Joinville Esporte Clube

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Joinville
Nome Joinville Esporte Clube
Alcunhas JEC
Tricolor
Nasceu Campeão
Tricolor da Manchester Catarinense
Torcedor(a)/Adepto(a) Jequeano
Tricolor
Mascote Coelho
Principal rival Criciúma
Fundação 29 de janeiro de 1976 (48 anos)
Estádio Arena Joinville
Capacidade 22.400 pessoas
Localização Joinville, Santa Catarina, Brasil
Presidente Darthanhan Oliveira
Treinador(a) Fabinho Santos
Patrocinador(a) Dallano Empreendimentos
Material (d)esportivo Spieler Sports
Competição Catarinense - Série A
Copa Santa Catarina
Ranking nacional Baixa 120.º lugar, 513 pontos[1]
Website jec.com.br
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Uniforme
titular
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Uniforme
alternativo

O Joinville Esporte Clube, mais conhecido pelo seu acrônimo JEC, é um clube de Joinville, cidade localizada no Norte do estado brasileiro de Santa Catarina.

No futebol, é considerado pela imprensa catarinense como um dos seis grandes clubes do estado, junto com o Avaí, Chapecoense, Criciúma, Brusque e Figueirense, ficando conhecido nacionalmente na década de 1980, por fazer frente a grandes equipes no Campeonato Brasileiro, principalmente quando jogava em seu estádio, o velho Ernestão.

Seu maior rival é o Criciúma, com quem protagoniza o chamado Clássico Norte-Sul, tido por muitos como o maior clássico do futebol catarinense. Mas também tem forte rivalidade com os times do Avaí, Figueirense e Chapecoense.

O Joinville é o terceiro clube com maior número de conquistas do Campeonato Catarinense, junto com o rival Criciúma, ambos com 12 títulos, e detém o recorde de títulos consecutivos da competição (oito, entre 1978 e 1985).

História[editar | editar código-fonte]

1976[2][editar | editar código-fonte]

O início campeão[editar | editar código-fonte]

O Joinville Esporte Clube foi fundado em 29 de janeiro de 1976, a partir da união dos departamentos de futebol do América e do Caxias, os dois clubes profissionais da cidade na época. Ambas as equipes enfrentavam sucessivas crises, e foi com uma parceria entre dois tradicionais adversários do futebol local que começou a história do JEC.

A solução encontrada por um dos dirigentes do Caxias, no sentido de pelo menos remediar momentaneamente os problemas do clube, foi de convidar para a presidência o industrial João Hansen Júnior, da Tubos e Conexões Tigre.

A partir daí, o único e difícil passo para se criar um novo clube em Joinville foi obter a aprovação dos caxienses e americanos. Porém prevaleceu o bom senso, e em 29 de janeiro de 1976 foi criada a nova agremiação com a personalidade jurídica de Joinville e constituída também a sua primeira diretoria sob a presidência de Waldomiro Schützler.

O primeiro jogo do recém clube fundado foi em uma disputa amistosa contra o Vasco da Gama, no Estádio Ernesto Schlemm Sobrinho. O Tricolor abriu o placar com Tonho, e Roberto Dinamite empatou para o clube Carioca. Ao final da partida, a torcida já demonstrava afeto pelo novo clube e festejava pelas ruas com orgulho o empate em 1x1. Mais de 15 mil torcedores compareceram ao estádio.

Nasceu campeão[editar | editar código-fonte]

Menos de um mês depois, o Joinville estreava no Campeonato Catarinense diante do Marcílio Dias. Em 36 jogos, obteve uma espetacular campanha, com 21 vitórias, 10 empates e apenas 5 derrotas. O JEC nascia campeão. O último jogo do estadual foi contra o Juventus de Rio do Sul, no velho Estádio Edgar Schneider (Olímpico), atual Sadalla Amin Ghanem. Vitória por 1x0, com de gol de Tonho. Ao término da partida, o capitão Fontan ergueu a Taça Henrique Labes.

1978 1990[editar | editar código-fonte]

Hegemonia estadual e o octa-catarinense[editar | editar código-fonte]

Em 1978, o JEC começava uma façanha inédita, histórica no estado de Santa Catarina e no Brasil. Para isso acontecer, o Tricolor fez grandes contratações, investindo pesado com as chegadas de Jorge Luis Carneiro, Edu Antunes, Vagner Bacharel, Carlos Alberto entre outros ótimos jogadores que conquistaram naturalmente o catarinense daquele ano. No campeonato seguinte, em 1979, o JEC continuou reforçando o plantel. Lico, que havia jogado no América, agora também vestia o manto tricolor para fazer história. Com ele e o grande elenco em campo, o JEC foi bicampeão.

O Tricampeonato, válido pelo estadual de 1980, foi finalizado em março de 81. O Tricolor mantinha a base do elenco e agora podia contar com reforços como Zé Carlos Paulista, Ademir, Ladinho, Borrachinha e Reinaldo Antonio Baldesin, ou simplesmente Nardela, que mais tarde viera ser o maior ídolo do clube. Em 1981, o JEC continuava imbatível. Ganhou os dois turnos e foi tetracampeão catarinense. O jogo que deu o título aconteceu na cidade de Brusque, no Estádio Augusto Bauer. Vitória tricolor pelo placar de 2x0, diante do Carlos Renaux.

No ano de 1982, depois de 50 jogos, o JEC era o primeiro pentacampeão de Santa Catarina, feito inédito e único até hoje. A final foi contra o Criciúma: 1x0 em Joinville e empate em 1x1 no Estádio Heriberto Hulse. No elenco, destaque para Palmito, prata da casa. Em 1983 a saga continuava. Jogando na capital e dependendo apenas de um empate, o JEC fez a festa no Estádio Orlando Scarpelli ao ficar no 0x0 com o Figueirense. No ano seguinte, novamente na cidade de Florianópolis, no mesmo estádio, diante do próprio Figueirense e com o mesmo placar, o JEC deu a volta olímpica e foi aplaudido de pé. Era o heptacampeonato.

Uma arrancada fantástica para o octacampeonato[editar | editar código-fonte]

No ano de 1985, o JEC atingiu o auge após uma bela participação no Campeonato Brasileiro, chegando em 8º lugar dentre os 44 participantes. No catarinense, obteve uma arrancada fantástica. Na terceira fase da competição, venceu o Marcílio Dias pelo placar de 4x0 e foi até a final completando 17 jogos invictos. A decisão ocorreu no Estádio Hercílio Luz, agora por uma punição que foi aplicada tardiamente. Com o fato de ter que jogar a final fora de casa, a torcida do Joinville fez história e invadiu a cidade de Itajaí. Jogando um futebol convincente, bateu o Avaí por dois tentos a zero, com João Carlos Maringá abrindo o placar aos 45 segundos de jogo, e Paulo Egídio marcando o segundo gol no apagar das luzes, aos 45 minutos do segundo tempo. O Joinville era octacampeão estadual, uma supremacia que poucos clubes conseguiram conquistar.

Dez anos depois da fusão entre os dois clubes, o Joinville já havia acumulado tantos títulos quanto América, Caxias e Operário (todos clubes de Joinville) em 65 anos de história.

No catarinense de 1986, o Tricolor não chegou a final do Catarinense, mas a 10º conquista foi adiada para o ano seguinte, quando venceu o Criciúma por 2x0 no sul do estado, em partida que coroou o trabalho do maior ídolo tricolor, Nardela, sete vezes campeão catarinense vestindo a camisa do JEC. Neste dia, o meia, mesmo machucado e tendo que jogar boa parte da partida com a cabeça enfaixada, marcou o segundo tento do Joinville. Agora o JEC era 10 vezes Campeão em 12 anos de história.

Ainda nos anos 1980, o Joinville foi vice-campeão estadual em 1989 e 1990.

1991 1999[editar | editar código-fonte]

Década da irregularidade[editar | editar código-fonte]

No começo dos anos 90, diante da dificuldade que assombrava os clubes brasileiros, o JEC traçou uma década sem títulos no profissional. Entretanto, o clube passou por uma processo de profissionalização de outros setores do clube que culminaram no título de campeão Sul-americano em 1992 nas categorias de base. No ano seguinte foi o primeiro clube do Santa Catarina a inaugurar seu Centro de Treinamento.

Em 1996, o Joinville foi vice-campeão do Campeonato Catarinense de forma polêmica. O JEC precisava de 2 gols de diferença no último jogo do returno do Quadrangular final contra a Chapecoense para se sagrar campeão catarinense. O Joinville vencia por 3x2 e até que aos 56 minutos do 2º tempo (o jogo foi paralisado após confusão em campo), após cobrança de escanteio, Luiz Américo cabeceia e o zagueiro da Chapecoense usa a mão para tirar o gol, no rebote o atacante Marcos Paulo toca para o gol, validando o gol. A torcida invadiu o gramado na comemoração até que chega a notícia que o árbitro anulou o gol no vestiário após o termino do jogo.

Com o resultado de 3x2, Joinville e Chapecoense voltaram a se enfrentar na final. No primeiro jogo, vitória de 2x0 para o Tricolor. No jogo da volta, mais polêmica: torcedores da Chapecoense explodiram muitos fogos de artifício durante a noite e madrugada inteira do lado Hotel Bertaso, local onde a delegação do Joinville estava hospedada. Revoltado, o mandatário do Joinville, Vilson Florêncio, ordenou que o elenco retornasse para Joinville. A partida foi dada como W.O. mas o Joinville consegue na justiça o direito para jogá-la. Assim, a final foi remarcada para dezembro de 1996, quando o Joinville perdeu a partida e o título para o clube do Oeste Catarinense.

2000 2001[editar | editar código-fonte]

Bicampeonato estadual[editar | editar código-fonte]

O Joinville chegou ao seu 12˚ título estadual ao vencer as edições de 2000 e 2001 do Campeonato Catarinense, após 13 anos de jejum. A primeira conquista foi em cima do Marcílio Dias, em um jogo eletrizante no Ernestão. Fabinho carimbou o título aos 45 minutos do segundo tempo e fez a torcida soltar o grito que estava engatado na garganta. O choro e os sorrisos se misturavam à emoção do momento.

Em 2001, longe de casa, na cidade de Criciúma, o Tricolor levantou o bicampeonato, vencendo novamente por 2x0, como em 1987. Desta vez, Perdigão e Marlon anotaram os gols. O goleiro Marcão também foi o grande destaque da equipe.

2004 2010[editar | editar código-fonte]

Decadência[editar | editar código-fonte]

Em 2004 o clube iniciou um período turbulento que culminou com o rebaixamento da Série B para a Série C do Campeonato Brasileiro. Pouco tempo depois, a cidade ganhou a Arena Joinville, onde o Tricolor passou a mandar seus jogos. E o início da caminhada no novo estádio foi árduo. Mesmo com a torcida comparecendo em peso, a equipe não conseguia recuperar o prestígio no cenário nacional. Em 2008 e 2009, chegou a ficar sem calendário nacional.

Em 2010, disputou a Série D, após conquistar o título da Copa Santa Catarina de 2009, e terminou desclassificado nas quartas de final pelo América (AM), logo após a derrota, o setor jurídico do clube identificou que o adversário havia utilizado um jogador irregular nas duas partidas disputadas, o jogador Amaral Capixaba não havia sido inscrito no BID, e desta vez, o time conseguiu o tão esperado retorno à Série C. No ano de 2009 o Joinville começou o seu projeto de reconstrução, terminando o campeonato em 3º lugar e em 2010 conquistou o vice-campeonato catarinense.

2011 2013[editar | editar código-fonte]

Ressurgimento e título nacional[editar | editar código-fonte]

Com o objetivo de resgatar a história vitoriosa do clube, o JEC iniciou um processo de reformulação. O trabalho contínuo de reorganização resultou no título inédito e incontestável da Série C em 2011, gerando a volta do JEC à segunda divisão nacional após oito anos.

No dia 18 de outubro de 2011 o JEC consolidou sua volta para Série B ao ganhar do Brasiliense por 4x1, com duas rodadas de antecedência. Seis dias depois, com a derrota do Ipatinga para o Brasiliense por 4x1, o Joinville se classificou para a final do Campeonato Brasileiro da Série C, com uma rodada de antecedência.

Nesta temporada, o Tricolor realizou a melhor campanha de todas as competição nacionais, obtendo um aproveitamento de 73,8%. Dirigido pelo técnico Arturzinho, o JEC levantou a primeira taça a nível nacional após duas vitórias em cima do CRB. Em Maceió, vitória do Joinville em pleno Estádio Rei Pelé por 3x1. E na Arena Joinville, diante de quase 20 mil torcedores, goleada por 4x0.

No seu retorno para a Série B, o Joinville acaba o ano em 6º lugar com 60 pontos, 11 pontos atrás do 4º Lugar, o Vitória. O time chegou a ficar algumas rodadas no G4 do Campeonato, mas após a saída de alguns jogadores perdeu forças e acabou fora.

Em 2013 a posição se repetiu, 6º Lugar com 59 pontos, 1 ponto a menos que o 4º lugar, o Figueirense. Outra vez o JEC esteve algumas rodadas no G4, mas problemas de relacionamento entre os jogadores levaram o time a patinar na classificação.

O artilheiro do Joinville nas duas competições foi o atacante Lima, com 17 e 14 gols respectivamente. Foi na Série B de 2013 que Lima superou a marca de Nardela de 130 gols, tornando-se o maior artilheiro da História do Joinville Esporte Clube, o atacante ainda chegou aos 140 gols com a camisa do Tricolor antes de sair no final do ano de 2013. Lima foi o pivô de muitas polêmicas e acabou deixando o Joinville. Outros jogadores de história no Clube, campeões brasileiros e com mais de 100 jogos também deixaram o JEC no final de 2013. Ricardinho e Eduardo, rumaram para o rival Criciúma. Ricardinho já havia sido emprestado no meio da temporada para o sul do estado.

2014[editar | editar código-fonte]

Segundo título nacional[editar | editar código-fonte]

O Joinville apresenta o time com o intuito de Renovação. Hemerson Maria, ex-Avaí, é o técnico do JEC em 2014, outras contratações foram feitas. Como a do zagueiro Bruno Aguiar, o atacante Jael, e a do lateral esquerdo e meia Wellington Saci (que terminou como melhor jogador do Campeonato Catarinense de 2014). O JEC fez um campeonato regular, mas se classificou pro Quadrangular Final apenas na última rodada após goleada no Marcílio Dias em casa por 4x0. No Quadrangular, a classificação para final veio com uma rodada de antecedência, mas o clube não conseguiu trazer o jogo final para a sua casa. Isso custou caro, pois o time que terminasse em primeiro o Quadrangular teria vantagem de dois resultados iguais, e foi o que aconteceu. O título Catarinense não veio. Após uma vitória por 2x1 na Arena Joinville sobre o Figueirense (adversário da final), abriu o marcador logo no primeiro minuto de jogo, no jogo de volta no Orlando Scarpelli. Após cobrança de pênalti e defesa de Ivan, a bola veio em direção a Dudu, que apenas empurrou ao gol. Aos 34, Marcos Assunção lança na área, Ivan faz bonita defesa e, na sobra, Lucio Maranhão, usando o braço, marca. No segundo tempo o Joinville foi superior. E descontou aos 11, com um belo gol do lateral Wellington Saci, arriscando de fora da área. O Tricolor persistiu no ataque, mas a bola teimou em não entrar. Final de jogo: Figueirense 2x1 JEC. O fim do jejum não veio, mas o clube mostrou que reviveu para o futebol catarinense e termina com várias premiações. No total, foram seis troféus bola de ouro. Além disso, o JEC teve Ivan como o goleiro menos vazado do campeonato e Wellington Saci como o craque do Estadual.

Até a parada da Copa do Mundo de 2014, o JEC termina a Série B na 2ª colocação com 20 pontos conquistados.

No dia 4 de novembro de 2014, o JEC confirmou o retorno a elite do futebol brasileiro com vitória sobre o Sampaio Corrêa com placar de 2x1.

No dia 29 de novembro de 2014, o JEC conquista o título da Série B do Brasileirão, apesar de sair de campo com a derrota para o Oeste, o empate do então vice colocado Ponte Preta deu o título ao clube catarinense.

2015[editar | editar código-fonte]

Final do Campeonato Catarinense, disputa judicial e campanha na Série A[editar | editar código-fonte]

No Campeonato Catarinense, o clube não teve um bom início, classificando-se apenas em 6º lugar. Na fase seguinte (Hexagonal) ficou em 1° lugar, levando a vantagem do empate para os 2 confrontos decisivos contra o Figueirense. Na semana que sucedeu o 0x0 do jogo de ida, no Orlando Scarpelli, levantou-se a polêmica da irregularidade de um atleta tricolor em partida do hexagonal. André Krobel, à época com 20 anos, assinou a súmula sem contrato profissional e infringiu o artigo 27 do regulamento geral da Federação Catarinense de Futebol – o que levou o Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC) a punir o Joinville com a perda de 4 pontos. Apesar das discussões e da constatação da irregularidade, a FCF não alterou a data da grande final do campeonato. Sendo assim, na Arena, após outro 0x0, torcida e jogadores do Joinville comemoraram a conquista estadual, algo que não acontecia desde 2001. Por outro lado, o time do Figueirense também comemorou com sua torcida, crente na irregularidade de André Krobel e no fato de que a vantagem do empate deveria ser do Alvinegro. Após vencer o julgamento em todas as instâncias desportivas, o Figueirense foi homologado campeão catarinense de 2015, no dia 3 de setembro, em cerimônia na sede da FCF.

No Campeonato Brasileiro de 2015, o Joinville sentiu os efeitos de ter feito um começo ruim. Sem poder de reação e com a troca de vários técnicos e jogadores, o JEC acabou rebaixado para a Série B no ano seguinte à sua volta, com 31 pontos, na 20ª colocação.

2016 2018[editar | editar código-fonte]

Quedas consecutivas e a volta a Série D[editar | editar código-fonte]

Em 2016, no Campeonato Catarinense, o Joinville foi mais uma vez para a final, só que dessa vez o adversário era a Chapecoense. No primeiro jogo o JEC perdeu por 1x0 em casa. No jogo de volta em Chapecó, o JEC precisava vencer por dois gols de diferença para ser campeão pois a Chapecoense tinha feito a melhor campanha, mas o resultado final da partida foi 1x1 e a Chapecoense foi campeã do estadual.

Depois de cair da Série A para a Série B, o Joinville volta a segunda divisão, O Joinville precisava que o Náutico ganhasse do Oeste para o JEC não cair para a Série C. O Joinville terminou a Série B de 2016 na 17ª colocação. O Joinville ficou muito perto da classificação para as quartas de final da Série C com uma goleada de 8x1 sobre o Mogi Mirim. Terminou a Série C na 5ª colocação. Em 2018, o Joinville fez uma reformulação no elenco mas acabou caindo para a quarta divisão ficando na lanterna com 14 pontos e amargando o rebaixamento.

2019 2023[editar | editar código-fonte]

Nova decadência[editar | editar código-fonte]

Em 2019, o Joinville não fez boa campanha na Série D, sendo eliminado na primeira fase da competição. Em 2021, foi eliminado na terceira fase pelo Uberlândia, quando disputava a competição com o objetivo de ficar entre os quatro melhores para obter calendário no segundo semestre de 2022, o que não aconteceu e, consequentemente, não obteve classificação em nível nacional para 2022, o que se repetiu até 2023.

2024[editar | editar código-fonte]

O retorno a Série D[editar | editar código-fonte]

Nas quartas de final do Campeonato Catarinense de 2024, apesar de ser eliminado pelo Avaí, o Joinville conquistou o tão almejado retorno às divisões nacionais para o próximo ano, para Série D de 2025, devido a eliminação do Hercílio Luz diante do Criciúma.

Títulos[editar | editar código-fonte]

NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Brasileiro - Série B 1 2014
Campeonato Brasileiro - Série C 1 2011
REGIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Recopa Sul-Brasileira 1 2009
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Catarinense 12 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1987, 2000 e 2001
Copa Santa Catarina 5 2009, 2011, 2012, 2013 e 2020
Recopa Catarinense 1 2021
Campeonato Catarinense - Série B 3 2005, 2006 e 2007
Taça Santa Catarina 1 1980
Taça Governador do Estado 3 1981, 1982 e 1984

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

Participações[editar | editar código-fonte]

Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última P Aumento R Baixa
Santa Catarina Campeonato Catarinense 48 Campeão (12 vezes) 1976 2024
Série B 3 Campeão (3 vezes) 2005 2007
Copa Santa Catarina 18 Campeão (5 vezes) 1991 2023
Primeira Liga 1 Grupos (2017) 2017
Brasil Campeonato Brasileiro 12 8º colocado (1985) 1977 2015 1
Série B 20 Campeão (2014) 1982 2016 1 2
Série C 9 Campeão (2011) 1994 2018 1 1
Série D 4 4° colocado (2010) 2010 2021 1
Copa do Brasil 11 4ª fase (2017) 1990 2021
Copa Sul-Americana 1 2ª fase (2015) 2015

O Joinville nunca foi rebaixado para Série B do Campeonato Catarinense. Suas participações se devem pelo motivo que, durante alguns anos, essa competição contava com os clubes que disputavam a Série A e que não tinham calendário ativo para o restante do ano.[3]

Estrutura[editar | editar código-fonte]

Centro de treinamentos[4][editar | editar código-fonte]

O Joinville Esporte Clube foi o primeiro clube catarinense a construir seu próprio Centro de Treinamento, o CT Morro do Meio, inaugurado em 1995. Situado na zona oeste da cidade, o terreno onde está instalado foi uma doação do ex-presidente do clube, Wilson Florêncio.

O Centro de Treinamento do Morro do Meio passou por reformas em 2011, por meio da liberação de recursos do Fundesporte, que possibilitaram a construção de um novo prédio, contendo academia, sala de fisioterapia, departamento médico, refeitório, cozinha, salas para diretores, 26 suítes, auditório, sala de TV e sala de jogos. Além disso, toda a parte administrativa foi transferida para o CT em 2014.

Além de local de treinamentos para o time principal, as equipes da categoria de base utilizam o CT Morro do Meio para jogos oficiais do Campeonato Catarinense e outras competições.

Arena Joinville A casa do JEC[editar | editar código-fonte]

Em 2004, observando a necessidade de um espaço mais moderno para atender a grande torcida tricolor, a Prefeitura Municipal de Joinville entregou a Arena, com capacidade inicial para 15 mil espectadores.

A partida inaugural aconteceu no dia 25 de setembro de 2004, entre Joinville e Seleção Masters. Depois, em meados de 2007, o estádio passou por obras, tendo sua capacidade expandida para 22.400 torcedores.

Na final da Série C do Brasileiro 2011, na goleada do JEC por 4x0 sobre o CRB, a Arena obteve seu recorde de público.

Dados oficiais da Arena Joinville
Gramado Gramado natural (105x68m)
Capacidade 22.400
Data inauguração 25 de setembro de 2004
Público recorde 19.631 pessoas
Partida com maior público Joinville 4x0 CRB
Local Rua Inácio Bastos - Joinville, SC

Referências