foi concebida por Rainaldi.

Os tetos têm estuques de Pompeo Gentile com afrescos de Salvatore Nobili. O altar-mor tem uma "Aparição da Virgem". Na primeira capela está um monumento neoclássico em honra de Alexandre de Sousa esculpido por Antonio Canova em 1808. Na segunda estão um "Baptismo de Cristo" da autoria de Giacinto Calandrucci e uma "Circuncisão de João Baptista" de Nicolas Lorrain, além de um monumento também da autoria de Giacinto Calandrucci.

Noutra capela existe um monumento fúnebre dedicado ao embaixador Manuel Pereira de Sampaio, por Pietro Bracci, datado de 1750.

A primeira capela do lado esquerdo tem como peça-de-altar uma "Virgem com o Menino e os Santos António e Francisco" da autoria de Antoniazzo Romano.[3]

A segunda capela, dita do Presépio, abriga três trabalhos de Antonio Conciolli: "Natividade", "Adoração dos Magos" e "Repouso no Egipto". Entre 1777 e 1783, foi decorada por Francisco Navone para receber a sepultura de Jacinto de Oliveira de Abreu e Lima,[4] que fora governador da Igreja, Casa e Hospital de Santo António dos Portugueses em Roma.[5]

É de relevar também, nesta igreja, o sepultamento de Domingos Sequeira e D. Ana de Jesus Maria de Bragança.

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Dra. Fernanda Azuaje-Fidalgo (19 de dezembro de 2011). «A Presença Portuguesa em Roma na Real Igreja, Casa e Hospital de Santo António dos Portugueses na época moderna - Uma visita guiada pela História e pelo Património». Fernanda Azuaje-Fidalgo. Universidade do Porto. Consultado em 3 de janeiro de 2018 
  2. A Presença Portuguesa em Roma na Real Igreja, Casa e Hospital de Santo António dos Portugueses na época moderna. Tese da Dra. Fernanda Azuaje-Fidalgo no Repositório da Universidade do Porto.
  3. Mesmo diante da obra de Antoniazzo Romano, na igreja de Santo António dos Portugueses, desenvolve-se uma cena do romance "La Serpe e il Mirto" (1978) por Stefano Valente. Vide «stefanovalente.com» .
  4. «Visita Guiada». www.ipsar.org. Consultado em 18 de junho de 2020 
  5. Azuaje-Fidalgo, Maria Fernanda Ferreira. «A Presença Portuguesa em Roma na Real Igreja, Casa e Hospital de Santo António dos Portugueses na época moderna» (PDF). Consultado em 18 de junho de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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