João de Deus de Castro Lobo

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João de Deus de Castro Lobo
Nome completo Padre João de Deus de Castro Lobo
Pseudônimo(s) Castro Lobo
Nascimento 08 de março de 1794
Vila Rica
Morte 26 de janeiro de 1832 (37 anos)
Mariana
Residência Rua dos Paulistas da Freguesia de Antônio Dias de Vila Rica, Rua Velha do Rosário de Mariana
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Quitéria da Costa e Silva
Pai: Gabriel do Castro Lobo (1763-1853)
Ocupação sacerdote, compositor, organista, mestre de capela
Principais trabalhos Missa e Credo a oito vozes, Missa em Ré Maior, Credo em Fá Maior, Seis Responsórios Fúnebres, Matinas do Natal, Matinas de São Vicente, Matinas da Conceição, Abertura em Ré maior
Religião Católica

João de Deus de Castro Lobo (Vila Rica, 8 de março de 1794 - Mariana, 26 de janeiro de 1832) foi um compositor brasileiro ativo no início do século XIX e hoje reconhecido como o principal autor mineiro de música sacra na primeira metade do século XIX. Era filho de Gabriel de Castro Lobo, também músico, e Quitéria da Costa e Silva.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Assinatura de João de Deus de Castro Lobo em 1820, aos 26 anos de idade.

Filho dos afrodescendentes Gabriel de Castro Lobo (1763-1853) e Quitéria da Costa e Silva, nasceu muito provavelmente em 8 de março de 1794 (dia de São João de Deus)[2] e foi batizado em 16 de março. Seu tio José de Castro Lobo (?-1782) e seu pai eram músicos. Seus irmãos Gabriel de Castro Lobo Filho (1798-1858) e Carlos de Castro Lobo (1803-1849) também seguiram carreira musical e o segundo transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde teve atuação de destaque. A família residia na Freguesia de Antônio Dias de Vila Rica, na Rua dos Paulistas.[3][1]

Entre 1811 e 1818 foi regente dos músicos da Casa da Ópera de Vila Rica. Em 1812 assinou, com Gabriel de Castro Lobo, Gabriel de Castro Lobo Filho e outros colegas de profissão (aos 17 anos de idade) o pedido para a criação da Confraria de Santa Cecília de Vila Rica. Em 1814 atuou como músico da tropa de linha de Vila Rica e, em 1815, recebeu assento na recém-criada Confraria de Santa Cecília de Vila Rica. Entre 1818 e 1823 recebeu pagamentos da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo de Vila Rica, juntamente com João Nunes Maurício Lisboa, “pelos ajustes dos partidos da música” e pelo “órgão”, frequentando, em 1819, classes de Gramática Latina em Vila Rica, na classe do Padre Silvério. Em 31 de janeiro de 1820 deu início ao seu processo De genere et moribus, destinado ao ingresso na Igreja Católica, frequentando, no mesmo ano, classes de gramática latina em Congonhas do Sabará (atual Nova Lima) e sendo ordenado subdiácono em dezembro.[3][1]

Em 1821 matriculou-se no Seminário da Boa Morte de Mariana, reaberto nesse ano (encontrava-se fechado desde 1811). No mesmo ano (em 21 de junho) foi finalizado o seu processo De genere et moribus, com aprovação no exame de canto eclesiástico para as ordens de diácono e presbítero, tendo sido ordenado diácono em junho e presbítero em maio. Em 1824 e 1825 recebeu para “acolitar” na Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo de Vila Rica e desligou-se da atuação musical nessa Ordem Terceira, na qual havia atuado entre 1818-1823.[3][1]

Em 7 de outubro de 1825 recebeu provisão do Bispo de Mariana (Dom Frei José da Santíssima Trindade) para ocupação do cargo de mestre de capela da Catedral de Mariana, sucedendo José Felipe Correa Lisboa (sendo essa a única provisão conhecida que recebeu para o referido cargo). Nos anos de 1826 a 1831 assumiu também a direção das atividades musicais da Ordem Terceira de São Francisco de Mariana e das festas da Câmara de Mariana, de forma concomitante com o exercício do cargo de mestre de capela da Catedral de Mariana.

Vila Rica em 1820, quando João de Deus de Castro Lobo ainda residia na Rua dos Paulistas. Óleo sobre tela de Arnaud Julien Pallière (1774-1862). Museu da Inconfidência, Ouro Preto (MG).

Castro Lobo foi alvo de duas cartas de protesto no jornal Estrela Marianense, cerca de seis meses antes do seu falecimento, que ocorreu em 26 de janeiro de 1832, da moléstia “ética” (sífilis provavelmente seguida de tuberculose),[4] tendo sido sepultado na Capela da Ordem Terceira de São Francisco de Mariana, em túmulo que ainda indica o seu nome. Foi sucedido na Catedral de Mariana em 27 de janeiro de 1832, por José Felipe Correa Lisboa no cargo de mestre de capela, e por Lucindo Pereira dos Passos (c.1782-?) no cargo de organista, ambos nomeados no dia seguinte ao falecimento de João de Deus. Em 3 de fevereiro de 1832, Lucindo Pereira dos Passos pedia "que se cuidasse em providenciar a respeito do órgão desta Sé, a fim de que se evitasse o contágio da moléstia ética, de que tinha acabado de viver seu último proprietário o padre João de Deus Castro".[4][1]

Produção musical[editar | editar código-fonte]

Mariana em 1817-1818, por Thomas Ender, cidade na qual João de Deus de Castro Lobo começou a se estabelecer em 1821.

Sua produção musical é conhecida quase exclusivamente por cópias de tradição, elaboradas da década de 1820 à década de 1990 (uma vez que seus autógrafos foram aparentemente todos perdidos)[5][4] e inclui Missas, Matinas (anuais, santorais e fúnebres), Novenas e unidades funcionais avulsas para diversas cerimônias litúrgicas e paralitúrgicas. Destacam-se a Missa a 8 vozes em Ré Maior (PR.1.1), a Missa a 4 vozes em Ré Maior (PR.1.2), o Credo em Fá Maior (PR.1.3), as Matinas de Natal (PR.3.1) e sua contrafação Matinas de Nossa Senhora da Conceição (PR.3.3), as Matinas do Espírito Santo (PR.3.2), as Matinas de São Vicente (PR.3.6), as Matinas Fúnebres ou Seis Responsórios Fúnebres (PR.4.1), o Te Deum laudamus (PS.5.1.01), todas sacras e para solistas, coro e orquestra, além de uma Abertura em Ré Maior para orquestra (PR.10.1).[1]

Mariana em 30 de julho 1824, por Johann Moritz Rugendas, quando João de Deus de Castro Lobo já estava residindo na cidade. Imagem tomada da estrada para o Seminário.

Suas composições foram transmitidas de forma orgânica em localidades do Estado de Minas Gerais (principalmente nas cidades de Mariana, Ouro Preto e São João del-Rei), mas com alguma circulação também nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, da década de 1820 até o início do século XX, entrando em lento declínio a partir da promulgação do Motu proprio Inter pastoralis officii sollicitudines, de Pio X (1903), que determinou a reforma da música sacra.[6][1] Em 1975 e 1976, já na fase de revivalismo da música antiga, ocorreu a primeira edição de composições de João de Deus de Castro Lobo pela Funarte, na série “Música Sacra Mineira - século XVIII e século XIX" (posteriormente conhecida como Coleção Música Sacra Mineira) e em 22 de abril de 1979 foi realizado o primeiro concerto público externo às igrejas com uma de suas obras, a Missa a 8 vozes em Ré Maior (PR.1.1), na Sala Cecília Meireles (Rio de Janeiro). Somente em 1985 ocorreu a primeira gravação de uma composição de João de Deus de Castro Lobo (a mesma Missa a 8 vozes em Ré Maior - PR.1.1). Suas obras conhecidas vêm sendo progressivamente publicadas e gravadas e foram catalogadas em 2022.[1]

Catálogo de obras[editar | editar código-fonte]

Seminario da Boa Morte de Mariana, onde Castro Lobo estudou em 1821-1822, por Hermann Burmeister (1853).

O Catálogo crítico e temático das possíveis composições remanescentes de João de Deus de Castro Lobo (2022),[1] por Paulo Castagna, não teve como relacionar as obras seguramente compostas por Castro Lobo devido à escassez de documentos probatórios, estabelecendo a existência de obras com diferentes níveis de possibilidade de autoria desse autor, a saber: 26 obras de autoria provável (PR), 5 obras de autoria possível (PS), 7 obras de autoria duvidosa (DV), 14 obras de autoria improvável (IM), duas obras resultantes de contrafação post-mortem (CP) e uma obra resultante de permutação post-mortem (PP), conforme o quadro abaixo. Além disso, a numeração das obras levou em consideração que parte delas corresponde a unidades cerimoniais (dois dígitos após a sigla de nível de autoria), como Missas, Matinas e Novenas, e parte a unidades funcionais (três dígitos após a sigla de nível de autoria), como antífonas, motetos, graduais, ofertórios, hinos e outros, considerando-se que várias delas estão relacionadas pelos processos de permutação (o compartilhamento, entre duas ou mais obras, das mesmas unidades funcionais), contrafação (mesma música, mas com texto diferente) e adaptação.[1]

Nível de autoria e número Incipit latino Função
PR.1.1 Kyrie, eleison Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus, Benedictus e Agnus Dei do Ordinário da Missa Festiva; Missa I e Credo I a 8 vozes em Ré Maior; Missa a dois coros
PR.1.2 Kyrie, eleison Kyrie e Gloria do Ordinário da Missa Festiva; Missa II a 4 vozes em Ré Maior
PR.1.3 [Credo in unum Deum] Patrem omnipotentem Credo, Sanctus, Benedictus e Agnus Dei do Ordinário da Missa Festiva; Credo II a 4 vozes em Fá Maior
PR.2.2.01 Beata es, Virgo Maria, quæ omnium Ofertório da Missa das Festas de Nossa Senhora
PR.2.3.01 [Os justi meditabitur sapientiam...] Franciscus pauper Gradual da Missa de São Francisco de Assis
PR.3.1 Christus natus est Invitatório, Hino e Responsórios I a VIII das Matinas do Natal]
PR.3.2 Alleluia Spiritus Domini Invitatório, Hino, Responsórios I e II das Matinas do Espírito Santo (Pentecostes)]
PR.3.3 Conceptionem Virginis Mariæ Invitatório, Hino e Responsórios I a VIII das Matinas de Nossa Senhora da Conceição I
PR.3.6 Evangelizantem pauperibus Invitatório e Responsórios I a VIII das Matinas de São Vicente de Paulo
PR.3.8.05 [Veni creator Spiritus] Qui diceris Paraclitus I Hino (alternado) da Terça (e das Vésperas) do Pentecostes
PR.4.1 Credo quod Redemptor Responsórios I a VI das Matinas de Defuntos; Seis Responsórios Fúnebres
PR.5.4.01 Ecce Sacerdos Magnus Antífona para a Procissão de Entrada da Missa Solene Pontifical, ou Gradual da Missa dos Santos Confessores Pontífices ou Capítulo das Vésperas do Comum dos Santos Confessores Pontífices
PR.6.3.01 Plorans ploravit Antífona ou Moteto I de Nossa Senhora das Dores,para o Setenário das Dores de Nossa Senhora
PR.6.3.02 Doleo super Te Responsório, Antífona ou Moteto II de Nossa Senhora das Dores, para o Setenário das Dores de Nossa Senhora
PR.6.3.04 Vidit suum dulcem natum Antífona ou Moteto IV de Nossa Senhora das Dores, para o Setenário das Dores de Nossa Senhora
PR.6.3.06 Dolorosa et lacrimabilis es Antífona ou Moteto VI de Nossa Senhora das Dores, para o Setenário das Dores de Nossa Senhora
PR.7.3 [Deus, in adjutorium...] Domine, ad adjuvandum Novena de São Francisco de Assis
PR.7.4.01-02 [Deus, in adjutorium...] Domine, ad adjuvandum I e Veni, Sancte Spiritus I Invocação I e Antífona de Invocação I do Espírito Santo, para Novenas, e das Novenas de Nossa Senhora da Conceição e de São Francisco de Assis
PR.7.4.03-04 [Deus, in adjutorium...] Domine, ad adjuvandum II e Veni, Sancte Spiritus II Invocação II e Antífona de Invocação II do Espírito Santo, para Novenas
PR.7.4.07 [Ave maris stella] sumens illud Hino (alternado) das Vésperas e da Novena de Nossa Senhora da Conceição
PR.7.4.10 Tota pulchra es, Maria Antífona da Novena de Nossa Senhora da Conceição
PR.7.4.14 Salve, Sancte Pater I Antífona da Novena de São Francisco de Assis
PR.7.4.15 Dignare me Antífona V da Novena de São Francisco de Assis
PR.7.4.16 Kyrie, eleison Ladainha de Nossa Senhora I em Mi bemol Maior
PR.7.4.17 Kyrie, eleison Ladainha de Nossa Senhora II em Sol Maior; “Ladainha de Ouro Preto”
PR.10.1 Abertura ou Sinfonia Orquestral, em Ré Maior
PS.5.1.01 Te Deum laudamus Hino de Ação de Graças; Te Deum alternado, em Dó Maior
PS.5.3.01 Ave Regina Cælorum Antífona de Nossa Senhora, das Completas da Purificação até Quinta-feira Santa
PS.5.3.02 Salve Regina Antífona de Nossa Senhora, das Completas do Domingo da Trindade até a véspera do primeiro domingo do Advento
PS.6.3.03 Cui comparabo Te Antífona ou Moteto III de Nossa Senhora das Dores, para o Setenário das Dores de Nossa Senhora
PS.6.3.07 Stabat mater Versículos 1-4 e 9-10 do Hino das Vésperas das Sete Dores de Nossa Senhora, para o Setenário das Dores de Nossa Senhora
DV.3.7 Cantantibus organis Responsórios I a VIII das Matinas de Santa Cecília
DV.6.3.05 Dolores gloriosæ Antífona ou Moteto V de Nossa Senhora das Dores, para o Setenário das Dores de Nossa Senhora
DV.7.2 In Honorem Novena de Nossa Senhora do Carmo
DV.7.4.08 [Iste confessor Domini] II Hino da Novena de São Francisco de Paula
DV.7.4.09 Si quæris miracula Responsório da Novena de São Francisco de Paula
DV.7.4.11 O lingua benedicta Antífona da Novena de Santo Antônio de Pádua
DV.8.1.01 Veni creator Spiritus II Hino ao Pregador
IM.2.1.01 Christus factus est... autem crucis Gradual da Missa de Quinta-feira Santa ou Antífona final das Laudes de Sexta-feira Santa
IM.3.8.01-02 Deus meus, eripe me; In Monte Oliveti Antífona III e Responsório I das Matinas de Quinta-feira Santa
IM.3.8.03-04 Ex Tractatu Sancti Augustini... Accedet homo; De Epistola Beati Pauli... Christus assistens Pontifex Lições IV e VII das Matinas do Sábado Santo
IM.3.8.06 Magnificat Cântico de Nossa Senhora para Vésperas; Magnificat (alternado) em Lá Maior
IM.3.8.07 Ornatam monilibus... Et videntes Responsório VI das Matinas Comuns de Nossa Senhora do Tempo Pascal e de Nossa Senhora do Carmo
IM.4.2 Subvenite sancte Dei Funeral e Encomendação Litúrgica de Adultos
IM.5.2.01 Ego sum panis vivus Funções litúrgicas diversas
IM.5.2.02 O sacrum convivium Antífona do Santíssimo Sacramento
IM.5.2.03 Tantum ergo Estrofes 5-6 do Hino Pange lingua para Exposição do Santíssimo Sacramento
IM.6.1 Tristis est anima mea; Domine Jesu I; Bajulans I; Filiæ Jerusalem I; Bajulans II Motetos para a Procissão dos Passos da Quaresma I
IM.6.2 Bajulans III; Domine Jesu II; Exeamus; O vos omnes; Jesus clamans; Filiæ Jerusalem II; Pater mi; Miserere Motetos para a Procissão dos Passos da Quaresma II e Versículos do Salmo 50, para as cerimônias paralitúrgicas da Quaresma
IM.7.4.05-06 [Deus, in adjutorium...] Domine, ad adjuvandum III e Veni, Sancte Spiritus III Invocação III e Antífona de Invocação III do Espírito Santo, para Novenas
IM.7.4.12 Anna parens I Antífona da Novena de Santa Ana
IM.7.4.13 Anna parens II Antífona da Novena de Santa Ana
CP.3.4 Immaculatam conceptionem Virginis Mariæ Invitatório e Responsórios I a VIII das Matinas de Nossa Senhora da Imaculada Conceição II
CP.3.5 Immaculatam conceptionem Virginis Mariæ Invitatório e Responsórios I a VIII das Matinas de Nossa Senhora da Imaculada Conceição III
PP.7.1 [Deus, in adjutorium...] Domine, ad adjuvandum Novena de Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Referências

  1. a b c d e f g h i j CASTAGNA, Paulo (2022). Catálogo Crítico e Temático das Possíveis Composições Remanescentes de João de Deus de Castro Lobo (1794-1832). [S.l.]: Tese (livre-docência) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Artes, 2022. 3 v. 
  2. CASTAGNA, Paulo. Santo do dia: um recurso antroponímico para a formulação de hipóteses referentes à data de nascimento de músicos em comunidades católicas. XXX CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA, Manaus, 7-11 dez. 2020. Anais… Manaus: Universidade Federal de Manaus e Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, 2020. p.1-14. ISSN: 1983-5981.
  3. a b c Leoni, Aldo Luiz (2007). «Os que vivem da arte da musica : Vila Rica, seculo XVIII». Consultado em 19 de março de 2023 
  4. a b c CASTAGNA, Paulo (jun. 2012). «Produção musical e atuação profissional de João de Deus de Castro Lobo (1794-1832): do desaparecimento de seus autógrafos à transmissão de sua música pelas redes sociais». Opus. Opus: Revista Eletrônica da ANPPOM, v.18, n.1, , p.9-40,. Consultado em 9 de julho de 2015 
  5. CASTAGNA, Paulo. Possíveis razões para o descarte parcial do arquivo musical da Catedral de Mariana no século XIX. II ENCONTRO DE MUSICOLOGIA HISTÓRICA DO CAMPO DAS VERTENTES: ARQUIVOS, TÉCNICAS E FERRAMENTAS DO ESTUDO DOCUMENTAL, São João del-Rei, 29 nov. – 1º dez. 2018. Anais… São João del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei, 2019. p. 381-416. ISSN 2595-5195.
  6. PIMENTA, Olympio (maio de 1911). «Recordação do passado 1794 a 1832: o Maestro Padre João de Deus; Pesquisa e estabelecimento do texto de Paulo Castagna». Boletim Ecclesiastico, Mariana, ano 10, n.5, p.110-113,. Consultado em 9 de julho de 2015 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]