Jacques-Marie-Adrien-Césaire Mathieu
| Jacques-Marie-Adrien-Césaire Mathieu | |
|---|---|
| Cardeal da Santa Igreja Romana | |
| Arcebispo de Besançon | |
 | |
| Atividade eclesiástica | |
| Diocese | Arquidiocese de Besançon |
| Nomeação | 30 de junho de 1834 |
| Predecessor | Guillaume-Valentin Dubourg, P.S.S. |
| Sucessor | Justin Paulinier |
| Mandato | 1834 - 1875 |
| Ordenação e nomeação | |
| Ordenação presbiteral | 1 de junho de 1822 |
| Nomeação episcopal | 17 de dezembro de 1832 |
| Ordenação episcopal | 20 de fevereiro de 1833 por Hyacinthe-Louis de Quélen |
| Nomeado arcebispo | 30 de junho de 1834 |
| Cardinalato | |
| Criação | 30 de setembro de 1850 por Papa Pio IX |
| Ordem | Cardeal-presbítero |
| Título | São Silvestre em Capite |
| Brasão |  |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | Paris 20 de janeiro de 1796 |
| Morte | Besançon 9 de julho de 1875 (79 anos) |
| Nacionalidade | francês |
| dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Jacques-Marie-Adrien-Césaire Mathieu (Paris, 20 de janeiro de 1796 - Besançon, 9 de julho de 1875) foi um cardeal do século XIX.
Nascimento[editar | editar código-fonte]
Nasceu em Paris em 20 de janeiro de 1796. Filho de Antoine Mathieu (1760-1828), nascido em Marselha, mas de uma família de comerciantes estabelecidos em Gênova e Livorno, que se estabeleceu em Lyon, e Etiennette Hugonne Montalan (1757-1835), de uma família de comerciantes de seda em Lyon , em que o marido foi trabalhar. Seus pais se estabeleceram em Paris em 1789, onde seu pai trabalhava como agente de negócios.[1]
Início da vida[editar | editar código-fonte]
Advogado desde abril de 1817, trabalhou como empregado de um solicitador e administrou as propriedades da família Montmorency nas Landes até entrar no seminário.[1]
Educação[editar | editar código-fonte]
Estudou no Seminário Saint-Sulpice, Paris, a partir de 1819.[1]
Sacerdócio[editar | editar código-fonte]
Ordenado em 1º de junho de 1822. Depois de ordenado, foi cônego honorário de Notre Dame de Paris em 1822. Foi imediatamente nomeado secretário de Charles-Louis Salmon de Chatellier, bispo de Evreux. Nomeado superior do Seminário de Evreux com o título de vigário geral. Cônego titular de Paris, agosto de 1828. Diretor da Congregação, março de 1828, e dirigiu a Sociedade de Bons Estudos, a ela vinculada. Foi pároco da Madeleine, em abril de 1831, que nessa altura ainda não tinha construído a igreja, e foi alojado na igreja da Assunção, depois de ter sido nomeado vigário geral (honorário) de Paris e promotor do Gabinete Jurídico da Arquidiocese de Paris em 1829.[1]
Episcopado[editar | editar código-fonte]
Eleito bispo de Langres, em 17 de dezembro de 1832. Sagrado, em 10 de fevereiro de 1833, na Igreja Carmelita, rue de Vaugirard. Paris, por Hyacinthe-Louis de Quélen, arcebispo de Paris, auxiliado por Marie-Joseph de Prilly, bispo de Châlos, e por Romain Gallard, bispo de Meaux. Promovido à sé metropolitana de Besançon, em 30 de setembro de 1834. Assistente do Trono Pontifício, em 14 de fevereiro de 1843.[1]
Cardinalado[editar | editar código-fonte]
Criado cardeal sacerdote no consistório de 30 de setembro de 1850; recebeu gorro vermelho e título de S. Silvestro in Capite, 18 de março de 1852. Participou do Concílio Vaticano I, 1869-1870; opôs-se à definição dogmática de infalibilidade papal, mas assim que foi aprovada pelo concílio, apoiou-a sem reservas.[1]
Morte[editar | editar código-fonte]
Morreu em Besançon em 9 de julho de 1875. Exposto e enterrado na catedral metropolitana de Besançon.[1]