João Nogueira de Rezende

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Nogueira de Rezende

Nogueira de Rezende
Ministro do Tribunal de Contas da União
Período 1981-1985
Antecessor(a) Mauro Renault Leite
Sucessor(a) Thales Ramalho
Presidente do Tribunal de Contas da União
Período 1984-1985
Antecessor(a) Mário Pacini
Sucessor(a) Fernando Gonçalves
Deputado federal por Minas Gerais
Período 1951[nota 1]
1955-1981
Dados pessoais
Nascimento 13 de dezembro de 1915
Conselheiro Lafaiete, MG
Morte 7 de fevereiro de 2015 (99 anos)
Brasília, DF
Alma mater Universidade Federal de Minas Gerais
Partido PR (1950–1965)
ARENA (1966–1979)
PDS (1980–1985)
Profissão advogado, professor

João Nogueira de Rezende, mais conhecido como Nogueira de Rezende, (Conselheiro Lafaiete,[nota 2] 13 de dezembro de 1915Brasília, 7 de fevereiro de 2015) foi um advogado, professor e político brasileiro, outrora deputado federal por Minas Gerais e ministro do Tribunal de Contas da União.[1][2][3][4]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de Telésforo Cândido de Rezende e Duartina Nogueira de Resende. Durante sua vida universitária, esteve entre os fundadores do Centro Acadêmico Afonso Pena, presidindo-o durante três anos. Advogado formado pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1936, retornou à sua cidade natal onde foi advogado, e diretor do Jornal de Lafaiete e da Rádio Carijós, além de professor na Faculdade Superior de Comércio e no Ginásio Monsenhor Horta em Pedro Leopoldo. Estreou na política como suplente de deputado federal via PR em 1950, exercendo o mandato sob convocação, embora tenha renunciado ao posto a convite do governador Juscelino Kubitschek, que o nomeou diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais.[1][3][nota 1]

Eleito deputado federal em 1954, licenciou-se no ano seguinte para assumir a Secretaria do Interior no governo de Clóvis Salgado da Gama. Renovou o mandato em 1958 e 1962, migrando à ARENA quando o bipartidarismo foi imposto pelo Regime Militar de 1964 através do Ato Institucional Número Dois,[5] reelegendo-se em 1966, 1970, 1974 e 1978.[1][3][2] Quando restauraram o pluripartidarismo, migrou para o PDS em 1980, renunciando ao mandato parlamentar para assumir uma cadeira no Tribunal de Contas da União no ano seguinte em substituição a Mauro Renault Leite,[nota 3] presidindo a corte entre 1984 e 1985, quando aposentou-se.[6][3][4]

Notas

  1. a b Sua convocação para exercer o mandato parlamentar aconteceu entre 16 de março e 25 de setembro de 1951, após a nomeação do deputado Tristão da Cunha como secretário de Agricultura, assim como a nomeação do primeiro suplente, Esteves Rodrigues, como secretário de Viação e Obras Públicas.
  2. Existem fontes que apontam o nascimento de Nogueira de Rezende em Itaverava, na época um distrito de Conselheiro Lafaiete chamado Queluz.
  3. A investidura de Nogueira de Rezende no Tribunal de Contas da União resultou na efetivação de José Carlos Fagundes como deputado federal.

Referências

  1. a b c BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Nogueira de Rezende no CPDOC». Consultado em 26 de setembro de 2022 
  2. a b BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 26 de setembro de 2022 
  3. a b c d BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Nogueira de Rezende». Consultado em 26 de setembro de 2022 
  4. a b BRASIL. Tribunal de Contas da União. «Biografia do ministro Nogueira de Rezende». Consultado em 26 de setembro de 2022 
  5. BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 26 de setembro de 2022 
  6. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.767 de 20/12/1979». Consultado em 26 de setembro de 2022