Jihan al-Mosli

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Jihan al-Mosli (em árabe: جهان الموصلي), 1908-1996, foi uma educadora e política síria. Em 1960 ela e Widad Haroun foram nomeadas para a Assembleia Nacional da República Árabe Unida, tornando-se nas primeiras mulheres sírias a entrar no parlamento.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Al-Mosli nasceu em Damasco em 1908, filha de Salih Mosli e Fátima al-Sidawi.[2] A sua mãe morreu quando ela tinha três anos, evento após o qual ela foi criada pelo seu pai.[2] Tendo demonstrado que podia memorizar passagens do Alcorão, ela foi enviada para a escola primária local para meninas. Mais tarde, ela frequentou a faculdade de formação de professores e obteve um bacharelato em 1927, após o qual estudou numa faculdade superior.[2] Posteriormente, trabalhou como professora e tornou-se directora de uma escola secundária para meninas.[3]

Ela parou de usar véu na década de 1940,[2] e tornou-se uma activista pelos direitos das mulheres, exigindo o direito de votar e se candidatar.[3] Depois de a União das Mulheres Árabes se ter mudado para Damasco, ela tornou-se membro do seu escritório executivo.[2] Envolvida na política desde a década de 1920, quando se juntou a uma manifestação de apoio ao Bloco Nacional antes das eleições de 1928,[2] em julho de 1960 al-Mosli foi nomeada para a Assembleia Nacional da República Árabe Unida ao lado de Haroun.[3] Eles deixaram a Assembleia quando a Síria se separou da República Árabe Unida em setembro do ano seguinte.[3]

Ela nunca se casou,[2] e morreu em 1996.[3]

Referências