Jorge de Oliveira Jobim

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Jorge de Oliveira Jobim
Nascimento 23 de abril de 1889
São Gabriel, RS
Morte 19 de julho de 1935 (46 anos)
Rio de Janeiro, DF
Nacionalidade brasileiro
Ocupação

Jorge de Oliveira Jobim (São Gabriel, 23 de abril de 1889Rio de Janeiro, 19 de julho de 1935) foi um diplomata, jornalista, poeta e crítico literário brasileiro, conhecido também por ser o pai do músico Antônio Carlos Jobim.

Depois de se bacharelar em Direito, Jorge Jobim se tornou diplomata e assumiu, em maio de 1918, o posto de segundo-secretário de Legação no Equador. Apesar de ter sido transferido, mais tarde, para países como Chile, Peru e Argentina, não tomou posse de nenhum desses postos.[1] Abdicou da carreira diplomática para ser inspetor de ensino do Ministério da Educação.

Em 1926, Jorge casou-se com Nilza Brasileiro de Almeida, vinte e um anos mais nova do que ele. Tiveram dois filhos: Antônio Carlos em 1927 e Helena Isaura em 1931. O casamento era turbulento devido ao temperamento ciumento e possessivo de Jorge, e os dois se separaram duas vezes.[2]

Em vida, Jorge Jobim publicou dois livros de poesia, Colmeia Cristã e Poesias. Deixou também a coletânea Poetas Brasileiros, de dois volumes, criada em parceria com seu amigo Alberto de Oliveira, bem como a coleção Minha Infância – Os Mais Lindos Contos para Crianças, reunindo contos de autores consagrados como Eça de Queiroz, Coelho Neto, Leon Tolstoi, Selma Lagerlof, Oscar Wilde e Hans Christian Andersen.

Faleceu vítima de parada cardíaca aos quarenta e seis anos, enquanto internado na Casa de Saúde Dr. Eiras. Apesar do boato de que ele teria cometido suicídio, sua filha Helena Jobim acredita que o motivo foi uma overdose de morfina, que à época era utilizada como antidepressivo.

Referências

  1. Cabral, Sérgio. Antônio Carlos Jobim – Uma Biografia. [S.l.]: Editora Lumiar 
  2. «"Em nome do pai", por Jorge Fernando dos Santos.». Consultado em 10 de abril de 2010. Arquivado do original em 8 de outubro de 2008