Léo Ferré
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Março de 2019) |
Léo Ferré | |
---|---|
Nascimento | 24 de agosto de 1916 Mónaco |
Morte | 14 de julho de 1993 (76 anos) Castellina in Chianti |
Residência | Castellina in Chianti |
Sepultamento | Monaco Cemetery |
Cidadania | Mónaco, França |
Cônjuge | Madeleine Ferré |
Alma mater |
|
Ocupação | cantor, poeta, autor-compositor, compositor, cantautor, escritor, locutor de rádio, maestro, pianista, músicopiano, voz |
Obras destacadas | Amour Anarchie, Il n'y a plus rien, Les Chansons d'Aragon, Verlaine et Rimbaud, La Chanson du mal-aimé, La Violence et l'Ennui |
Movimento estético | música clássica |
Ideologia política | anarquismo |
Página oficial | |
http://www.leo-ferre.com/ | |
Léo Ferré (Mónaco, 24 de Agosto de 1916 – Castellina in Chianti, Itália, 14 de Julho de 1993) foi um poeta, anarquista e músico franco-monegasco. Enquanto músico, foi autor, compositor e intérprete de um grande número de canções. Viveu em Mônaco, Paris, assim como no departamento de Lot e na Toscana, onde terminou os seus dias.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Ferré era filho de Joseph Ferré, diretor de pessoal do cassino de Monte Carlo, e de Marie Scotto, costureira de origem italiana. Interessou-se muito cedo pela música. Com apenas sete anos, integra o coro da catedral de Mônaco e aí aprende solfejo e harmonia. Descobre a polifonia ao entrar em contato com as obras de Palestrina e de Tomás Luis de Victoria. Mais tarde, descobre Beethoven, representando um concerto na ópera de Monte Carlo.
Obra[editar | editar código-fonte]
O elevado nível poético das letras das suas numerosas canções costuma refletir um inconformismo radical de cunho anarquista e a qualidade da música e da interpretação situam-no nos maiores vultos da moderna canção francesa. Autor de duas grandes séries de canções sobre textos de Baudelaire e Louis Aragon, utilizou também poemas de Ronsard, Apollinaire e Arthur Rimbaud, dentre outros.
Apresentam-se as obras por ano da primeira edição:
- Poètes, vos papiers. La Table Ronde, 1956
- La Nuit, feuilleton lyrique. La Table Ronde, 1956
- Jean-Roger Caussimon, Seghers, 1967.
- Il est six heures ici et midi à New York. Gufo del Tramonto, 1974
- Je vous attends. Paul Ide Gallery, Bruxelles, 1981
- Testament phonographe (Textes de chansons & poèmes), Monaco, La Mémoire et la mer, 1982
- Œuvres poétiques, ilustradas por Jacques Pecnard. Editions du Grésivaudan, Grenoble, 1988 .
- Les vieux copains. Lo Païs, Draguignan, 1990.
- La musique souvent me prend… comme l'amour, Monaco, La Mémoire et la mer, 1999
- Je parle à n'importe qui, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
- La Méthode, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
- La Mauvaise graine, Le Livre de poche, n° 9626, 2000
- Les Noces de Londres, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
- Alma Matrix, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
- Marie-Jeanne, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2000
- Benoît Misère (Roman), Monaco, La Mémoire et la mer, 2001
- Lettres non postées, collection "Les Étoiles", Monaco, La Mémoire et la mer, 2006
Referências
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Página oficial dedicada a Léo Ferré» (em francês)
- «Discografia comentada» (em francês), para compreender melhor a traje(c)tória de Léo Ferré.
- «Guia bibliográfico ilustrado» (em francês)