Lúcio Petrônio Tauro Volusiano

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Lúcio Petrônio Tauro Volusiano
Nacionalidade
Império Romano
Ocupação Oficial

Lúcio Petrônio Tauro Volusiano (em latim: Lucius Petronius Taurus Volusianus) foi um oficial romano do século III, ativo no reinado dos imperadores Valeriano (r. 253–260) e Galiano (r. 253–268).

Vida[editar | editar código-fonte]

Antoniniano de Valeriano (r. 253–260)
Antoniniano de Galiano (r. 253–268)

Lúcio provavelmente era italiano e talvez foi pai de Lúcio Públio Petrônio Volusiano. Ele ocupou vários ofícios ao longo de sua carreira, mas não se sabe os anos que ocupou a maioria deles. Era patrono de Arrécio e na cidade foi erigida uma inscrição sua em ou logo após 261 na qual são mencionados seus ofícios. Presume-se que ocupou a maioria de seus ofícios entre 253 e 261, o que indicaria que ascendeu rapidamente na hierarquia imperial durante o reinado do imperador Valeriano (r. 253–260). O primeiro ofício no qual foi registrado era de centurião deputado (centurio deputatus), ou seja, o oficial de contato do imperador estacionado no Castro Peregrino em Roma. Para tanto, é possível que primeiro tenha servido como centurião. Em seguida, serviu como primipilo da XXX Legião Úlpia Vitoriosa, que estava estacionada em Vetera, na Germânia Inferior.[1]

Depois, Lúcio torna-se prepósito da cavalaria pessoal do imperador; a nomeação é incomum, pois normalmente quem comandava-a era antes tribuno dos vigias. Talvez em 254, torna-se tribuno e serve no Danúbio no comando de uma unidade feita de tropas da X e XIII Legião Gêmea. Entre 255-257, serviu numa sucessão de posições militares no curso equestre: tribuno da III coorte dos vigias; Tribuno da XI coorte urbana; tribuno da IV coorte pretoriana. Talvez em 258, tornou-se tribuno da primeira coorte pretoriana e protetor dos imperadores; é a primeira vez que um protetor aparece nas fontes. Em 259, é promovido a prefeito dos vigias. Em 260, torna-se prefeito pretoriano e talvez foi nomeado por Galiano após a captura de seu pai pelo Sapor I (r. 240–270) do Império Sassânida e a revolta de Balista (r. 261). Em 261, foi nomeado cônsul posterior com Galiano.[2] Em 267-268, segundo o Cronógrafo de 354, torna-se prefeito urbano de Roma.[3]

Sua inscrição também indica que era homem consular ordinário, homem eminentíssimo, homem perfeitíssimo.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Públio Cornélio Secular II

com Caio Júnio Donato II
Póstumo II (Gália)
Honoraciano (Gália)

Lúcio Petrônio Tauro Volusiano
260

com Galiano IV
Póstumo III (Gália)
Macriano II (Oriente)
Quieto (Oriente)

Sucedido por:
Galiano V

com Númio Faustiniano


Referências

  1. Martindale 1971, p. 980-981.
  2. a b Martindale 1971, p. 980.
  3. Martindale 1971, p. 981.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1971). «Lucius Petronius Taurus Volusianus 1». The prosopography of the later Roman Empire - Vol. I AD 260-395. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press