Jacinta Marto

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Lúcia (aos dez anos de idade, no meio) e seus dois primos: Francisco (nove anos) e Jacinta Marto (sete anos) segurando seus rosários

Jacinta Marto (Aljustrel, Fátima, 11 de março de 1910Lisboa, 20 de fevereiro de 1920) foi uma dos três pastorinhos que alegadamente viram Nossa Senhora na Cova da Iria, entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917.

Filha mais nova de Olímpia e Manuel Marto, Jacinta Marto e Francisco eram crianças típicas do Portugal rural da época. Como de inicio não frequentava a escola, trabalhava como pastora em conjunto com seu irmão e a sua prima Lúcia. Mais tarde, logo após as aparições, por recomendação de Nossa Senhora, entrou na escola primária. De acordo com as memórias de Lúcia, Jacinta era uma criança afectiva e muito afável, e sendo mimáda era emocionalmente mais frágil.

Na sequência das aparições, o comportamento dois dois irmãos alterou-se. Jacinta ficou muito marcada por uma visão do Inferno que ocorrera na terceira aparição. Dislumbrada com a triste sorte dos pecaminosos, na sua simplicidade resolve fazer penitência e sacrifício pela conversão dos pecadores, seguindo assim a proposta da Virgem Maria, feita na primeira aparição, a qual pediu moderação nas seguintes aparições.

As três crianças, mas particularmente Jacinta, praticava mortificações e penitências. É possível que prolongados jejuns a tenha enfraquecido a ponto de ter sucumbido à epidemia do vírus influenza que varreu a Europa em 1918 e em consequência da primeira guerra mundial. Jacinta, que sofria de pleurisia e não podia ser anestesiada devido à má condição do seu coração, foi assistida em vários hospitais, acabando por sucumbir em 20 de Fevereiro de 1920, sozinha, num hospital em Lisboa.

Jacinta fora beatificada, com seu irmão, pelo Papa João Paulo II em 13 de Maio de 2000. Jacinta é a cristã mais nova não-mártir a ser beatificada. O seu dia festivo é 20 de Fevereiro.

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