Klara Geywitz

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Klara Geywitz

Klara Geywitz
Ministério do Interior da  Alemanha
Período 8 de dezembro de 2021 - presente
Antecessor(a) Horst Seehofer
Vice-líder do Partido Social Democrata da Alemanha
Período 6 de setembro de 2019 - presente
Antecessor(a) Natascha Kohnen
Secretária Geral do Partido Social Democrata da Alemanha em Brandemburgo
Período 2 de setembro de 2013 - 1 de novembro de 2017
Antecessor(a) Klaus Ness
Sucessor(a) Erik Stohn
Membro do Landtag de Brandemburgo para Potsdam I
Período 13 de outubro de 2004 - 25 de setembro de 2019
Antecessor(a) Herbert Knoblich
Sucessor(a) Marie Schäffer
Dados pessoais
Nome completo Klara Geywitz
Nascimento 18 de fevereiro de 1976 (48 anos)
Potsdam, Alemanha Oriental
Nacionalidade alemã
Alma mater Universidade de Potsdam
Partido Partido Social-Democrata da Alemanha (1994 - presente)
Profissão cientista política, política

Klara Geywitz (Potsdam, 18 de fevereiro de 1976) é uma cientista política e política alemã filiado ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), que atuou como membro do Landtag de Brandemburgo entre os anos de 2004 a 2019.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Primeiros anos e educação[editar | editar código-fonte]

Geywitz nasceu no ano de 1976 em Potsdam, na antiga Alemanha Oriental, e estudou Ciência política na Universidade de Potsdam.[1][2]

Política[editar | editar código-fonte]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Geywitz filiou-se ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) no ano de 1994, iniciando sua militância no partido.

Entre os anos de 2004 e 2019, Geywitz foi membro do Landtag de Brandemburgo.[3] Entre outras atribuições do comitê, ela atuou no Comitê de Orçamento de 2009 até 2014. Ela sempre foi eleita na votação do primeiro posto para seu distrito eleitoral em Potsdam.[4] Ela foi derrotada na eleição estadual de 2019 pela candidata do Aliança 90/Os Verdes, Marie Schäffer.[5]

De 2008 a 2013, Geywitz atuou como vice-presidente do SPD em Brandemburgo, sob a liderança do então presidente partidário Matthias Platzeck.[6] Entre os anos de 2013 a 2017, ela foi secretária-geral do partido, desta vez já sob a gestão do presidente Dietmar Woidke.[6]

Nas negociações para formar um quarto gabinete sob a chanceler Angela Merkel após as eleições de 2017, Geywitz fez parte da delegação de seu partido.[7][8]

Na eleição de liderança do SPD de 2019, Geywitz anunciou sua intenção de concorrer ao cargo de copresidente, junto com o então vice-chanceler Olaf Scholz.[9] Na rodada final de votação, o membro do Bundestag - Saskia Esken - e o ex-ministro da Fazenda da Renânia do Norte-Vestfália, Norbert Walter-Borjans, venceram com 53% dos votos, derrotando Geywitz e Scholz, que conquistaram o apoio de apenas 45% da base do partido.[10] Em uma convenção nacional do SPD em 2019, Geywitz foi mais tarde eleita um dos cinco deputadas dos co-presidentes do partido, Esken e Walter-Borjans, ao lado de Hubertus Heil, Kevin Kühnert, Serpil Midyatli e Anke Rehlinger.[11]

Desde 2020, Geywitz trabalha para o Tribunal de Contas de Brandemburgo.[12] Em 2020, após a morte de Thomas Oppermann, Geywitz endossou Dagmar Ziegler como sua sucessora no cargo de vice-presidente do Bundestag alemão.[13]

No dia 6 de dezembro de 2021, foi confirmado que ela ocupará o cargo de Ministério do Interior da Alemanha no gabinete Scholz.[14][15][16][17]

Posicionamentos políticos[editar | editar código-fonte]

Ela foi uma das principais propulsoras da Lei da Paridade de Brandemburgo, que acabou falhando, segundo a qual mulheres e homens deveriam ser representados igualmente no Parlamento do Estado de Brandemburgo no futuro.[18] Ela se descreve como uma feminista que defende a reconciliação da família e do compromisso político, melhores oportunidades para as mulheres trabalharem em tempo integral e remuneração igual para os sexos.[19]

Possui um perfil moderado e conciliador.[20][21]

Em janeiro de 2018, ela defendeu o início das negociações de coalizão com a União Democrata-Cristã (CDU) e a União Social-Cristã (CSU) para dar continuidade ao governo federal. Além disso, ela disse que o SPD não buscava uma continuação da grande coalizão, mas que depois que o Partido Democrático Liberal (FDP) se recusou a participar do governo, isso foi melhor do que novas eleições e abriu a possibilidade de fazer melhorias para a Alemanha Oriental.[22] Em sua opinião, a conferência do partido federal do SPD em dezembro de 2019 deveria decidir se a grande coalizão continuaria na segunda metade do período legislativo.[21] Geywitz não queria descartar uma nova edição da grande coalizão.[20]

Klara Geywitz com Olaf Scholz no ano de 2019, em reunião do Partido Social-Democrata da Alemanha.

Outras atividades[editar | editar código-fonte]

Conselhos corporativos:[editar | editar código-fonte]

  • Deutsche Druck- und Verlagsgesellschaft (DDVG), Membro do Conselho Fiscal.[23]

Organizações sem fins lucrativos (ONG's):[editar | editar código-fonte]

  • Fundação para a Cooperação Polaco-Alemã, Membro do Conselho de Administração.[24]
  • Fundação Leo Baeck, membro do Conselho de Curadores.[25]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Geywitz é casada possui três filhos.[6]

Referências

  1. «Mitglied». Sozialdemokratische Partei Deutschlands (SPD) (em alemão). Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  2. «Portal Alumni» (PDF). Universidade de Potsdam. 2015. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  3. Kaufman, Von (2 de setembro de 2019). «Klara Geywitz verliert ihren Wahlkreis». Der Tagesspiegel Online (em alemão). ISSN 1865-2263. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  4. Rundschau, Lausitzer (19 de julho de 2018). «Brandenburg: Alte Gewissheiten tragen nicht mehr». LR Online (em alemão). Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  5. Kaufmann, Von (1 de setembro de 2019). «Klara Geywitz droht Verlust des Direktmandats». Der Tagesspiegel Online (em alemão). ISSN 1865-2263. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  6. a b c Jones, Tim (11 de novembro de 2009). «Flexible minister». POLITICO (em inglês). Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  7. «Saskia Ludwig steht nach Interview im Abseits». MAZ - Märkische Allgemeine (em alemão). 16 de março de 2017. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  8. Brzozowski, Alexandra (4 de janeiro de 2019). «'Mass hack attack' against politicians raises eyebrows in Berlin». Euraactiv (em inglês). Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  9. «Germany's Scholz picks eastern woman as running mate for SPD chair». Reuters (em inglês). 20 de agosto de 2019. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  10. Buck, Tobias (30 de novembro de 2019). «Blow to Merkel as leftwingers win SPD leadership». Financial Times. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  11. «SPD: Kevin Kühnert bekommt die meisten Stimmen». Der Spiegel (em alemão). 6 de dezembro de 2019. ISSN 2195-1349. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  12. Lassiwe, Benjamin (17 de agosto de 2020). «Klara Geywitz jetzt beim Rechnungshof». Potsdamer Neueste Nachrichten (em alemão). Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  13. Niesmann, Andreas (14 de novembro de 2020). «SPD streitet weiter um Oppermann-Nachfolge – mehrere Ostpolitiker für Ziegler». Redaktionsnetzwerk Deutschland (em alemão). Consultado em 10 de dezembro de 2021 
  14. Leão, Luan (8 de dezembro de 2020). «Alemanha: Novo governo | Agemt | Jornalismo PUC-SP». Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  15. Krieger, Renate (6 de dezembro de 2021). «Mulheres comandam metade dos ministérios no governo Scholz – DW – 06/12/2021». Deutsche Welle. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  16. Barros, Lorena (8 de dezembro de 2021). «Alemanha tem novo chanceler após 16 anos de Angela Merkel; veja distribuição de ministérios». Jovem Pan. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  17. «Alemanha tem cinco nomes encaminhados para formar gabinete ao lado de Scholz». CNN Brasil. 20 de novembro de 2021. Consultado em 9 de dezembro de 2021 
  18. Metzner, Thorsten (22 de janeiro de 2019). «Rot-Rot-Grün will Frauenquote für Brandenburger Landeslisten». Der Tagesspiegel Online (em alemão). ISSN 1865-2263. Consultado em 10 de dezembro de 2021 
  19. «Lesen Sie zeit.de mit Werbung oder im PUR-Abo. Sie haben die Wahl.». Zeit Online. Consultado em 10 de dezembro de 2021 
  20. a b Reinecke, Stefan (18 de novembro de 2019). «Kandidatinnen für den SPD-Vorsitz: Groko auch nach 2021 möglich». Die Tageszeitung: taz (em alemão). ISSN 0931-9085. Consultado em 10 de dezembro de 2021 
  21. a b Neumann, Philipp (23 de agosto de 2019). «SPD-Parteivorsitz: So haben sich Scholz und Geywitz gefunden». Hamburger Abendblatt (em alemão). Consultado em 10 de dezembro de 2021 
  22. «GroKo oder nicht? Brandenburgs SPD uneins». MAZ - Märkische Allgemeine (em alemão). 19 de janeiro de 2018. Consultado em 10 de dezembro de 2021 
  23. Bergermann, Melanie (23 de novembro de 2019). «SPD-Medienholding: Doppelter Abstieg». Wirtschaftswoche (em alemão). Consultado em 10 de dezembro de 2021 
  24. «Management Board». Fundacja Współpracy Polsko-Niemieckiej (em inglês). Consultado em 10 de dezembro de 2021 
  25. «Austausch mit Klara Geywitz im Landtag Brandenburg — Auftakt der ELES-Dialoggespräche | ELES» (em alemão). Consultado em 10 de dezembro de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]