José Maria Amorim de Carvalho

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José Maria Amorim de Carvalho
Nascimento 17 de janeiro de 1904
Porto
Morte 15 de abril de 1976
Paris
Cidadania Brasil
Ocupação escritor, filósofo, poeta, crítico literário, estético

José Maria Amorim de Carvalho nasceu a 17 de janeiro de 1904 no Porto. Era filho de Júlio Diniz Amorim de Carvalho e de Maria Cândida Caldas de Matos. O seu pai era farmacêutico diplomado pela Escola Médica do Porto, a sua mãe apesar de não ter profissão definida era neta dum poeta. Era assim descendente duma família de raízes luso-espanholas e tradicionalmente católica.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Apesar de ter vivido por dificuldades financeiras no seu ensino secundário ao longo da sua vida desenvolveu várias componentes literárias como a poesia, a versificação, filosofia e a novelística sendo contudo um publicista e um crítico literário. Fôra ele o autor do Tratado da Versificação Portuguesa em 1941, livro ao qual estabelece inúmeras regras de métrica e de verso em que defende claramente a distinção de verso e de poesia, chegando até a afirmar que é tão possível escrever poesia em verso como em prosa. [1]

Das citações tiradas da sua obra ao longo da sua vida, certamente uma se destaca: "porque todos nós passamos e os factos ficam" [2]

De entre as suas obras destacam-se Bárbaros (poesia, 1927), A Teia de Aranha (romance, 1962), Deus e o Homem na Filosofia.

Faleceu em 1976 em Paris.[3]

Ainda actualmente, apesar de ser uma figura pacatamente esquecida, se falam nos seus trabalhos e na sua marca deixada na literatura.

Referências

  1. «Cópia arquivada». Consultado em 21 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2014 
  2. http://www.amorimdecarvalho.com/
  3. [1]site biográfico


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