Juan Bautista Yofre

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Juan Bautista Yofre
Juan Bautista Yofre
Nascimento 1946
Argentina
Cidadania Argentina
Ocupação jornalista, político

Juan Bautista «Tata» Yofre (16 de dezembro de 1946)[1] é um escritor, diplomata e político argentino. Foi secretário dos serviços de informações da Argentina entre 1989-1990 e embaixador durante o governo de Carlos Menem.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Desde 1976 que trabalhou na Rádio Municipal de Buenos Aires e no jornal Clarín.

Até 1979 residiu em Washington, D.C. para desempenhar funções no Banco Interamericano de Desenvolvimento e na Organização dos Estados Americanos.

Em 1982, retornou à Argentina e juntou-se à redação da agência Noticias Argentinas. Mais tarde, em 1984, entrou no jornal Ámbito Financiero para liderar a secção política do matutino.[2] Yofre foi aluno do Colegio Militar de la Nación mas não completou o curso.[3]

Como cronista do Ámbito Financiero acompanhou Carlos Menem na campamja para as eleições presidenciais de 1989. Apesar do seu pasado militante na Unión Cívica Radical, Menem, do Partido Justicialista, convocou-o para as suas fileiras. Depois de assumir o governo, foi nomeado chefe dos serviços de informações da Argentina (SIDE) em julho daquele ano. No início dos anos 90, fortes disputas internas no governo determinaram a sua saída.

Foi embaixador no Panamá até 1992 e nesse ano passou a ser o embaixador argentino em Portugal, até 1993. Ao retornar, Menem nomeou-o conselheiro presidencial, com o cargo de Secretário de Estado, e ocupou o cargo até 1998, quando renunciou. Para esse primeiro destino, teve que declarar no caso do tráfico de armas para a Croácia, já que oficialmente o embarque de armas era destinado ao país do canal interoceânico.[2]

A partir a década de 2000, dedicou-se a escrever livros sobre a história contemporânea da Argentina, sobre a sua visão particular da história da Argentina. Yofre fez declarações controversas nas quais justificava o terrorismo de Estado coberto pelo teoria dos dois demónios.[4]

Livros[editar | editar código-fonte]

  • Misión argentina en Chile, 1970-1973 (2002)[2]
  • Fuimos todos (2006)[2]
  • Nadie Fue (2007)[2]
  • Volver a matar (2009)[2]
  • El escarmiento (2010)[1]
  • 1982 (2011)[5]
  • La trama de Madrid (2013)[6]
  • Fue Cuba (2014)
  • Puerta de Hierro (2015)
  • 1976, La Conspiración (2016) Predefinição:Cr
  • Entre Hitler y Perón (2016)Predefinição:Cr
  • Dios y la Patria se lo demanden [Los archivos secretos de la política argentina (1930-2019)] (2019)

Referências

  1. a b El Tata Yofre cumplió 60 años. Sus “camaradas” le regalaron un sable Perfil, 24 de dezembro de 2006. Consulta em 19 de outubro de 2011.
  2. a b c d e f Ex alto asesor de Menem es ahora un exitoso escritor de best sellers La Tercera, 14 de agosto de 2010. Consulta em 19 de outubro de 2011.
  3. «Dime lo que haces». Página/12. 18 de setembro de 2012. Consultado em 25 de setembro de 2019 
  4. http://www.infonews.com/nota/169928/polemica-entrevista-de-baby-al-procesado-tata-yofre
  5. La ecuación política de la guerra La Nación, 2 de outubro de 2011. Consulta em 19 de outubro de 2011.
  6. Adelanto de su nuevo libro Clarín, 16 de junho de 2013. Consulta em 15 de agosto de 2013.