Jean-Yves Béziau

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jean-Yves Beziau
Nascimento 15 de janeiro de 1965 (58 anos)
Orléans, França
Nacionalidade França Francês e Suíça Suíço
Alma mater Université de Paris
Universidade de São Paulo
Orientador(es)(as) Daniel Andler
Newton da Costa
Instituições Universidade do Brasil
Campo(s) Matemática, Lógica e Filosofia
Tese 1995: Recherches sur la Logique Universelle
1996: On Logical Truth

Jean-Yves Beziau (Orléans, França, 15 de janeiro de 1965) é um pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e professor da Universidade do Brasil. Béziau possui dupla-nacionalidade, francesa e suíça. É fluente em inglês e português, assim como em sua língua nativa, o francês, e tem publicado trabalhos nos três idiomas.

Foi orientando e é frequente colaborador de Newton da Costa. Realiza pesquisas em lógica, especialmente lógica paraconsistente e lógica universal. É Doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo,[1] e também Doutor em lógica e fundamentos de Ciência da Computação pela Universidade de Paris.[2]

Desde 2005, Béziau vem organizando congressos mundiais e escolas sobre a lógica universal. Esses eventos reúnem centenas de pesquisadores e estudantes no campo e oferecem cursos e palestras sobre pesquisas em uma ampla quantidade de assuntos.

É editor-chefe e fundador das revistas Logica Universalis [3] e South American Journal of Logic [4] e das séries de livros Studies in Universal Logic, Cadernos de Lógica e Filosofia e Logic PhDs. [5] [6] [7] Também é editor da sessão de lógica da Internet Encyclopedia of Philosophy". [8]

É o atual presidente da Academia Brasileira de Filosofia .[9]

Comentários sobre homossexualidade e correção política[editar | editar código-fonte]

Em 2014, a revista acadêmica Synthese publicou um artigo no qual Béziau vincula o "pluralismo lógico" à homossexualidade e reclama do "absurdo e da hipocrisia" do "politicamente correto":

Ser pluralista é um modo de ser politicamente correto. A expressão politicamente correto floresceu progressivamente nos últimos 30 anos. Agora ela está sendo usada para caracterizar o que é correto ou não no mesmo sentido em que o moralmente correto era usado antes. O moralismo agora parece bastante antiquado, mas o politicamente correto é apenas uma nova pele para a antiga cerimônia. O que é correto ou não mudou, mas o clima de correção é o mesmo: o politicamente correto compartilha com o moralismo antiquado o mesmo aspecto normativo cego. É preciso pensar ou se comportar de uma maneira sem realmente entender o porquê e, se alguém desobedecer, será considerado excêntrico e/ou uma mulher perigosa. E o politicamente correto, assim como o antigo moralismo, é repleto de absurdos e hipocrisia: por exemplo, não é politicamente correto comer cachorros; ao mesmo tempo, é politicamente correto comer vacas; embora seja politicamente correto reconhecer a pluralidade de religiões, o fato de que para os hindus comer vacas não é bom. (p.1948)[10]

Algumas publicações[editar | editar código-fonte]

References[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]