Joel Branco

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Joel Branco
Nome completo Joel Fernandes Branco
Nascimento 14 de janeiro de 1945 (79 anos)
Lisboa
Nacionalidade português
Ocupação Ator, cantor, dançarino
Atividade 1963-presente
Outros prémios
(1981) Prémio Imprensa : Melhor Actor de Teatro de Revista

Joel Fernandes Branco (Lisboa, 14 de Janeiro de 1945) é um actor português. Faz especialmente trabalho televisivo, mas também teatro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Joel Branco nasceu em 14 de Janeiro de 1945.[1]

Viveu sozinho na cidade do Porto, entre os 14 e os 18 anos, numa tentativa parental de o afastar das escolas de bailado.[2]

Iniciou a sua actividade artística como bailarino no Teatro Maria Vitória, em 1963.[1] Entrou também em Godspell, no Teatro Villaret[1]. Em 1976 gravou a canção "Algodão Doce". Em 1977 participou no Festival RTP da Canção, com o grupo Cara Ou Coroa, onde interpretam uma das versões de "Rita Rita Limão".

No âmbito exclusivamente televisivo, estreou-se em 1977 no programa A Feira da RTP, protagonizando em 1981 Branco, Sousa e Companhia com Victor de Sousa.[3] Com Herman José faz o popular "Olho Vivo e Zé de Olhão".

Em 1981, Joel Branco recebeu Prémio Imprensa de Melhor Actor de Teatro de Revista atribuído pela Casa da Imprensa, (o de Melhor Actriz foi para Ivone Silva e de Actriz Revelação para Maria Vieira),[4], e o Troféu Nova Gente da revista Nova Gente[1].

Desempenhou o papel de Afonso na telenovela Origens de 1983.

Na música cantou "Amigos Até ao Fim", defendeu "Uma Árvore, um Amigo", cantando a natureza, a paz e a amizade. Gravou vários temas da autoria do seu amigo Carlos Paião. O seu tema "A Gente Cresce Cresce" teve uma versão em finlandês ("Sateinen päivä") gravada em 1982 por Kirka.

O disco 76/86 - Cantigas Vol. 1, editado pela Movieplay Portuguesa em 1986, inclui o inédito "E a Peça Acabou" e outros sucessos do actor-cantor nos dez anos anteriores.

Na década de 2000, participou em produções de Filipe La Féria como Amália My Fair Lady: Minha Linda Senhora, A Canção de Lisboa, o Musical, Música no Coração ou Um Violino no Telhado.[1][3]

Em 2022 regressa aos palcos em "Dá Raiva Olhar Para Trás" de John Osborne numa encenação de Frederico Corado[5][6]

Em 2008, Joel Branco comemorou 45 anos de carreira, uma vida a dançar, representar ou cantar.[2]

Televisão[3][editar | editar código-fonte]

Teatro[editar | editar código-fonte]

† (Com transmissão televisiva)

Discografia[editar | editar código-fonte]

Singles[editar | editar código-fonte]

  • "Algodão Doce" / "Chapa Ganha, Chapa Gasta" (Movieplay, 1976) SP 26.019
  • "Rita Rita Limão", no grupo Cara Ou Coroa (1977)
  • "Olho Vivo e Zé de Olhão", com Herman José (Movieplay, 1978)[8]
  • "D. Roberto" / "Cidade, cidade" (Rossil, 1979) Rossil ROSS7041
  • "A Lareira Acesa"
  • "A Gente Cresce, Cresce..." / "Sete e Meia, Sete e Meia" (EMI, 1980)
  • "É Tão Giro" / "Volta A Volta" (EMI, 1981) 11C 008 40551 H
  • "Ora Toma" (1982)
  • "Nós Havemos de Cantar" / "Canta Samanta" (1983) VC 1VCS1043
  • "Uma Árvore, um Amigo" / "Piquenique, Piquenique" (Valentim de Carvalho, 1984)[8]
  • "Bailarina!" / "Amigos Até ao Fim" (Vaga/Transmédia, 1985) VS10008
  • "O Mundo É Teu" / "Viva Toda a Gente"

Compilações[editar | editar código-fonte]

  • 76/86 - Cantigas Vol. 1 (LP, Movieplay, 1986)

Outros[editar | editar código-fonte]

Compilações[editar | editar código-fonte]

  • Momentos de humor (CD, Movieplay, 1998, Colecção O Melhor dos Melhores) - "Olho Vivo e Zé de Olhão" com Herman José[9]
  • Histórias Mágicas (CD, Boa Memória, 1999) - História "O Rouxinol" de Hans Christian Andersen[10]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m «Ficha de Pessoa : "Joel Branco"». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 13 de Novembro de 2012. Consultado em 16 de maio de 2016 
  2. a b Redacção (22 de janeiro de 2009). «Com 45 anos de carreira Joel Branco diz que ainda espera o papel da sua vida». Revista Caras. Consultado em 16 de maio de 2016 
  3. a b c d e f g h i Joel Branco. no IMDb.. Consultado em 2016-05-18.
  4. «Prémios Bordalo». Sindicato do Jornalistas. 22 de janeiro de 2002. Consultado em 16 de maio de 2016 
  5. «Joel Branco com a Área de Serviço em "Dá Raiva Olhar Para Trás"». Jornal de Cá. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  6. «Peça "Dá raiva olhar para trás" estreia em Maio no Cartaxo». O MIRANTE. 24 de abril de 2022. Consultado em 24 de agosto de 2022 
  7. https://arquivos.rtp.pt/conteudos/album-da-feira-parte-i/
  8. a b «Discografia de Joel Branco» (em inglês). Discogs. Consultado em 18 de maio de 2016 
  9. «Catálogo - Detalhes do registo de "Momentos de humor : vários artistas"». Fonoteca Municipal de Lisboa. Consultado em 18 de maio de 2016 
  10. «Catálogo - Detalhes do registo de "Histórias mágicas"». Fonoteca Municipal de Lisboa. Consultado em 18 de maio de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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