Jacob Ruchti

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Jacob Mauritius Ruchti
Nascimento 1917
Homberg - Suíça
Morte 1974
Alma mater Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
Ocupação Arquiteto, escultor, design, professor universitário

Jacob Mauritius Ruchti (Homberg, 1917-1974) foi um arquiteto, escultor, design e professor universitário, conhecido por seus trabalhos e parcerias com arquitetos de renome do modernismo brasileiro.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Formação acadêmica[editar | editar código-fonte]

Jacob Ruchti formou-se arquiteto pela Universidade Mckenzie em 1940. Influenciou no surgimento do design de interiores no Brasil. Foi um dos fundadores do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB),[3] do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM),[4] e do Instituto de Arte Contemporânea (IAC), a primeira escola de design do Brasil,[5] ao lado de Lina Bo Bardi e Pietro Maria Baldi.[6][7]

Atuou nas primeiras bienais de São Paulo, nas montagens ou como membro do júri Internacional. Também foi professor da FAU/USP, de Composição Decorativa (1954-1961).[8] Desenvolveu conceitos bauhausianos fundidos à ideia do design moderno brasileiro. Ao questionar os valores modernistas, seus projetos foram muito influenciado pela fluência orgânica de Frank Loyd Wright com a contemporaneidade industrial de Richard Neutra e Marcel Breuer.[9][10]

Loja Branco & Preto[editar | editar código-fonte]

Branco & Preto foi uma loja de móveis e itens de decoração influenciados pelo estilo modernista. Foi fundada em 1952 por um grupo de arquitetos formados por Carlos Millan, Chen.Y.S.Hwa, Milguel Forte, Plinio Croce, Roberto Claudio Aflato e também Jacob Mauritius Ruchti.[11] É considerado um dos primeiros estabelecimentos especializados em vender móveis criados por designs no país.[12]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Jacob Ruchti | Arquivo Arq». arquivo.arq.br. Consultado em 28 de abril de 2021 
  2. Cultural, Instituto Itaú. «Jacob Ruchti». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 28 de abril de 2021 
  3. «Instituto dos Arquitetos do Brasil». Arte Fora do Museu. 12 de março de 2021. Consultado em 28 de abril de 2021 
  4. Imbroisi, Margaret (8 de agosto de 2016). «Museu de Arte Moderna – São Paulo». Historia das Artes. Consultado em 28 de abril de 2021 
  5. Cultural, Instituto Itaú. «Instituto de Arte Contemporânea (IAC)». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 28 de abril de 2021 
  6. Cultural, Instituto Itaú. «Lina Bo Bardi». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 28 de abril de 2021 
  7. Cultural, Instituto Itaú. «Pietro Maria Bardi». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 28 de abril de 2021 
  8. Ruchti, Valeria (16 de maio de 2011). «Jacob Ruchti, a modernidade e a arquitetura paulista (1940-1970)». Consultado em 28 de abril de 2021 
  9. Ruchti, Valeria (2011). «Jacob Ruchti, a modernidade e a arquitetura paulista (1940-1970)». bdtd.ibict.br. Consultado em 28 de abril de 2021 
  10. «arquitextos 159.00: Richard Neutra e o Brasil | vitruvius». vitruvius.com.br. Consultado em 28 de abril de 2021 
  11. Rosatti, Camila Gui (2016). Casas burguesas e arquitetos modernos: condições sociais de produção da arquitetura paulista (PDF). São Paulo: USP. pp. 74–96 
  12. «Etel Design - Branco & Preto». Etel Design (em portuguese). Consultado em 28 de abril de 2021