José María Pino Suárez

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José María Pino Suárez
José María Pino Suárez
José María Pino Suárez
Nascimento 8 de setembro de 1869
Tenosique, Tabasco, México
Morte 22 de fevereiro de 1913
Cidade do México, México
Nacionalidade  México
Progenitores Mãe: Baltazara Suárez
Pai: Alfredo Pino Cámara
Cônjuge María del Carmen Vales
Profissão Advogado, político, jornalista, poeta.

José María Pino Suárez (Tenosique, Tabasco, 8 de setembro de 1869Cidade do México, 22 de fevereiro de 1913) foi um político, jornalista, advogado e poeta mexicano. Foi assassinado na Cidade do México quando ocupava o cargo de vice-presidente do México, juntamente com o presidente Francisco I. Madero, durante a chamada Decena Trágica.[1]

Juventude e educação[editar | editar código-fonte]

Filho de Alfredo Pino Cámara, neto de Pedro Sáinz de Baranda, sobrinho do general Pedro Baranda e de Joaquín Casasús. Fez os seus primeiros estudos em Tenosique mudando-se depois para Yucatán onde terminou os seus estudos primários e secundários no Colégio de San Ildefonso. Mais tarde estudou direito na Escuela de Jurisprudencia, licenciando-se em 1894. Em Mérida exerceu a sua profissão juntamente com o jornalismo que abraçou por vocação, chegando a dirigir o jornal El Peninsular que defendia os direitos, então desprezados, da classe camponesa.[1]

Vida política[editar | editar código-fonte]

Como membro do Partido Nacional Antirreeleicionista, juntou-se a Francisco I. Madero quando este passou por Yucatán na sua primeira excursão pelo México. Pino Suárez organizou grupos leais em Tabasco e Yucatán. Além disso, quando MAdero esteve preso em San Luis Potosí, Pino Suárez escrevia-lhe com regularidade informando-o dos progressos revolucionários em Yucatán e Tabasco.

Quando Madero se libertou da prisão, assumiu a presidência provisória e dando seguimento ao Plano de San Luis, nomeou Pino Suárez Governador de Yucatán, cargo que desempenhou entre 5 de junho e 8 de agosto de 1911. Posteriormente, ao constituir-se o governo em Ciudad Juárez, Madero nomeou-o Secretário da Justiça, cargo que desempenhou até 13 de novembro de 1911.

Foi na sequência das eleições ganhas em novembro de 1911 que José María Pino Suárez chegou a vice-presidente do México. O Partido Nacional Antirreeleicionista havia-o designado candidato a este cargo e como candidato à presidência Francisco I. Madero. Ao ganhar a eleição e ao instalar-se o novo governo, os inimigos políticos tornaram o governo impossível e mediante diversas manobras forçaram os recém-eleitos a renunciar aos seus respectivos cargos no dia 19 de fevereiro de 1913 durante a revolta conhecida como a Decena Trágica.

Sepultura de José María Pino Suárez na Rotunda das Pessoas Ilustres

Leal a Madero, Pino Suárez morreu junto com ele e pela mesma causa. No dia 22 de fevereiro de 1913, foram assassinados próximo da penitenciária do Distrito Federal, para onde estavam a ser trasladados com tal propósito premeditado. Os acontecimentos da Decena Trágica foram encabeçados por Bernardo Reyes, Félix Díaz e Victoriano Huerta. Os seus restos mortais foram inumados e trasladados para a Rotunda das Pessoas Ilustres em novembro de 1986.[2]

Obra poética[editar | editar código-fonte]

No campo das letras, no qual também se destacou, Pino Suárez foi autor de Melancolías 1896 e de Procelarias 1903. Escreveu o prólogo de Memorias de un alférez, obra de Eligio Ancona, em 1904.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Yucatán en el tiempo, Enciclopedia alfabética, Mérida, Yucatán, 1998, ISBN 970 9071 00 9
  2. Rotonda de las Personas Ilustres. «José María Pino Suárez». Segob. Consultado em 21 de dezembro de 2009 [ligação inativa]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]