Il resto di niente

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Il resto di niente
Em Portugal O Resto de Nada
Itália
2004 •  cor •  
Gênero drama histórico
Direção Antonietta De Lillo
Produção Mariella Li Sacchi, Amedeo Letizia
Elenco
  • Maria de Medeiros
  • Rosario Sparno
  • Imma Villa
  • Maria Grazia Grassini
  • Cesare Belsito
  • Giulia Weber
  • Raffaele Di Florio
  • Raffaele Esposito
  • Enzo Moscato
  • Ivan Polidoro
Música Daniele Sepe
Cinematografia Cesare Accetta
Edição Giogiò Franchini
Idioma italiano

Il resto di niente (prt: O Resto de Nada[1]) é um filme de 2004 realizado por Antonietta De Lillo. Produzido por Mariella Li Sacchi e Amedeo Letizia, foi apresentado fora de competição na 61ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza.

Baseado no romance homônimo de Enzo Striano, o filme conta a história de vida da nobre e revolucionária portuguesa Leonor da Fonseca Pimentel (Eleonora em italiano) durante a revolução napolitana de 1799.[2]

Enredo[editar | editar código-fonte]

Até o ano de 1799, a fidalga portuguesa Eleonora da Fonseca Pimentel não era uma heroína à procura de aventura, mas quando se encontrou envolvida numa, tornou-se na voz feminina do golpe de estado napolitano, ao lado de outros jovens aristocratas napolitanos que abraçaram o jacobinismo e os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade ecoados pela revolução francesa.[1]

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Maria de Medeiros: Eleonora
  • Rosario Sparno: Gennaro Serra di Cassano
  • Imma Villa: Graziella
  • Maria Grazia Grassini: Donna Fonseca
  • Gino Curcione: vecchio Cerimoniere
  • Cesare Belsito: Rei Fernando
  • Giulia Weber: Rainha Maria Carolina
  • Mimmo Esposito: Mario Pagano
  • Raffaele Di Florio: Vincenzo Sanges
  • Luciano Saltarelli: Annibale Giordano
  • Raffaele Esposito: Domenico Cirillo
  • Federico Torre: Francesco Conforti
  • Enzo Moscato: Gaetano Filangeri
  • Ciro Di Maio: Vincenzo Russo
  • Ivan Polidoro: Vincenzo Cuoco
  • Antonio Manzini: Carlo Lauberg
  • Simone Spirito: Emanuele De Deo
  • Nunzia Di Somma: Luisa Sanfelice
  • Carlo Cerciello: Vincenzo Speciale
  • Emanuele Valenti: Giuseppe Marra
  • Massimiliano Rossi: Carretiere
  • Francesca Cutolo: Chiara Pignatelli
  • Andrea Marrocco: Mario Pignatelli
  • Paolo Coletta: Gabriele Manthoné
  • Riccardo Zinna: Pasquale Tria
  • Stefania Graziosi: Catarina
  • Lucia Ragni: Donna Crezia
  • Giovanni Esposito: monaco
  • Emi Salvador: Ciro Pulcinella
  • Marco Manchisi: Pagliuchella
  • Paolo Tarallo: Cardeal Fabrizio Ruffo
  • Simon Edmond: Almirante Nelson
  • Stefania De Francesco: Lady Emma Hamilton
  • Pietro De Silva: Guidobaldi
  • Giogiò Franchini: Caracciolo
  • Mario Monaci Toschi: Giaccio

Prémios e Reconhecimento[editar | editar código-fonte]

  • 2005 - David di Donatello
    • Prémio de Melhor Figurino para Daniela Ciancio[3]
    • Nomeação de Melhor Atriz para Maria de Medeiros
    • Nomeação de Melhor Cenografia para Beatrice Scarpato
  • 2006 - Nastro d'Argento
    • Nomeação de Melhor Argumento para Giuseppe Rocca, Laura Sabatino e Antonietta De Lillo
    • Prémio de Melhor Cinematografia para Cesare Accetta
    • Nomeação de Melhor Cenografia para Beatrice Scarpato
    • Nomeação de Melhor Figurino para Daniela Ciancio
    • Nomeação de Melhor Banda Sonora para Daniele Sepe
  • 2005 - Globo de Ouro
    • Prémio de Melhor Cinematografia para Cesare Accetta[4]
  • 2005 - Ciak d'oro
    • Prémio de Melhor Filme na categoria "Bello e Invisibile"
    • Prémio de Melhor Cinematografia para Cesare Accetta
    • Prémio de Melhor Figurino para Daniela Ciancio
    • Prémio de Melhor Cenografia para Beatrice Scarpato
    • Nomeação de Melhor Produtor para Mariella Li Sacchi e Amedeo Letizia
    • Nomeação para Melhor Poster
  • 2005 - Prémio Flaiano
    • Prémio de Melhor Interpretação para Maria de Medeiros
    • Prémio de Melhor Argumento para Giuseppe Rocca com a colaboração de Laura Sabatino e Antonietta De Lillo
  • 2005 - Taormina Film Fest
    • Prémio Piero Tosi de Melhor Figurinista para Daniela Ciancio
    • Prémio Franco Cristaldi de Melhor Produtor para Mariella Li Sacchi e Amedeo Letizia
  • 2005 - Federazione Italiana Cinema d'Essai
    • Prémio FICE
  • 2005 - Giornate Professionali di Cinema
    • Prêmio FAC
  • 2005 - Sannio Film Fest
    • Capitel de Ouro de Melhor Filme para Antonietta De Lillo
    • Capitel de Ouro de Melhor Figurino para Daniela Ciancio

Homenagens e Retrospectivas[editar | editar código-fonte]

Em 2015, dez anos após o filme estrear em apenas 20 salas de cinema e nos festivais italianos, através de um acordo realizado pela coordenação do Festival de Cinema da Campânia e a produtora Marechiarofilm, foi novamente reposto nas salas de cinema. Por esta ocasião foi também criada uma iniciativa educacional com o propósito de explicar e contextualizar a revolução napolitana aos alunos das escolas da região, integrando o filme Il resto di niente no currículo das escolas.[5]

Referências

  1. a b «O Resto de Nada». SAPO Mag. Portugal. Consultado em 17 de agosto de 2021 
  2. Medeiros, Maria de; Villa, Imma; Sparno, Rosario; Florio, Raffaele Di (23 de março de 2005), Il resto di niente, Factory, Film Corsari, Ministero per i Beni e le Attività Culturali (MiBAC) 
  3. «David 2005, la festa del cinema italiano». la Repubblica. 2005 
  4. Il resto di niente (2004) (em inglês) 
  5. «"Il resto di niente" dieci anni dopo». la Repubblica (em italiano). 29 de outubro de 2015