Léo Ferré

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Léo Ferré
Nascimento 24 de agosto de 1916
Mónaco
Morte 14 de julho de 1993 (76 anos)
Castellina in Chianti
Residência Castellina in Chianti
Sepultamento Monaco Cemetery
Cidadania Mónaco, França
Cônjuge Madeleine Ferré
Alma mater
Ocupação cantor, poeta, autor-compositor, compositor, cantautor, escritor, locutor de rádio, maestro, pianista, músicopiano, voz
Obras destacadas Amour Anarchie, Il n'y a plus rien, Les Chansons d'Aragon, Verlaine et Rimbaud, La Chanson du mal-aimé, La Violence et l'Ennui
Movimento estético música clássica
Ideologia política anarquismo
Página oficial
http://www.leo-ferre.com/

Léo Ferré (Mónaco, 24 de Agosto de 1916Castellina in Chianti, Itália, 14 de Julho de 1993) foi um poeta, anarquista e músico franco-monegasco. Enquanto músico, foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu em Mônaco, Paris, assim como no departamento de Lot e na Toscana, onde terminou os seus dias.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor de pessoal do cassino de Monte Carlo, e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos, integra o coro da catedral de Mônaco e aí aprende solfejo e harmonia. Descobre a polifonia ao entrar em contato com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde, descobre Beethoven, representando um concerto na ópera de Monte Carlo.

Obra[editar | editar código-fonte]

O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma refletir um inconformismo radical de cunho anarquista e a qualidade da música e da interpretação situam-no nos maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire e Arthur Rimbaud, dentre outros.

Apresentam-se as obras por ano da primeira edição:

  • Poètes, vos papiers. La Table Ronde, 1956
  • La Nuit, feuilleton lyrique. La Table Ronde, 1956
  • Jean-Roger Caussimon, Seghers, 1967.
  • Il est six heures ici et midi à New York. Gufo del Tramonto, 1974
  • Je vous attends. Paul Ide Gallery, Bruxelles, 1981
  • Testament phonographe (Textes de chansons & poèmes), Monaco, La Mémoire et la mer, 1982
  • Œuvres poétiques, ilustradas por Jacques Pecnard. Editions du Grésivaudan, Grenoble, 1988 .
  • Les vieux copains. Lo Païs, Draguignan, 1990.
  • La musique souvent me prend… comme l'amour, Monaco, La Mémoire et la mer, 1999
  • Je parle à n'importe qui, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • La Méthode, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • La Mauvaise graine, Le Livre de poche, n° 9626, 2000
  • Les Noces de Londres, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • Alma Matrix, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • Marie-Jeanne, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
  • Benoît Misère (Roman), Monaco, La Mémoire et la mer, 2001
  • Lettres non postées, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2006

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]