Instituto Tomie Ohtake
Instituto Tomie Ohtake | |
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Entrada do Instituto Tomie Ohtake | |
Informações gerais | |
Tipo | Instituto/Centro Cultural |
Inauguração | Novembro de 2001 |
Diretor | Ricardo Ohtake |
Curador | Paulo Miyada |
Website | www.institutotomieohtake.org.br |
Geografia | |
País | Brasil |
Localidade | Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - Pinheiros, São Paulo - SP |
Coordenadas | 23° 33′ 38″ S, 46° 41′ 41″ O |
O Instituto Tomie Ohtake foi inaugurado em novembro de 2001[1] O edifício foi projetado por Ruy Ohtake e é presidida por seu irmão Ricardo Ohtake.[2][3]
Como homenageia a artista que lhe dá o nome, o Instituto desenvolve exposições que focalizam os últimos 60 anos do cenário artístico, ou movimentos anteriores que levam a entender melhor o período em que Tomie vem atuando, organizando mostras inéditas no Brasil como Louise Bourgeois, Josef Albers, Yayoi Kusama, Salvador Dalí, Joan Miró, entre outras.[1]
Além de um programa de exposições marcante na cena cultural brasileira e que se desdobra em outras atividades como debates, pesquisa, produção de conteúdo, documentação e edição de publicações, o Instituto Tomie Ohtake desenvolve, desde a sua fundação, ampla pesquisa no ensino da arte contemporânea. Por isso, foi pioneiro na criação de novos processos para a formação de professores e de alunos das redes pública e privada, além de realizar uma série de atividades dirigidas ao público em geral e projetos de estímulo ao desenvolvimento da produção contemporânea.[1]
Histórico
[editar | editar código-fonte]Em 2000, foi lançado o projeto do Instituto Tomie Ohtake na cidade de São Paulo[4] e sua inauguração se deu no ano de 2001.[5][6] Ele foi instalado em um complexo chamado Ohtake Cultural, o qual tem um centro de convenções, dois prédios de escritórios e um centro cultural unidos por um Grande Hall de serviços. Com a ajuda do Grupo Aché, foi possível construir o prédio, o qual foi projetado por Ruy Ohtake.[5]
Tanto o projeto arquitetônico quanto o nome da instituição são uma homenagem a consagrada artista plástica Tomie Ohtake, a qual tem um enorme reconhecimento e importância na arte brasileira.
Uma das ideias principais do projeto era reunir em um mesmo espaço uma gama de serviços (cultura, lazer e trabalho), de forma integrada, e propor a disseminação do conhecimento da arte a partir de tendência nacionais e internacionais, além de apresentar a arte dos últimos 50 anos,[7] correspondentes ao tempo de atuação de Tomie.[5]
Atualmente, o Instituto tem como diretor geral Ricardo Ohtake, filho de Tomie. Ele é formado em arquitetura e ainda, é designer gráfico. Também já foi curador de mostras em diferentes instituições, como: V Bienal Internacional de Arquitetura e Design de São Paulo em 2003.[5]
O instituto
[editar | editar código-fonte]O espaço apresentado se autodenomina Instituto, edifício de arte e não museu, pois não lugares provisórios de passagem e não de coleção. As próprias obras de arte definem a conformação do espaço expositivo. Além disso, ele se define como "Independente de esferas governamentais, ocupando um empreendimento do Laboratório Aché, cedido em comodato por 30 anos" e faz uso das leis de incentivo à cultura para bancarem seus projetos. [5]
Núcleo de Cultura e Participação
[editar | editar código-fonte]O Instituto Tomie Ohtake tem como objetivo aproximar o público dos conceito de expressivos da contemporaneidade. Para isso, oferece diversos cursos e oficinas, além de visitas-guiadas e debates tornando a arte mais acessível, e criando receptores e criadores.[5][6]
Arquitetura
[editar | editar código-fonte]O projeto arquitetônico correspondente ao Ohtake Cultural, o qual o Instituto Tomie Ohtake está inserido, teve investimentos do grupo Aché e ganhou prêmio na IX Bienal de Arquitetura de Buenos Aires em 2001.[5][6]
O espaço cultural seguiu as tendências dos projetos arquitetônicos do mundo a fora caracterizados por mesclar trabalho e lazer.[5]
Estrutura
[editar | editar código-fonte]A estrutura do instituto é composta por quatro salas de ateliê, sete salas de exposições, uma sala de seminários, uma de documentação, integradas por um Grande Hall com restaurante, uma livraria, um café e uma loja de objetos. Sua área é de 7.500 m², a qual integra todas as exposições, palestras, ateliês, entre outras acomodações.[3][5]
Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel
[editar | editar código-fonte]Junto com AkzoNobel, o Instituto Tomie Ohtake premia projetos de arquitetos com até 45 anos e que tenham realizado suas obras nos últimos 10 anos. O intuito do trabalho é incentivar os campos da arquitetura, designer, artes plásticas e urbanismo, valorizando as formas inovadores de construir e pensar o espaço social.[8][9]
Exposições de destaque
[editar | editar código-fonte]O Instituto Tomie Ohtake não possui um acervo próprio, mas contou com diversas exposições importantes que marcaram sua história.[10]
Ano | Exposição |
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2003 | A Recente Trajetória da Arte Brasileira |
2003 | Tomie Ohtake na Trama Espiritual da Arte |
2003 | Vilanova Artigas |
2005 | Kamekura: a Gráfica, o Japão, o Cartaz |
2005 | Arena Conta Arena |
2006-2008 | Ação e Pensamento, 6 Exposições com trabalho de formação de professores e grupo de alunos |
2007 | Meio Século da Arte Brasileira |
2008 | Laços do Olhar, Roteiro entre o Brasil e o Japão |
2008 | Sejima e Nishizawa, Saana |
2011 | Pinturas Cegas, Tomie Ohtake |
2011-2013 | Anônimos e Artistas, do Artesanato Tipográfico ao Design Gráfico |
2012 | Teimosia da Imaginação, juntamente com Instituto do Imaginário do Povo Brasileiro |
2012 | Um Olhar sobre o Brasil, a Fotografia na Construção da Imagem da Nação |
2012 | Thom Mayne |
2013 | Gesto e Razão Geométrica, Tomie Ohtake |
2014 | Histórias Mestiças |
2014 | Salvador Dali |
2015 | Frida Kahlo - Conexões entre mulheres surrealistas no México |
2015 | Nós entre os Extremos, A Arte e Ciência |
2016 | Aprendendo com Dorival Caymmi: Cultura Praieira |
2016 | Picasso: Mão Erudita, Olho Selvagem |
2016 | Os Muitos e o Um: Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Adrea e José Olympio Pereira |
2017 | Yoko Ono: O Céu Ainda é Azul, Você Sabe... |
2018 | Histórias Afro-Atlânticas |
2018 | AI-5 50 anos - Ainda Não Terminou de Acabar |
Galeria
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Ateliê de criação
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Obra mais recente da artista Tomie Ohtake
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Obra do Complexo Aché Cultural
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Obra do Complexo Aché Cultural
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Uma das salas de exposição do Instituto Tomie Ohtake em formato da letra "P".
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Segundo andar suspenso do Instituto Tomie Ohtake
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Espaço Instituto Tomie Ohtake
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Espaço Instituto Tomie Ohtake
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Saída do Instituto Tomie Ohtake
Referências
- ↑ a b c «Instituto Tomie Ohtake». www.institutotomieohtake.org.br. Consultado em 23 de abril de 2019
- ↑ Ribeiro, Julia Faria (8 de junho de 2015). «A história de Tomie Ohtake e o Instituto». Faculdade Cásper Líbero
- ↑ a b «Instituto Tomie Ohtake | Da Redação | VEJA SÃO PAULO». VEJA SÃO PAULO. 16 de março de 2015
- ↑ Gallo, Alline Corona. «Tomie Ohtake na Arte Contemporânea». Revista Anagrama: Revista Científica Interdiciplinar da Graduação
- ↑ a b c d e f g h i NASCIMENTO, Flávio Martins e. «Ação e informação em centros culturais : um estudo sobre o Instituto Tomie Ohtake». PUC - Campinas
- ↑ a b c «Instituto Tomie Ohtake». Historia das Artes. 30 de junho de 2016
- ↑ Sampaio, Leandro. «Instituto Tomie Ohtake». www.cidadedesaopaulo.com. Consultado em 13 de junho de 2017[ligação inativa]
- ↑ «Edital - Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake - AkzoNobel» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 1 de abril de 2017
- ↑ Ultrahaus. «Instituto Tomie Ohtake». www.institutotomieohtake.org.br. Consultado em 13 de junho de 2017
- ↑ Fonseca, Eder. «"A arquitetura constrói o habitat humano" Ricardo Ohtake – Diretor do Instituto Tomie Ohtake | Panorama Mercantil». www.panoramamercantil.com.br. Consultado em 13 de junho de 2017