Jasão e os Argonautas

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Jason and the Argonauts
Jasão e os Argonautas
Cartaz para divulgação do filme na Itália
No Brasil Jasão e os Argonautas
Jasão e o Veio de Ouro
Jasão e o Velo de Ouro
Em Portugal Os Argonautas
Jasão e os Argonautas
 Reino Unido
 Estados Unidos
1963 •  cor •  104 min 
Género filme de fantasia
filme de aventura
Direção Don Chaffey
Elenco Todd Armstrong
Nancy Kovack
Niall MacGinnis
Honor Blackman
Idioma língua inglesa

Jason and the Argonauts (prt: Os Argonautas[1] ou Jasão e os Argonautas[2]; bra: Jasão e os Argonautas[3] ou Jasão e o Veio de Ouro[4] ou Jasão e o Velo de Ouro[5]) é um filme britano-estadunidense de 1963, dos gêneros fantasia e aventura, dirigido por Don Chaffey, com roteiro baseado no mito de Jasão e o Velo de Ouro, da Mitologia grega, de 1963. A direção teve a colaboração de Ray Harryhausen para as animações em stop-motion. A trilha sonora é de Bernard Herrmann.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Pélias usurpa o trono da Tessália matando o rei Esão. Uma profecia, no entanto, dizia para que Pélias tivesse cuidado com um dos filhos de Esão, que apareceria usando uma sandália só e o destronaria. Para evitar a profecia, Pélias mata uma das filhas de Esão, não antes dela pedir a intercessão da deusa Hera, esposa de Zeus. A partir dai, Pélias faz de Hera sua maior inimiga.

Anos depois, Jasão, filho de Esão, salva a vida de Pélias em um encontro casual e perde a sandália na ação. Jasão não reconhece o assassino de seu pai mas este, sim. No entanto, Pélias está impedido de matar Jasão, já que a profecia diz que, se fizer isso, ele mesmo morrerá. Conversando com Jasão, descobre que este está pensando em partir numa jornada perigosa em busca do Velo de Ouro, na verdade a pele de um carneiro divino ao qual se atribuia poderes mágicos de cura. Pélias o encoraja. Jasão percorre então toda a Grécia, reunindo heróis que o acompanhem na aventura, entre eles o semideus Hércules e Acasto, filho de Pélias, mandado pelo pai para sabotar a viagem. Encomenda ainda ao construtor Argos um navio para transportar a ele e aos companheiros em sua jornada. Jasão dá ao barco o nome de Argo, em homenagem ao construtor; seus tripulantes passam então a ser conhecidos como "os argonautas".

Um pouco antes do embarque, Jasão é levado ao Monte Olimpo por Hermes para conversar com Zeus e Hera. Esta promete ajudar Jasão mas Zeus restringe essa ajuda (Jasão, como todos os mortais, é reconhecidamente uma peça no jogo que os deuses jogam entre si. Este é um retrato acurado da teologia grega, raramente encontrada atualmente). Assim, Jasão fica restrito a invocar o auxílio da deusa apenas cinco vezes e fica sabendo por ela que o Velo de Ouro realmente existe e que se encontra na Cólquida, reino estabelecido do outro lado do mundo.

Os argonautas enfrentam muitos perigos durante a viagem. Calmarias fazem Jasão pedir a ajuda de Hera pela primeira vez; ela os guia para a ilha de Bronze, antiga oficina do deus Hefesto, onde os argonautas se confrontam com a gigantesca estátua de bronze de Talos. Procuram a seguir pelo adivinho cego Fineu para que ele lhes indique o caminho correto para a Cólquida e livram-no do ataque diário de duas Harpias, que roubam-lhe as refeições por ordem de Zeus, para puni-lo pelo mau uso de seu poder. Fineu então lhes indica o caminho, passando pelas Simplégadas (o estreito do Bósforo), onde o desmoronamento de rochas ameaça matá-los. Fineu ainda lhes dá um amuleto, que, ao ser jogado ao mar, invoca um Tritão que, segurando os lados do estreito, auxilia-os na passagem.

Depois de todas essas peripécias, os argonautas chegam à Cólquida e, com a ajuda da princesa Medeia, conseguem, por fim, matar o dragão que vigia o Velo, apoderar-se dele e fugir da fúria de Eetes, rei da Cólquida, que faz brotar dos dentes semeados do dragão morto um exército de esqueletos que ataca os heróis.

Elenco[editar | editar código-fonte]


Referências

  1. «Os Argonautas». no CineCartaz (Portugal) 
  2. Jasão e os Argonautas no SapoMag (Portugal)
  3. Jasão e os Argonautas no CinePlayers (Brasil)
  4. EWALD FILHO, Rubens (1975). Os filmes de hoje na TV. São Paulo (Brasil): Global Editora. p. 107 
  5. Ely Azeredo (27 de janeiro de 1964). «Vitrine da semana: outras estreias». 2.º caderno. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro. p. 4. Consultado em 13 de agosto de 2019 
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