João Carriço

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João Gonçalves Carriço (Juiz de Fora, 18861959) foi um dos pioneiros do cinema brasileiro.[1]

Inaugurou na cidade de Juiz de Fora, em 1927, o Cine Teatro Popular, dotado de 500 lugares, cujo objetivo era promover diversão a preços populares.

Fundou em 1934 a Carriço Film, passando a produzir cinejornais e documentários, as quais retratavam a vida social e política da cidade: as visitas do presidente Getúlio Vargas a Juiz de Fora, comícios políticos, festas populares e religiosas, eventos esportivos, além das primeiras experiências de transmissão de televisão em Juiz de Fora.[2]

A Carriço Film encerrou suas atividades em 1959, quando da morte de João Carriço. O último cinejornal por ela produzido foi sobre o enterro do próprio João Carriço, com imagens feitas por seu filho Manuel Carriço. O Cine Teatro Popular continuou em funcionamento até 1966.[3] Seu acervo encontra-se na Cinemateca Brasileira em São Paulo.

Referências

  1. Sirimarco, Martha (2007). «Cinejornalismo: ciclo da Carriço Film». Recine : revista do Festival Internacional de Cinema de Arquivo. 4 (4): 92-95 
  2. Prefeitura de Juiz de Fora. «Livro sobre João Carriço retrata a trajetória de um dos pioneiros do cinema em Minas Gerais». Consultado em 29 de dezembro de 2011 
  3. JF em Pauta. «João Carriço: "O Amigo do Povo"». Consultado em 29 de dezembro de 2011 
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