Kleber Mendonça Filho
Kleber Mendonça Filho | |
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![]() Kleber em Cannes, 2025. | |
Nome completo | Kleber de Mendonça Vasconcellos Filho |
Nascimento | 22 de novembro de 1968 (56 anos) Recife, PE |
Nacionalidade | brasileiro |
Educação | Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
Ocupação | Diretor Produtor Roteirista Crítico de cinema Programador de cinema |
Atividade | 1992–presente |
Cônjuge | Emilie Lesclaux[1] |
Filho(a)(s) | Tomás e Martin (gêmeos)[2] |
Festival de Cannes | |
Prêmio do Júri 2019 – Bacurau Melhor Diretor 2025 – O Agente Secreto | |
Outros prêmios | |
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Kleber de Mendonça Vasconcellos Filho (Recife, 22 de novembro de 1968) é um diretor, produtor, roteirista, crítico de cinema e programador de cinema brasileiro. Com uma carreira marcada por aclamação crítica nacional e internacional, seus filmes frequentemente exploram as tensões sociais, urbanas e históricas do Brasil, com foco particular em sua cidade natal, Recife.
Os seus filmes O Som ao Redor, Aquarius e Retratos Fantasmas foram incluídos na respeitada lista dos melhores do ano do jornal norte-americano The New York Times.[3][4][5][6] Seu terceiro longa-metragem de ficção, Bacurau, codirigido por Juliano Dornelles, conquistou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2019.[7] Em 2025, Mendonça Filho venceu o Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cannes de 2025 por seu filme O Agente Secreto, película pela qual o ator Wagner Moura também foi laureado com o prêmio de Melhor Ator.[8][9]
O realizador foi citado pelo jornal britânico Financial Times, em publicação de 2013, como um dos "25 brasileiros que merecem atenção de todo o mundo".[10] Mendonça Filho é reconhecido por seu estilo autoral, que mescla observação social aguda com elementos de gênero, e por sua contribuição para a projeção internacional do cinema brasileiro contemporâneo.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Kleber de Mendonça Vasconcellos Filho nasceu no Recife, Pernambuco, em 22 de novembro de 1968.[carece de fontes] Morou na Inglaterra entre os treze e os dezoito anos, período em que sua mãe realizava seu doutorado.[carece de fontes] De volta à capital pernambucana, formou-se em jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).[carece de fontes]
Antes de se dedicar integralmente à realização cinematográfica, Mendonça Filho construiu uma sólida carreira como crítico de cinema e programador. Atuou como responsável pelo setor de cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) no Recife.[11] Escreveu para o Jornal do Commercio, para seu influente site CinemaScópio, e para as revistas Continente e Cinética, além do jornal Folha de S.Paulo.[12] Seus textos críticos são conhecidos pela análise aprofundada da linguagem cinematográfica e do contexto cultural das obras.[13][14]
É casado com a cientista política e produtora cinematográfica francesa Emilie Lesclaux, com quem tem os filhos gêmeos Tomás e Martin.[1][2][15] Lesclaux é uma colaboradora fundamental em seus projetos, atuando como produtora em diversos de seus filmes, incluindo O Som ao Redor, Aquarius, Bacurau, Retratos Fantasmas e O Agente Secreto.[16] Juntos, fundaram em 2008 o Janela Internacional de Cinema do Recife, festival que se tornou um importante espaço de difusão e debate cinematográfico, do qual são diretores artísticos.[17][18] Kleber Mendonça Filho também atua como programador de cinema para o Instituto Moreira Salles (IMS) no Rio de Janeiro e em São Paulo.[19]
Em maio de 2021, Mendonça Filho anunciou sua filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT),[20][21] um ato que reflete seu engajamento político, frequentemente expresso em seus filmes e declarações públicas.[2][22]
Carreira Cinematográfica
[editar | editar código-fonte]A transição de Kleber Mendonça Filho para a direção ocorreu nos anos 1990, inicialmente com experimentações em vídeo, abrangendo ficção, documentário e videoclipes. Nos anos 2000, passou a trabalhar com digital e película 35mm, realizando uma série de curtas-metragens que ganharam notoriedade e prêmios em festivais nacionais e internacionais, como Nova York, Copenhague e a Quinzena dos Realizadores em Cannes.[23] Seus curtas frequentemente antecipam temas e abordagens estilísticas que seriam desenvolvidas em seus longas, como as dinâmicas urbanas, as relações de classe e a memória.[11]
Festivais em Roterdã, Toulouse e Santa Maria da Feira já apresentaram retrospectivas de seus filmes, reconhecendo a consistência e originalidade de sua obra desde os primeiros trabalhos.
Curtas-metragens Notáveis
[editar | editar código-fonte]Entre seus curtas mais celebrados estão:
- Vinil Verde (2004): Um suspense psicológico filmado a partir de fotografias em 35mm, que explora a desobediência e suas consequências macabras. O filme foi premiado pela direção e edição no Festival de Gramado e exibido na Quinzena dos Realizadores em Cannes.[24]
- Eletrodoméstica (2005): Retrata a vida de uma família de classe média em meio a um ambiente saturado por eletrodomésticos ruidosos, abordando o isolamento e as tensões da vida suburbana. Recebeu prêmios do público e da crítica no Cine PE.[25]
- Noite de Sexta, Manhã de Sábado (2006): Uma narrativa sobre encontros e desencontros urbanos, premiada pela direção no Cine PE e pela atuação no Festival de Brasília.[26]
- Recife Frio (2009): Um mockumentary que imagina uma drástica mudança climática em Recife, servindo como uma alegoria para as transformações sociais e urbanas da cidade. O curta foi um grande sucesso, vencendo prêmios de melhor roteiro no Festival de Brasília e no Cine PE, além de Melhor Ficção no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro e o Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas-Metragens.[27][28] No Festival de Brasília de 2009, "Recife Frio" também foi o grande vencedor do prêmio Melhor Momento do Festival, outorgado pelo jornal Correio Braziliense.[29] O curta tornou-se uma referência cultural em Recife.
Longas-metragens
[editar | editar código-fonte]Crítico (2008)
[editar | editar código-fonte]Seu primeiro longa-metragem é o documentário Crítico, realizado ao longo de oito anos (1998-2007). O filme apresenta depoimentos de cerca de 70 críticos e cineastas brasileiros e internacionais, refletindo sobre o ato de fazer, assistir e criticar cinema.[30] Exibido em festivais como Mostra de Tiradentes e Festival de Gramado, Crítico aprofunda a relação de Mendonça Filho com a reflexão cinematográfica, que marca toda a sua trajetória.
O Som ao Redor (2012)
[editar | editar código-fonte]O Som ao Redor, seu primeiro longa-metragem de ficção, foi o filme brasileiro mais aclamado de 2012. A trama se desenrola em uma rua de classe média em Recife, cujos moradores contratam uma empresa de segurança privada. O filme explora as tensões sociais, a violência latente e as relações de poder no Brasil contemporâneo.
O crítico A. O. Scott, do The New York Times, o apontou como um dos 10 melhores filmes do mundo realizados em 2012.[4] Caetano Veloso, em sua coluna no jornal O Globo, classificou-o como “um dos melhores filmes feitos recentemente no mundo”.[31] Lucas Salgado, do website AdoroCinema, deu ao filme nota máxima, destacando que "o filme fala de forma sutil e utiliza o som de forma pouco vista no cinema mundial (...) não é um filme que precisa gritar para ser ouvido".[32]
O Som ao Redor conquistou dezenas de prêmios, incluindo Melhor Filme no Festival do Rio e no Festival de Copenhague, Prêmio FIPRESCI no Festival Internacional de Cinema de Roterdão, e diversos prêmios no Festival de Gramado (Crítica, Público, Diretor, Som).[33][34] Foi o representante brasileiro na disputa por uma vaga no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2014.
Aquarius (2016)
[editar | editar código-fonte]Seu segundo longa de ficção, Aquarius, estrelado por Sônia Braga, competiu pela Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2016.[35] O filme narra a história de Clara, uma jornalista e crítica de música aposentada que resiste às pressões de uma construtora para deixar seu apartamento no edifício Aquarius, último remanescente de arquitetura antiga na orla de Boa Viagem, Recife. A obra aborda temas como especulação imobiliária, memória, envelhecimento e resistência.
Durante a estreia em Cannes, a equipe do filme realizou um protesto no tapete vermelho contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o que gerou grande repercussão e controvérsia no Brasil.[2]
Aquarius foi aclamado internacionalmente, recebendo o Sydney Film Prize no Festival de Cinema de Sydney e inúmeros prêmios para Sônia Braga, incluindo Melhor Atriz nos festivais de Lima e Mar del Plata, e nos Prêmios Platino.[36][37] Foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro no Prêmio César (França) e no Independent Spirit Awards (EUA).[38][39] A revista francesa Cahiers du Cinéma o elegeu um dos 10 melhores filmes de 2016.

Bacurau (2019)
[editar | editar código-fonte]Codirigido com Juliano Dornelles, que também foi diretor de arte em filmes anteriores de Mendonça, Bacurau é uma distopia faroeste distópico ambientada em um pequeno e isolado vilarejo no sertão brasileiro. Após a morte de sua matriarca, Bacurau some do mapa e passa a ser atacado por misteriosos estrangeiros. O filme é uma alegoria sobre resistência, colonialismo e violência.
Bacurau estreou em competição no Festival de Cannes de 2019, onde conquistou o Prêmio do Júri, dividido com Les Misérables de Ladj Ly.[7][40] O filme foi amplamente elogiado pela crítica e teve um desempenho expressivo de bilheteria no Brasil.[41][22]
Além do prêmio em Cannes, Bacurau venceu o prêmio de Melhor Filme Internacional (ARRI/OSRAM Award) no Festival de Cinema de Munique,[42] e os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção e Prêmio da Crítica no Festival de Cinema de Lima.[43] Também foi premiado como Melhor Longa-Metragem no Festival de Cinema Fantástico da Universidade de Málaga (Fancine).[44] Nos Estados Unidos, recebeu o prêmio de Melhor Filme Internacional do New York Film Critics Circle.
Retratos Fantasmas (2023)
[editar | editar código-fonte]Em Retratos Fantasmas, Mendonça Filho retorna ao formato documental com um ensaio cinematográfico sobre a história dos cinemas de rua do centro do Recife. Utilizando arquivos pessoais e novas filmagens, o filme é uma reflexão sobre a memória, a cidade e a experiência coletiva do cinema.[45]
O filme estreou em Sessões Especiais no Festival de Cannes de 2023 e foi o escolhido para representar o Brasil na disputa por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Internacional em 2024.[46] Foi novamente incluído na lista de melhores do ano do The New York Times.[6]
O Agente Secreto (2025)
[editar | editar código-fonte]O Agente Secreto é um thriller político histórico ambientado em Recife durante a ditadura militar brasileira, em 1977. O filme, estrelado por Wagner Moura, Maria Fernanda Cândido e Udo Kier, segue Marcelo (Moura), um especialista em tecnologia que retorna à sua cidade natal tentando escapar de um passado violento e se reencontrar com seu filho, mas descobre que a cidade não é o refúgio que esperava.[carece de fontes]
O filme estreou em competição pela Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2025, onde foi aclamado pela crítica, recebendo uma ovação de 13 minutos.[carece de fontes] Mendonça Filho conquistou o prêmio de Melhor Diretor, e Wagner Moura o de Melhor Ator.[8][9] O filme também venceu o Prêmio FIPRESCI da competição oficial e o Prix des Cinémas d’Art et Essai.[carece de fontes] A produção é uma coprodução entre Brasil, França, Alemanha e Holanda, com distribuição garantida em diversos territórios, incluindo América do Norte (Neon) e Brasil (Vitrine Filmes).[carece de fontes]
Estilo Cinematográfico e Temas Recorrentes
[editar | editar código-fonte]O cinema de Kleber Mendonça Filho é marcado por uma forte identidade autoral, que combina uma observação crítica da sociedade brasileira com o uso inventivo de elementos de gênero, como suspense, terror e ficção científica. Seus filmes frequentemente exploram:
- Dinâmicas Urbanas e Espaciais: Recife, sua cidade natal, é um personagem central em muitas de suas obras. A arquitetura, os espaços públicos e privados, e as transformações urbanas são utilizados para refletir tensões sociais, especulação imobiliária e a história da cidade (O Som ao Redor, Aquarius, Retratos Fantasmas).[47]
- Crítica Social e Relações de Classe: Seus filmes dissecam as complexas relações de classe no Brasil, a persistência de estruturas arcaicas de poder, o racismo e as desigualdades sociais (Eletrodoméstica, O Som ao Redor, Bacurau).[48]
- Memória e História: A memória individual e coletiva, e a forma como o passado reverbera no presente, são temas cruciais, especialmente em Aquarius, Retratos Fantasmas e O Agente Secreto.
- Resistência: Seus personagens frequentemente se encontram em situações de confronto e resistência contra forças opressoras, sejam elas especuladores imobiliários, invasores estrangeiros ou um regime ditatorial (Aquarius, Bacurau, O Agente Secreto).[49]
- Uso Inventivo do Som: Como destacado em O Som ao Redor, o som é um elemento narrativo fundamental em seus filmes, utilizado para construir atmosferas, gerar suspense e comentar as ações.[32]
- Hibridismo de Gêneros: Mendonça Filho transita com fluidez entre o drama realista, o suspense, o terror e até o faroeste, subvertendo as convenções de gênero para fins críticos e expressivos.[11][50]
Seu trabalho é frequentemente descrito como um "cinema sintomático" da realidade brasileira, buscando um diálogo popular sem abrir mão da complexidade e da crítica.[48]
Outras Atividades
[editar | editar código-fonte]Além de sua carreira como diretor e roteirista, Kleber Mendonça Filho mantém uma atuação significativa em outras áreas do cinema:
- Crítico de Cinema: Com uma longa trajetória em publicações como Jornal do Commercio, Folha de S.Paulo, e seu site CinemaScópio, sua perspectiva crítica influenciou o debate cinematográfico no Brasil. Ele também contribui com análises para o blog de cinema do Instituto Moreira Salles.[13][14]
- Curador e Programador de Cinema: É cofundador e diretor artístico, junto com Emilie Lesclaux, do Janela Internacional de Cinema do Recife, um dos festivais mais importantes do país.[17] Atua também como programador de cinema para o Instituto Moreira Salles no Rio de Janeiro e São Paulo.[19]
- Participação em Júris: Mendonça Filho integrou júris de importantes festivais internacionais, como o Festival Internacional de Cinema de Berlim em 2020,[51] o Festival de Cannes (Júri Oficial) em 2021,[19] e o Festival Internacional de Cinema de Veneza em 2024.[52] Ele também presidiu o júri da Semana da Crítica em Cannes em 2017.[53]
Impacto e Legado
[editar | editar código-fonte]Kleber Mendonça Filho é considerado uma das vozes mais proeminentes e influentes do cinema brasileiro contemporâneo. Seus filmes não apenas alcançaram reconhecimento em grandes festivais internacionais, mas também geraram debates significativos sobre a sociedade, a política e a cultura brasileira.[53][54]
Sua obra contribuiu para a descentralização da produção cinematográfica no Brasil, fortalecendo o cinema de Pernambuco no cenário nacional e internacional.[55] É visto como um cineasta que consegue aliar apelo popular com densidade artística e crítica, e cujo engajamento político inspira discussões sobre o papel do artista na sociedade.[48][56]
Filmografia
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Creditado como | Tipo | Notas | ||
---|---|---|---|---|---|---|
Direção | Roteiro | Produção | ||||
1992 | Homem de Projeção | Sim | Sim | Não | Curta-metragem (documentário) | [57] |
Casa de Imagem | Sim | Sim | Não | [57] | ||
1994 | Paz a Esta Casa | Sim | Sim | Não | Curta-metragem | [57] |
1995 | Lixo nos Canais | Sim | Sim | Não | Curta-metragem (documentário) | [57] |
1997 | Enjaulado | Sim | Sim | Sim | Curta-metragem | [57] |
2002 | A Menina do Algodão | Sim | Sim | Sim | Codirigido com Daniel Bandeira[58] | |
2004 | Vinil Verde | Sim | Sim | Sim | Roteiro com Bohdana Smyrnova[24] | |
2005 | Eletrodoméstica | Sim | Sim | Não | [25] | |
2006 | Noite de Sexta, Manhã de Sábado | Sim | Sim | Sim | [26] | |
2007 | Jogo sem Gandula | Sim | Sim | Não | [57] | |
2008 | Crítico | Sim | Sim | Sim | Longa-metragem (documentário) | [30] |
2009 | Recife Frio | Sim | Sim | Sim | Curta-metragem | [27] |
2010 | Luz Industrial Mágica | Sim | Sim | Sim | Curta-metragem (documentário) | [57] |
2013 | O Som ao Redor | Sim | Sim | Não | Longa-metragem | [34] |
2014 | A Copa do Mundo no Recife | Sim | Sim | Não | Curta-metragem (documentário) | [57] |
2016 | Aquarius | Sim | Sim | Não | Longa-metragem | |
2019 | Bacurau | Sim | Sim | Não | Codirigido e coescrito com Juliano Dornelles | |
Bacurau no Mapa | Sim | Não | Não | Longa-metragem (documentário) | [57] Making of de Bacurau | |
2023 | Retratos Fantasmas | Sim | Sim | Não | [16] | |
2025 | O Agente Secreto | Sim | Sim | Sim | Longa-metragem |
Referências
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- ↑ «A Menina do Algodão». Porta Curtas. Consultado em 1 de junho de 2025
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Kleber Mendonça Filho no IMDb
- Kleber Mendonça Filho no AdoroCinema
- Kleber Mendonça Filho no Filme B
- CinemaScópio (arquivo de alguns textos, via blogspot): Cinemascópio Cannes (Nota: O site original CinemaScópio pode não estar ativo)
- Nascidos em 1968
- Naturais do Recife
- Alunos da Universidade Federal de Pernambuco
- Cineastas de Pernambuco
- Críticos de cinema do Brasil
- Roteiristas do Brasil
- Produtores de cinema do Brasil
- Membros do Partido dos Trabalhadores
- Ganhadores do Festival do Rio
- Diretores premiados no Festival de Gramado
- Brasileiros de ascendência francesa