Jozef Tomko

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Jozef Tomko
Cardeal da Santa Igreja Romana
Presidente Emérito do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais
Info/Prelado da Igreja Católica
2018
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Serviço pastoral Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais
Nomeação 23 de outubro de 2001
Predecessor Edouard Cardeal Gagnon, P.S.S.
Sucessor Piero Marini
Mandato 2001 - 2007
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 12 de março de 1949
Roma
por Luigi Traglia
Nomeação episcopal 12 de julho de 1979
Ordenação episcopal 15 de setembro de 1979
Capela Sistina
por Papa João Paulo II
Nomeado arcebispo 12 de julho de 1979
Cardinalato
Criação 24 de maio de 1985
por Papa João Paulo II
Ordem Cardeal-diácono (1985-1996)
Cardeal-presbítero (1996-2022)
Título Jesus Bom Pastor em Montagnola (1985-1996)
Santa Sabina (1996-2022)
Brasão
Lema Ut Ecclesia Ædificitur
Dados pessoais
Nascimento Udavské
11 de março de 1924
Morte Roma
8 de agosto de 2022 (98 anos)
Nacionalidade eslovaco
Funções exercidas -Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos (1985-2001)
Títulos anteriores -Arcebispo-titular de Dóclea (1979-1985)
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Jozef Tomko (Udavské, 11 de março de 1924Roma, 8 de agosto de 2022) foi um cardeal católico eslovaco e presidente emérito do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Estudou na Faculdade Teológica de Santos Cirilo e Metódio, em Bratislava, entre 1943 e 1944. No outono de 1945, ele foi enviado para Roma, para estudar na Pontifícia Universidade Lateranense e na Pontifícia Universidade Gregoriana (doutorado em teologia, direito canônico e ciências sociais, com a dissertação: De Sancti Spiritus habitatione secundum B. Petrum de Tarantasia, em 1951). Depois de 1948, por conta do Golpe de Praga, ele não conseguiu retornar à Tchecoslováquia por causa da perseguição do governo comunista.[1][3]

Foi ordenado presbítero em 12 de março de 1949, em Roma, por Luigi Traglia, então arcebispo-titular de Cesareia da Palestina, vice-gerente da Diocese de Roma.[3][4] Realizou seu serviço pastoral nas dioceses de Roma e Porto e Santa Rufina, sendo camareiro privado supernumerário, prelado de honra de Sua Santidade, membro do corpo docente da Pontifícia Universidade Gregoriana e subsecretário da Congregação para os Bispos, entre 1974 e 1979.[3][1] Foi co-fundador da revista religiosa do Instituto dos Santos Cirilo e Metódio de Roma.[3]

Eleito arcebispo-titular de Dóclea e nomeado secretário geral do Sínodo dos Bispos em 12 de julho de 1979, foi consagrado em 15 de setembro, na Capela Sistina, pelo Papa João Paulo II, assistido por Eduardo Martínez Somalo, arcebispo titular de Tagaste, substituto do Secretário de Estado, e por Andrew Gregory Grutka, bispo de Gary, nos Estados Unidos. Foi nomeado pró-prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos em 24 de abril de 1985.[1][3][4]

Foi criado cardeal-diácono no Consistório de 25 de maio de 1985 pelo Papa João Paulo II, recebendo o barrete vermelho e a diaconia de Jesus Bom Pastor em Montagnola.[1][3][4] Nomeado prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos e grão-chanceler da Pontifícia Universidade Urbaniana, onde trabalho de 27 de maio de 1985 a 9 de abril de 2001.[1][3] Tornou-se cardeal-presbítero e optou pelo título de Santa Sabina em 29 de janeiro de 1996.[1][3][4] Em 23 de outubro de 2001, foi nomeado presidente do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais, resignando do cargo em 1 de outubro de 2007.[3][4]

Foi membro indicado da Comissão de Cardeais para investigar o vazamento de documentos reservados e confidenciais na televisão, em jornais e em outros meios de comunicação, em 24 de abril de 2012.[3] Sua última atividade pública como cardeal foi em 28 de junho de 2014, quando foi o enviado papal especial para o 25º aniversário da liberdade recuperada da Eparquia Greco-Católica de Mukachevo, programada no Seminário Maior de Uzhhorod, na Ucrânia.[3]

Desde a morte do cardeal Albert Vanhoye, em 29 de julho de 2021, Tomko era o membro vivo mais velho do Colégio dos Cardeais.

Morreu em Roma, em 8 de agosto de 2022, após uma internação devido a uma lesão na vértebra cervical.[5]

Conclaves[editar | editar código-fonte]

  • Conclave de 2005 - participou do conclave para a eleição do Papa Bento XVI, mas não tinha direito ao voto, já que na época tinha mais de 80 anos.
  • Conclave de 2013 - participou do conclave para a eleição do Papa Francisco, mas não tinha direito ao voto, já que na época tinha mais de 80 anos.

Referências

  1. a b c d e f g «Biografia na Catholic News Agency» (em inglês) 
  2. «Universidade de Bratislava.». Consultado em 26 de maio de 2012. Arquivado do original em 19 de setembro de 2013 
  3. a b c d e f g h i j k The Cardinals of the Holy Roman Church
  4. a b c d e Catholic Hierarchy
  5. «Faleceu aos 98 anos o Cardeal Jozef Tomko». Vatican News, 8 de agosto de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Precedido por
Egano Righi-Lambertini
Brasão episcopal
Arcebispo-titular de Dóclea

19791985
Sucedido por
Pier Luigi Celata
Precedido por
Władysław Rubin

Secretário Geral do Sínodo dos Bispos

19791985
Sucedido por
Jan Pieter Schotte, C.I.C.M.
Precedido por
Dermot Ryan

Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos

19852001
Sucedido por
Crescenzio Sepe
Precedido por
Criação do Titulus
Brasão cardinalício
Cardeal-diácono de
Jesus Bom Pastor em Montagnola

19851996
Sucedido por
James Francis Stafford
Precedido por
Gabriel-Marie Garrone
Brasão cardinalício
Cardeal-presbítero de
Santa Sabina

19962022
Sucedido por
Sé vacante
Precedido por
Edouard Gagnon, P.S.S.

Presidente do Pontifício Comitê para
os Congressos Eucarísticos Internacionais

20012007
Sucedido por
Piero Marini