Kalista Sy
Kalista Sy | |
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Nome completo | Khadidiatou Sy |
Nascimento | Senegal |
Nacionalidade | Senegalesa |
Ocupação | Roteirista, Produtora |
Principais trabalhos | Série Maîtresse d'un homme marié (2019). Série Yaay 2.0 (2022) |
Kalista Sy é uma roteirista e produtora senegalesa que aborda temas tabus para a sociedade do Senegal, tendo personagens femininas como protagonistas. Uma de suas séries televisivas, a Maîtresse d'un homme marié (em portuguêsː Amante de um homem casado), causou polêmica no país ao abordar sobre a liberdade sexual feminina, adultério, poligamia, depressão, violência doméstica, estupro conjugal, entre outros assuntos, através de uma perspectiva feminina. Sy Foi classificada como uma das 100 mulheres mais inspiradoras do mundo, pela BBC 100 Women, no ano de 2019.[1][2][3][4]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascida como Khadidiatou Sy, mais conhecida como Kalista Sy. se formou no ensino médio, obteve seu diploma de bacharelado em Letras, e mestrado em Jornalismo no Instituto Superior de Empreendedorismo e Gestão. Trabalhou como jornalista em redações de rádios e televisão, como a 2STV.[5][6][7][8]
Usando o pseudônimo de Marème Dial, publicou uma coluna para um grupo de mulheres e foi bem aceita, Sy começou a elaborar um projeto para escrever sua primeira série televisiva, a Maîtresse d'un homme marié. Como não tinha conhecimento sobre redigir roteiros, estudou e fez pesquisas na internet. Conheceu Serigne Massamba Ndour, chefe da produtora audiovisual Marodi, e fecharam um acordo para desenvolver o projeto em co-produção. E em 2019, lançaram a série. No terceiro episódio da série, no ano de 2021, Sy rompe laços com a produtora, por divergências de ideias. Neste período, já a série tendo muito sucesso, a produtora deixa de pagar os benefícios financeiros devidos a Sy, que ganha na justiça e recebe uma indenização de 21.087.800 francos CFA.[4][5][6][7][9]
Com apoio financeiro da Delegação Geral para o Empreendedorismo Rápido de Mulheres e Jovens (DER/FJ), Sy abriu sua própria produtora, a Kalista Productions. E produziu sua segunda série, a Yaay 2.0 (em portuguêsː Mãe 2.0).[5]
Obras
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b Kozlowski, Nina; Ba, Mehdi (24 de dezembro de 2021). «Game changers: Ibrahim Hachane and Kalista Sy, in the name of women». The Africa Report (em inglês). Consultado em 28 de abril de 2023
- ↑ «BBC 100 Women 2019: Who is on the list this year?». BBC News (em inglês). 15 de outubro de 2019. Consultado em 28 de abril de 2023
- ↑ a b Kane, Coumba (16 de junho de 2022). «Au Sénégal, Kalista Sy, créatrice de séries à haute teneur féministe». Le Monde (em francês). Consultado em 29 de abril de 2023
- ↑ a b Searyoh, Akorfa (27 de maio de 2020). «Kalista Sy: The woman redefining women's rights in Senegal with a TV series». Humans of Africa (em inglês). Consultado em 29 de abril de 2023
- ↑ a b c Mohamed, Dounia Ben (15 de janeiro de 2023). «Kalista Sy : Aujourd'hui, le public s'identifie davantage à nos séries». Forbes Afrique (em francês). Consultado em 28 de abril de 2023
- ↑ a b «Justice: Kalista Sy Recevra De Marodi La Cagnotte De 21 Millions». Rewmi (em francês). 14 de fevereiro de 2023. Consultado em 29 de abril de 2023
- ↑ a b «Kalista Sy (Scènariste-productive̠)ː Porte-valeurs». EnQuete+ (em inglês). 8 de junho de 2022. Consultado em 29 de abril de 2023
- ↑ Lokale, Prisca (7 de outubro de 2021). «Il y a des thématiques qui sont très difficiles à aborder, surtout lorsqu'il s'agit de la sexualité féminine » Kalista Sy». Actualite (em francês). Consultado em 30 de abril de 2023
- ↑ «Condamnation de Marodi (1/2) : la version de Kalista Sy». Senvision (em francês). 17 de fevereiro de 2023. Consultado em 29 de abril de 2023