Ilha Joana Bezerra
Ilha Joana Bezerra
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Bairro do Brasil | |
Localização | |
Coordenadas | |
Unidade federativa | Pernambuco |
Zona | RPA 1 |
Município | Recife |
Ilha Joana Bezerra é um bairro do Recife, Pernambuco[nota 1][1].
Fica às margens do Rio Capibaribe. Faz limites com os bairros São José, e através do rio com Coelhos, Ilha do Leite, Ilha do Retiro, Afogados. Trata-se de um dos bairros que tem hoje o maior Pólo Jurídico da cidade com o complexo do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano e a ESMAPE - Escola Judicial de Pernambuco. Na área de Saúde, faz limite com os bairros do principal polo de médico da cidade do Recife (bairros de Paissandu e Ilha do Leite, além de ficar próximo ao Derby e outros bairros em referência do maior polo médico da cidade e sendo o Recife o segundo maior polo médico do Brasil. Na Ilha Joana Bezerra em sua área há um centro de reabilitação infantil a AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente. Há também o COMPAZ - Dom Helder Câmara ( O Centro Comunitário da Paz - Compaz - foi concebido com foco na prevenção à violência, inclusão social e fortalecimento comunitário. Baseado na experiência colombiana das Bibliotecas Parques e também de outras fontes de espaços de cidadania, o Compaz possui outras unidades no Recife. Conhecidos como "Fábricas de Cidadania", os equipamentos se destacam tanto pela estrutura, quanto pela quantidade dos serviços e atendimentos oferecidos, a exemplo de cursos de capacitação. Os Compaz fazem parte da Secretaria de Segurança Urbana da Prefeitura do Recife).
Na Ilha Joana Bezerra está localizada a comunidade do Coque.[2]
História
[editar | editar código-fonte]Até o Século XIX o local era uma ilha fluvial no Rio Capibaribe, cuja área aumentava e diminuía ao sabor das marés. Era de propriedade do comerciante Belchior Bezerra e sua esposa Joana Bezerra. Durante a expansão populacional, seus proprietários doaram a ilha à prefeitura do Recife, que após algum tempo a transformou em bairro, com o nome de Ilha de Joana Bezerra, em homenagem à antiga proprietária.[3]
Coque
[editar | editar código-fonte]A Ilha Joana Bezerra, no entanto, tem um nome não oficial: Coque, por conta da antiga profissão da maioria dos moradores do local: extração de carvão mineral, também conhecido por coque.[3] Para a população local, os dois nomes se confundem em um único bairro: um nome oficial e um nome oficioso.
O Coque é o último colocado no ranking do IDH do Recife,[4] com a população sofrendo problemas de saneamento, educação saúde, moradia, meio-ambiente, sendo a violência o item mais marcante na comunidade.
Ações de cidadania são comuns no Coque, como o Museu da Beira da Linha do Coque, Biblioteca Comunitária, Academia da Cidade e outros. A mais marcante é a Orquestra Criança Cidadã,[nota 2] também chamada Meninos do Coque[5][6]
Instituições de destaque
[editar | editar código-fonte]- Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano[3]
- Hospital da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD)[3]
- ESMAPE - Escola Judicial de Pernambuco
- COMPAZ - Dom Helder Câmara
- Fundação Ana Lima
Demografia
[editar | editar código-fonte]- População: 12629 habitantes [7]
- Área: 87 ha
- Densidade demográfica: 144,85 hab./ha
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas
- ↑ Apesar do Nome, como outros bairros do Recife, Ilha Joana Bezerra já não se constitui individualmente como uma ilha. Juntamente com os bairros de Santo Antônio, São José e Cabanga, pertence à Ilha de Antônio Vaz.
- ↑ Além de seu local de origem, o Coque, a Orquestra Criança Cidadã já atende as populações de Ipojuca e Igarassu
Referências
- ↑ Basilio - Fundaj - Ilha Joana Bezerra
- ↑ «Comunidade do Coque tem o pior IDH do Recife». Consultado em 1 de dezembro de 2023
- ↑ a b c d BARBOSA, Analice Albuquerque; MELO, Érica Montenegro; VERARDI, Cláudia Albuquerque. Ilha Joana Bezerra - Coque. (Bairro, Recife). In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2016. Disponível em:Fundaj - Pesquisa escolar - Ilha Joana Bezerra - Coque Acesso em 17/08/2022
- ↑ Coque tem o pior IDH do Recife
- ↑ Orquestra Criança Cidadã
- ↑ PORTO, Waldenio. Violinos no Coque. Recife: Facform, 2010. ISBN 978-85-98896-35-9
- ↑ Prefeitura do Recife