Júlio Lancellotti

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Júlio Lancellotti
Presbítero da Igreja Católica
Vigário episcopal para a Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo
Info/Prelado da Igreja Católica
Hierarquia
Papa Francisco
Arcebispo metropolita Odilo Pedro Cardeal Scherer
Atividade eclesiástica
Diocese Arquidiocese de São Paulo
Serviço pastoral Vigário episcopal para a Pastoral do Povo da Rua
Pároco da Paróquia de São Miguel Arcanjo
Ordenação e nomeação
Ordenação diaconal 12 de outubro de 1984
Ordenação presbiteral 20 de abril de 1985
São Paulo
por Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, S.J.[1]
Dados pessoais
Nascimento São Paulo
27 de dezembro de 1948 (75 anos)
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Wilma Ferrari Lancellotti
Pai: Milton Fagundes Lancellotti
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Júlio Renato Lancellotti GCONM (São Paulo, 27 de dezembro de 1948) é um pedagogo e sacerdote católico brasileiro. Atualmente exerce a função de pároco da paróquia de São Miguel Arcanjo, no bairro da Mooca, na cidade de São Paulo. Além da paróquia, o padre é responsável pelas missas realizadas na capela da Universidade São Judas Tadeu, situada na mesma rua, e também exerce a função de vigário episcopal para a Pastoral do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo.

Biografia

Segundo dos três filhos do casal Milton Fagundes Lancellotti e Wilma Ferrari, descendentes de imigrantes italianos, Júlio nasceu no hospital São José do Brás.[2] Seu pai era comerciante e possuía uma mercearia. A mãe, quando solteira, operou como secretária em escritórios de advocacia e em algumas empresas; ao casar-se, por imposição dos costumes da época, abandonou sua carreira para se dedicar ao lar. Tornou-se cozinheira e passou a servir refeições em sua casa para contribuir com o sustento da família. Culta, era fluente em espanhol e tinha o hábito da leitura; ensinou aos filhos as primeiras letras.[carece de fontes?]

Júlio iniciou sua educação formal no Educandário Espírito Santo, mantido pelas Missionárias Servas do Espírito Santo, no Tatuapé. Aos doze anos, entrou para o seminário em Araraquara, mas, incomodado com a rigidez da instituição, retornou para São Paulo, onde terminou o ginásio numa escola de presbíteros agostinianos.[carece de fontes?]

Decidiu mais uma vez se preparar para a carreira religiosa, chegou a ser frade, mas, aos dezenove anos, largou a batina novamente. Nesse ínterim, concluiu um curso de auxiliar de enfermagem na Santa Casa de Misericórdia de Bragança Paulista e passou a exercer a profissão.[carece de fontes?]

Ingressou depois nas Faculdades Oswaldo Cruz e concluiu o curso de Pedagogia. Em seguida, fez especialização em Orientação Educacional na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde atuou como professor-assistente do professor Carlos Alberto Andreucci, além de ministrar aulas nas faculdades Oswaldo Cruz, Castro Alves, Piratininga e no Instituto Nossa Senhora Auxiliadora, sendo neste último, voltado para preparação para o magistério. Lancellotti também trabalhou no Serviço Social de Menores, que, mais tarde, se transformou na Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, e no Centro de Apoio ao Imigrante, no Brás, dando aulas para crianças com dificuldade de aprendizado.[3]

Em 1980, conheceu Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida, então bispo-auxiliar de São Paulo, e ficaram muito próximos. Juntos, fizeram toda a fundamentação da Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo. Um ano depois, começou a estudar Teologia e foi ordenado sacerdote em 20 de abril de 1985.[4]

Participou também dos grupos de fundação da Pastoral da Criança e colaborou na formulação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).[carece de fontes?] Em 1986 foi designado para a paróquia São Miguel Arcanjo da Mooca, onde iniciou trabalho pastoral com moradores de rua e menores abandonados.[carece de fontes?]

Participou da campanha contra maus tratos ocorridos na Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (FEBEM), resultando em manifesto contra a política do "Cacete pedagógico" e na demissão da presidente da fundação Maria Inês Bierrenbach em março de 1986, substituída por Nazih Curi Meserani.[5][6]

Quatro anos depois foi um dos fundadores da Comunidade Povo da Rua São Martinho de Lima, abrigo para moradores de rua. A comunidade possuía cozinha, lavanderia e uma pequena marcenaria destinada a realização de cursos profissionalizantes.[7]

Trabalho pastoral

Atua junto a menores infratores, detentos em liberdade assistida, pacientes com HIV/Aids e populações de baixa renda e em situação de rua. Acredita na pessoa humana acima de tudo, "como imagem e semelhança de Deus" e considera que todos os cidadãos devem ter seus direitos respeitados.

Em 26 de julho de 1991 fundou a "Casa Vida I" e, posteriormente, a "Casa Vida II", para acolher crianças portadoras do vírus HIV. O projeto teve como madrinha Diana, Princesa de Gales e recebeu recursos de várias organizações religiosas do mundo.[8][9] Em 1997, a rede de saúde paulista começou a distribuir o coquetel anti-AIDS também para uso pediátrico. Em entrevista, padre Júlio disse que decidiu construir a segunda unidade quando convenceu-se que elas chegariam à idade adulta: "Há seis anos, a gente não tinha perspectiva de futuro para as crianças. Agora as estamos vendo crescer, e muitas delas sem a doença". Naquele ano, a Casa I abrigava 32 crianças enquanto a Casa II cuidava de doze, das quais quatro tomavam o coquetel.[10]

Em 1994, segundo o colunista Gilberto Dimenstein, diversas organizações de direitos humanos denunciaram às Polícias Civil e Militar de São Paulo que policiais estariam envolvidos no tráfico de drogas, no qual usariam o trabalho de menores de idade, particularmente meninas prostitutas. Educadores de rua da Pastoral do Menor identificaram essas meninas na praça da Sé, onde as meninas portavam as drogas e muitas vezes recebiam pagamento em crack. O padre Júlio comentou que, no entanto, elas "elas nunca testemunharão, pois têm medo de morrer". A Pastoral transmitiu a denúncia à CPI da Prostituição Infantil.[11]

Quando a tropa de choque da Polícia Militar de São Paulo realizou um "arrastão" no centro de São Paulo para remover moradores de rua em fevereiro de 1997, padre Júlio comentou que a operação era "preconceituosa" e que só atingia "feios, sujos e pobres". Disse ainda que o objetivo da polícia era "intimidar a população de rua e deixá-la com medo de continuar vivendo no centro da cidade"; forçando-os a ir para regiões menos nobres, onde incomodariam menos a elite.[12]

Um grupo de jovens católicos realizou uma caminhada pelos direitos humanos em 26 de outubro de 1997. A Primeira Caminhada da Juventude pelos Direitos Humanos contou com a participação de padre Júlio, que chegou a discursar em trio elétrico. Segundo o padre, a intenção com a marcha era "renovar o quadro de quem se preocupa com direitos humanos".[13]

No final dos anos 1990 atuava dentro de unidades da FEBEM, por meio da Pastoral do Menor, denunciando maus tratos e torturas aos menores. Por seu trabalho acabou reconhecido pelo UNESCO e recebeu seu primeiro título de doutor Honoris Causa pela PUC.[14] Como vigário episcopal do Povo da Rua da Arquidiocese de São Paulo, está à frente de vários projetos municipais de atendimento à população carente, como é o programa "A Gente na Rua", formado por agentes comunitários de saúde, ex-moradores de rua.

Naquela época, a Febem patrocinava um programa de liberdade assistida, no qual os jovens saíam das unidades fechadas para voltar à escola e conviver com suas famílias, devendo ainda serem acompanhado de forma personalizada e constante. Não haviam, no entanto, técnicos o suficiente para acompanhar todos os jovens; segundo uma matéria de agosto de 2001, cada técnico era responsável por vigiar 80 adolescentes no sistema público, enquanto nas instituições da sociedade civil a média era de um monitor para cada 25 jovens. A Febem repassava a essas instituições de monitoria 60 reais por cada adolescente atendido, valor que consideravam insuficiente. Segundo o Padre Júlio, que fazia parte do programa já há dez anos, a "maior luta" era encontrar trabalho para os adolescentes: "Temos que construir neles o sentimento da esperança perdida."[15]

Em março de 2001, uma rebelião no complexo da Febem de Franco da Rocha matou um funcionário, além de deixar outros feridos. O padre Júlio também foi vítima dos monitores, que desferiram socos, pontapés e arrancaram seus óculos. Lancelotti explicou que havia sido convidado pela própria Febem para tentar acalmar a rebelião dos jovens. O carro da Febem que o havia transportado foi destruído e teve os vidros estilhaçados pelos monitores. Em entrevista, o padre declarou: "Entendo que a situação era muito complicada e todos estavam muito revoltados. Mas violência não se resolve com mais violência." Disse também que sabia exatamente quem o havia agredido, tinha visto seus rostos, mas não iria processá-los: "prefiro rezar por eles".[16] O presidente do sindicato dos funcionários da Febem, Antônio Gilberto da Silva, pediu publicamente desculpas ao padre.[17]

Em dezembro de 2002, a OAB denunciou a existência de uma "unidade de tortura" na Febem de Franco da Rocha, que havia sido construída como um Centro de Detenção Provisória mas que se tornara uma unidade da Febem para abrigar os remanescentes da unidade de Imigrantes, que em 1999 entrou numa rebelião que deixou quatro crianças mortas. Em entrevista à Folha, o padre Júlio comentou que, como a "estrutura da tortura e dos maus-tratos" de Franco da Rocha era a mesma daquela adotada em Imigrantes, "podemos ter a reedição daquele fim trágico".[18]

Em 2004, no Centro de São Paulo, ocorreram uma série de ataques contra moradores de rua, com pelo menos cinco mortes. O padre Júlio realizou, em memória às vítimas, culto ecumênico em frente às escadarias da catedral da Sé; em entrevista no velório de um dos assassinados, disse que: "Isso sujou a imagem de São Paulo. Nossa cidade está suja de sangue".[19]

Em setembro de 2005, durante o Grito dos Excluídos, o padre Júlio disse que faria "um grito contra a Prefeitura de São Paulo", por causa das acusações que funcionários públicas estavam retirando cobertores e papelões que os sem-teto usavam para dormir nas vias públicas.[20] O padre disse ainda que se o prefeito, Gilberto Kassab, tivesse que dormir na rua, os sem-teto dividiriam com ele o cobertor e a comida: "É por isso que temos de exigir paz, justiça e liberdade. Exclusão nunca mais".[20]

Durante a eleição presidencial de 2010, logo após o começo do segundo turno, Lancelotti participou de um comício a favor da candidata petista Dilma Rousseff, junto com outros padres e pastores. Em seu discurso, pediu a Deus que ajudasse os eleitores a votar "com consciência". O comício foi, segundo a Folha, uma "contra-ofensiva religiosa" contra ataques que Dilma recebia de uma "onda de boatos na internet".[21]

Em janeiro de 2013, o governo do estado de São Paulo iniciou um programa de internação compulsória de viciados em drogas. Um dos críticos da medida foi o padre Júlio, segundo o qual a "internação compulsória é considerada o último recurso. É a exceção e não pode virar regra".[22]

Uma novela exibida pela rede Record em 2018 causou polêmica no meio católico pela forma como Maria era retratada. A novela Jesus mostrava Maria casada com José e tendo seis outros filhos além de Jesus, o que confrontava o dogma católico da virgindade perpétua de Maria. Pedido a comentar o caso, Júlio Lancelotti declarou: "Não acompanho novelas, e essa história de Maria não está nos escritos. Novelas não são lugar de formação cristã".[23]

Com o começo da pandemia de Covid-19, os moradores de rua da Cracolândia não foram incluídos nas medidas de proteção do governo. Padre Julio lançou então um abaixo-assinado pedindo a prefeitura o fornecimento de kits com álcool em gel e produtos de higiene, além de abrir espaços públicos para abrigar os sem-teto durante a pandemia.[24] Em abril de 2020, Lancelotti relatou que muitos desabrigados não estavam conseguindo os 2,50 reais necessários para se alimentar pelo programa Bom Prato e, sem outra opção, pediam ajuda à Igreja Católica, que não conseguia atender a todos.[25] O padre também temia que os moradores de rua não recebessem a ajuda federal por não possuírem todos os documentos.[25]

Caso de extorsão

Em outubro de 2007, foi revelado um inquérito da Polícia Civil do Estado de São Paulo sobre uma denúncia de extorsão a Lancellotti contra Anderson Marcos Batista, um ex-interno da então FEBEM, e Conceição Eletério.[26][27] De acordo com a denúncia, o casal ameaçou o religioso durante três anos com acusações falsas de pedofilia para obter vantagem financeira.[27][28][29] Em 2004, Anderson e Lancellotti chegaram a ir juntos a uma concessionária de veículos para comprar um Jeep Pajero financiado pelo padre. O casal chegou a ser detido e libertado em 2008, mas foi novamente preso em 2011, após o Ministério Público denunciar que Batista havia encontrado e ameaçado matar o padre.[26][27]

Além de negar a extorsão, a versão dos acusados alegava que as denúncias foram uma represália por parte de Lancellotti, que teria supostamente oferecido 200 mil reais a Anderson para dar uma entrevista desmentindo o envolvimento amoroso entre ele e o padre.[26][27][30][31] Foi aberto também inquérito contra o padre para apurar os supostos abusos sexuais,[32] mas as investigações policiais concluíram que Lancellotti havia sido vítima de extorsão. Segundo as apurações, Anderson e Conceição faziam ameaças ao padre por intermédio de bilhetes levados por terceiros.[27] Ainda de acordo com a denúncia, Conceição havia ligado diversas vezes para o padre de um telefone celular rastreado pela Polícia Civil para pedir dinheiro.[26]

Em maio de 2011, a Justiça condenou o casal a sete anos e três meses de prisão pelo crime de extorsão.[26][27][33]

Reconhecimento

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil deu-lhe o Prêmio Franz de Castro Holzwarth em 2000 por seu trabalho contra a violação sistemática dos direitos das crianças e dos adolescentes.[34]

Em 2003, a Casa Vida recebeu o Prêmio OPAS, da Organização Pan-Americana da Saúde. Em 2004, o Movimento Nacional de Direitos Humanos concedeu-lhe o Prêmio Nacional de Direitos Humanos.[35] Também em 2004, a Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, na categoria livre.[36]

Em 2005, pe. Júlio recebeu menção honrosa do Prêmio Alceu Amoroso Lima Direitos Humanos.[37] Em 2007, o Pe. Júlio recebeu o Prêmio Direitos Humanos promovido pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, na categoria "Enfrentamento à Pobreza".[38]

Em 2020, o padre Júlio recebeu, pelo voto popular, o Prêmio Poc Awards na categoria "Influencer do Ano".[39] Promovido pelo Gay Blog Br, a indicação de Lancellotti se motivou por se posicionar frequentemente contra a homofobia.[40] Pe. Júlio é ainda Doutor Honoris Causa pela Universidade São Judas Tadeu (2004)[41], pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais.

Em 2021, padre Júlio foi um dos vencedores do Prêmio Zilda Arns pela Defesa e Promoção dos Direitos da Pessoa Idosa, da Câmara dos Deputados, reconhecido pelo seu trabalho em benefício da população em situação de rua.[42]

Em 2022 foi agraciado com o Prêmio Juca Pato.[43]

Decreto da Ordem Nacional do Mérito recebido por Padre Júlio Lancellotti

Foi condecorado com a medalha da Ordem do Mérito do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, no grau de Grã-Cruz. O decreto determinando a distinção foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 29 de agosto de 2023.[44]

Em 24 de setembro de 2023, o Padre Júlio Lancellotti recebeu uma medalha Ordem do Mérito, que foi concedida e entregue pelo ministro Flávio Dino, na Capela São Judas Tadeu, na região da Mooca, em São Paulo.[45]

Em novembro de 2023, foi condecorado com a Ordem de Rio Branco, no grau de Comendador.[46]

Livros

Pe. Júlio publicou os seguintes livros:

  • Rocha, Guilherme Salgado (2000). Padre Júlio Lancellotti: defesa dos excluídos. São Paulo: Salesiana. ISBN 85-87997-23-8. OCLC 56096462  (entrevista biográfica e depoimentos)
  • Escobar, Júlio; Lancellotti, Júlio (2021). O Jesus das ruas na trajetória do padre Júlio Lancellotti: conversas. São Paulo: Córrego. ISBN 9786588822050 
  • Lancellotti, Júlio (julho de 2021). Tinha uma pedra no meio do caminho: invisíveis em situação de rua. São Paulo: Matrioska. ISBN 978-65-86985-26-9 
  • Lancellotti, Júlio (setembro de 2021). Amor à maneira de Deus. São Paulo: Planeta. ISBN 978-65-5535-450-8 
  • Labigalini, Eliseu (novembro de 2021). Coração, amor e compaixão. São Paulo: Selo da Rua. ISBN 9786589236054  (entrevista biográfica)

Referências

  1. «Padre Júlio Lancelotti pedirá proteção à Anistia Internacional ao povo da rua». ihu.unisinos.br. 28 de julho de 2017. Consultado em 27 de setembro de 2018 
  2. Ofício de registro civil do Belenzinho (27 de dezembro de 1948). «Talão do assento de nascimento de Júlio Renato Lancellotti». Consultado em 9 de janeiro de 2020 
  3. Cocolo, Ana Cristina (novembro de 2016). «"Estou do lado que Jesus queria que eu estivesse"». unifesp.br. Entretestes. Consultado em 27 de setembro de 2018 
  4. «Entrevista com padre Júlio Lancellotti». Consultado em 20 de outubro de 2007. Arquivado do original em 17 de dezembro de 2004 
  5. «Funcionários da Febem denunciam retorno do "cacete pedagógico":Manifesto aponta situação grave, afirma padre». Folhade S.Paulo, ano 66, edição 20802, Cidades, página 4. 17 de março de 1986. Consultado em 26 de dezembro de 2021 
  6. «Meserani pode escolher equipe nesta semana». Folha de S.Paulo, ano 66, edição 20810, Cidades, página 28. 25 de março de 1986. Consultado em 26 de dezembro de 2021 
  7. «Mendigo ganha área em São Paulo para tomar banho, lavar e cozinhar». Jornal do Brasil, ano XCIX, edição 319, página 14/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 23 de fevereiro de 1990. Consultado em 26 de dezembro de 2021 
  8. «Casa para criança aidética é ameaçada na capital paulista». Jornal do Commércio (RJ) ,ano 164, edição 221, página 16/. 3 de julho de 1991. Consultado em 26 de dezembro de 2021 – via Hemeroteca Digital Brasileira 
  9. José Maria Mayrink (4 de maio de 1997). «Crianças aidéticas vencem medo e preconceito». Jornal do Brasil, ano CVII, edição 26, página 14. Consultado em 26 de dezembro de 2021 – via Hemeroteca Digital Brasileira 
  10. «Droga recupera anticorpo de criança». Folha de S.Paulo. 3 de agosto de 1997. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  11. «Entidades apontam participação de policiais». Folha de S.Paulo. 22 de março de 1994. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  12. «Igreja condena operação da PM». Folha de S.Paulo. 21 de fevereiro de 1997. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  13. Rita Nazareth (27 de outubro de 1997). «Católicos fazem caminhada em SP». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  14. «O Bom Pastor da FEBEM». Manchete, ano 48, edição 2484, páginas 62-65/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 20 de novembro de 1999. Consultado em 26 de dezembro de 2021 
  15. Gabriela Athias; Aureliano Biancarelli (19 de agosto de 2001). «A cada dia, 1 ex-interno vai para a prisão». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  16. «Padre Júlio Lancelloti foi espancado por monitores da Febem». Folha de S.Paulo. 11 de março de 2001. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  17. Milena Buosi (12 de março de 2001). «Funcionários da Febem de Franco da Rocha ameaçam parar». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  18. Gilmar Penteado (5 de dezembro de 2002). «Menor infrator: OAB aponta unidade de tortura na Febem». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  19. «Violência diminuiu, admite Ministério Público». Folha de S.Paulo. 19 de agosto de 2001. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  20. a b Andrea Catão (7 de setembro de 2006). «Petistas e tucanos disputam espaço com manifestantes no Grito dos Excluídos». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  21. Ana Flor (15 de outubro de 2010). «Lula diz que houve 'falta de hombridade' nos ataques a Dilma». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  22. Giba Bergamim Jr. (21 de janeiro de 2013). «Familiares de viciados já buscam internação à força». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  23. Fabiana Schiavon (1 de setembro de 2018). «Católicos repudiam novela 'Jesus', mas público não se prende a polêmicas religiosas». F5. Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  24. Emilio Sant'Anna (21 de março de 2020). «Longe de ações de prevenção, cracolândia está mais vulnerável ao coronavírus». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  25. a b Artur Rodrigues (10 de abril de 2020). «Demora nas ações de auxílio e invisibilidade de grupos agravam fome». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  26. a b c d e «Justiça condena casal por extorsão ao padre Júlio Lancellotti». Folha de S.Paulo. 23 de maio de 2011. Consultado em 3 de fevereiro de 2021 
  27. a b c d e f «Casal acusado de extorquir padre Júlio Lancellotti em SP é condenado». O Globo. 24 de maio de 2011. Consultado em 3 de fevereiro de 2021 
  28. Renato Santiago (16 de outubro de 2007). «Polícia procura ex-interno da Febem acusado de extorquir padre Júlio Lancelotti». Folha de S.Paulo. Consultado em 7 de janeiro de 2024 
  29. «Padre Júlio Lancelotti diz que pagou extorsão por constrangimento». Folha de S.Paulo. 17 de outubro de 2007. Consultado em 7 de janeiro de 2024 
  30. «Acusado nega extorsão contra padre e diz que denúncia é vingança». Folha de S.Paulo. 18 de outubro de 2007. Consultado em 7 de janeiro de 2024 
  31. Ex-interno afirma que fazia sexo com padre Júlio
  32. Polícia investiga contrato de ONG de padre Júlio Lancelotti
  33. Guimarães, Júlio (24 de maio de 2011). "Fui linchado, apedrejado", diz padre Julio Lancellotti sobre acusação de pedofilia. UOL Notícias, acesso em 24 de maio de 2011
  34. Página da OAB-SP[ligação inativa]
  35. «WordPress › Arquivo de configuração da instalação». www.mndh.org.br. Consultado em 21 de dezembro de 2022 
  36. «Página Rede Rua» (PDF). Consultado em 12 de agosto de 2009. Arquivado do original (PDF) em 10 de outubro de 2010 
  37. Página do Conselho Latino Americano de Igrejas
  38. «G1 > Edição São Paulo - NOTÍCIAS - Padre Júlio recebe prêmio de direitos humanos». g1.globo.com. Consultado em 21 de dezembro de 2022 
  39. «Oscar LGBT: Padre Júlio Lancelotti vence na categoria de "influencer do ano"». Revista Fórum. 11 de fevereiro de 2021. Consultado em 14 de fevereiro de 2021 
  40. www.gay.blog.br (11 de fevereiro de 2021). «Por voto popular, Padre Júlio Lancellotti vence categoria "Influencer do Ano" no Poc Awards 2020». GAY BLOG BR @gayblogbr. Consultado em 14 de fevereiro de 2021 
  41. Jornal Voz do Bairro[ligação inativa]
  42. Câmara dos Deputados (11 de fevereiro de 2021). «Câmara anuncia vencedores do Prêmio Zilda Arns 2021». Câmara dos Deputados. Consultado em 23 de agosto de 2021 
  43. «Padre Julio Lancellotti vence o Troféu Juca Pato de 2022». m.jb.com.br. Consultado em 26 de setembro de 2022 
  44. «Lula condecora padre Julio Lancellotti com medalha da Ordem da Justiça». UOL. Consultado em 29 de agosto de 2023 
  45. «Padre Júlio recebe medalha da Ordem do Mérito em SP». G1. 24 de setembro de 2023. Consultado em 25 de setembro de 2023 
  46. «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Nº 220, terça-feira, 21 de novembro de 2023». Imprensa Nacional. 21 de novembro de 2023. p. 11. Consultado em 25 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 21 de novembro de 2023 

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