José Maria de Aquino
José Maria de Aquino (Miracema, 18 de agosto de 1933) é um jornalista e advogado[1] brasileiro.
O jornalista Cláudio de Souza, o primeiro diretor da revista Placar, diz que Aquino era na época "o melhor repórter esportivo do país, como continuou sendo, por ser ético, trabalhador e extremamente profissional".[2] Sua carreira como jornalista foi iniciada em 1965, no Jornal da Tarde, como repórter.[3] Lá conquistou, ao lado de Michel Laurence, o Prêmio Esso de jornalismo em 1969 com a matéria "O jogador é um escravo". Laurence cuidou das entrevistas, enquanto Aquino foi o responsável pela parte jurídica, por causa de sua formação em Direito.[1] Em 1970 participou de um concurso da Editora Abril e foi aprovado para ser repórter na Placar, que seria aberta em março daquele ano.[2] Ele fez parte do expediente da primeira edição.[2]
Só deixaria a revista em 1982, quando recebeu um convite de Laurence, então na TV Globo, para comentar a Copa do Mundo daquele ano. De início, a ideia era que ele não deixasse a redação, mas a Abril só concordaria em "emprestá-lo" se, a cada vez que ele fosse comentar, recebesse o crédito de que era um jornalista da revista Placar, com o que a Globo não concordou.[2] Então ele decidiu sair da revista para formar uma das equipes da emissora na competição. Na Globo seria ainda chefe de redação.[3] Mais tarde, passaria por O Estado de S. Paulo e SporTV,[3] e hoje está no Terra Esportes.
Referências
- ↑ a b MOLICA, Fernando (2010). 11 Gols de Placa. Uma seleção de grandes reportagens sobre o nosso futebol. [S.l.]: Record. pp. pág. 31
- ↑ a b c d CHIARONI, Bruno e KROEHN, Márcio (2010). Onde o Esporte se Reinventa. Histórias e bastidores dos 40 anos de Placar. [S.l.]: Primavera Editorial. pp. págs. 29, 42 e 117
- ↑ a b c DUARTE, Marcelo e DAMATO, Marcelo (2009). Lancepédia. A enciclopédia do futebol brasileiro. [S.l.]: Areté Editorial. pp. pág. 569