José Joffily

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 Nota: Este artigo é sobre o cineasta. Para outros significados, veja José Joffily (desambiguação).
José Joffily
Nome completo José Joffily Bezerra Filho
Nascimento 27 de novembro de 1945 (78 anos)
João Pessoa (PB), Brasil
Ocupação Cineasta

José Joffily Bezerra Filho[1][2][3] (João Pessoa, 27 de novembro de 1945), mais conhecido como José Joffily, é um diretor, roteirista, produtor e, eventualmente, ator brasileiro.

Nascido na Paraíba em 1945 e criado no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito pela UERJ. É mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e foi professor, durante vinte anos, no Departamento de Cinema e Vídeo da Universidade Federal Fluminense.[4][5]

Trabalhou como fotógrafo freelancer para diversas revistas, entre elas O Cruzeiro, Realidade e Placar.[6] Começou sua carreira cinematográfica dirigindo curtas em 1977, com "Praça Tiradentes" e "Alô Tetéia". Alcançou destaque depois da repercussão de seus curtas-metragens "Galeria Alaska" e "Copa mixta", ambos de 1979.[7]

Em 1981 fundou a produtora Coevos filmes, com a qual passou a produzir seus projetos audiovisuais. Fez alguns trabalhos como ator, como em Bete Balanço, em 1984.[4]

Ficou famoso após o lançamento do longa "A Maldição do Sanpaku" (1991), e se estabeleceu como cineasta no premiado "Quem Matou Pixote?" (1996), vencedor de três Kikitos em Gramado: Melhor Filme, Roteiro e Troféu do Público. Em 2009, dirigiu "Olhos azuis" que recebeu os prêmios de melhor filme, melhor roteiro, melhor atriz, melhor ator codjuvante, melhor som e melhor montagem no Festival Paulínia de Cinema de 2009. A partir dos anos 2000 passou a intercalar filmes de ficção e documentário.[8]

Entre 1999 e 2000 foi presidente da Associação Brasileira de Cineastas, a ABRACI.[4]

Filho do político, empresário e historiador paraibano, José Joffily Bezerra de Mello. O livro do pai "Anayde Beiriz" (no qual, destaca os aspectos trágicos e simultaneamente românticos da Revolução de 1930) foi a inspiração para o filme Parahyba Mulher Macho, de 1983.[9][10]

É pai de Isabel Joffily, também cineasta.[5] É primo do diretor Felipe Joffily.[11]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]

Festival de Gramado
  • Agraciado com o Kikito de Ouro na categoria de Melhor Filme, por Quem Matou Pixote?" (1996).
  • Agraciado com o Kikito de Ouro na categoria de Melhor Argumento/Roteiro, por Quem Matou Pixote? (1996).
Festival de Brasília
  • Laureado com o Troféu Candango na categoria de Melhor Filme, por A Maldição do Sanpaku (1992).
  • Laureado com o Troféu Candango na categoria de Melhor Realizador/Diretor, por Dois Perdidos Numa Noite Suja (2003).
  • Laureado com o Troféu Candango na categoria de Melhor Argumento/Roteiro, por A Cor do seu Destino (1986).
Festival de Paulínia
  • Galardoado com A Menina de Ouro na categoria de Melhor Filme, por Olhos Azuis (2009).[21]
Festival de Anapólis (edição 2012)
  • Recebeu o Troféu Beto Leão na categoria de Melhor Diretor, por Olhos Azuis (2009).

Referências

  1. AdoroCinema. «José Joffily». AdoroCinema. Consultado em 2 de junho de 2023 
  2. Nova, João Luiz Leocadio da; Bezerra Filho, José Joffily; Bastos, Liana Albernaz de Melo (fevereiro de 2000). «Lição de Anatomia». Interface - Comunicação, Saúde, Educação: 87–96. ISSN 1414-3283. doi:10.1590/S1414-32832000000100007. Consultado em 2 de junho de 2023 
  3. «Ata de fundação da Associação Geral de Diretores e Autores Brasileiros» (PDF). Diretores.org. 10 de abril de 2015. Consultado em 2 de junho de 2023 
  4. a b c «José Joffily - Videobrasil». site.videobrasil.org.br. Consultado em 2 de junho de 2023 
  5. a b Saback, Lilian. «Documentários de José Joffily e Isabel Joffily estão na mostra competitiva do festival É Tudo Verdade». .:. Assessoria - PUC-Rio .:. Consultado em 2 de junho de 2023 
  6. «JOSÉ JOFFILY - Biografia». Consultado em 1 de junho de 2023 
  7. «Fest Alter 2020». Festival de Cinema de Alter do Chão. Consultado em 2 de junho de 2023 
  8. «José Joffily». www.filmeb.com.br. Consultado em 1 de junho de 2023 
  9. «Pronunciamento de Antonio Mariz em 12/01/1994 - Pronunciamentos - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 1 de junho de 2023 
  10. SILVA, Maria Hilda da. “Na trama do destino”: Anayde Beiriz, uma história de gênero, memória e representação na Parahyba nas décadas de 1920-1930. 2017. 96f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2017.
  11. «Felipe Joffily». www.filmeb.com.br. Consultado em 2 de junho de 2023 
  12. «Diretor de 'Sinfonia de um homem comum' diz que história de José Maurício Bustani é 'inacreditável'». G1. 10 de fevereiro de 2023. Consultado em 2 de junho de 2023 
  13. «Documentário mostra brasileiros que tentam fazer parte de exércitos em outros países». EBC Rádios. 4 de dezembro de 2020. Consultado em 2 de junho de 2023 
  14. «Canal Brasil faz pornô suave em Amor de 4, série sobre traição». www.diariodepernambuco.com.br. Consultado em 2 de junho de 2023 
  15. «Amor de 4, série original do Canal Brasil, volta à programação no dia 5 de dezembro». O Universo da TV. 1 de dezembro de 2022. Consultado em 2 de junho de 2023 
  16. Pereira, Edipo (24 de dezembro de 2021). «Amor de 4 | Série original reestreia no Canal Brasil». CosmoNerd. Consultado em 2 de junho de 2023 
  17. AdoroCinema, Mão na Luva, consultado em 2 de junho de 2023 
  18. Miranda, André (15 de julho de 2009). «'Olhos azuis', de José Joffily: os dois lados do preconceito». O Globo. Consultado em 26 de junho de 2014 
  19. https://www.canalcurta.tv.br, Canal Curta-, José Joffily, consultado em 2 de junho de 2023 
  20. O Chamado de Deus documentário de José Joffily, consultado em 2 de junho de 2023 
  21. «José Joffily (biografia)». História do Cinema Brasileiro. Consultado em 26 de junho de 2014. Seu último longa-metragem, Olhos azuis (lançado em 2009), recebeu os prêmios de melhor filme (...) no Festival Paulínia de Cinema de 2009. 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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