Leônidas da Silva
![]() Leônidas em 1940 | ||
Informações pessoais | ||
---|---|---|
Nome completo | Leônidas da Silva | |
Data de nasc. | 6 de setembro de 1913 | |
Local de nasc. | Rio de Janeiro (RJ), Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Morto em | 24 de janeiro de 2004 (90 anos) | |
Local da morte | Cotia (SP), Brasil | |
Altura | 1,65 m[1] | |
Apelido | Diamante Negro Homem-Borracha | |
Informações profissionais | ||
Período em atividade | Como jogador: 1930-1950 Como treinador: 1950-1955 | |
Posição | ex-atacante e técnico | |
Clubes de juventude | ||
1923–1929 | São Cristóvão Havanesa Barroso Sul Americano | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1929 1929 1930–1932 1934 1934 1935 1935–1936 1936–1941 1942–1950 |
São Cristóvão Syrio Libanez Bonsucesso Peñarol Vasco da Gama SC Brasil Botafogo Flamengo São Paulo |
47 (50) 51 (55) 25 (28) 29 (27) 149 (153) 212 (140) | 29 (31)
Seleção nacional | ||
1931–1932 1934–1946 1942–1944 |
Rio de Janeiro Brasil São Paulo |
38 (38)[2] |
Times/clubes que treinou | ||
1950–1955 | São Paulo |
Leônidas da Silva, também conhecido apenas como Leônidas (Rio de Janeiro, 6 de setembro de 1913 — Cotia, 24 de janeiro de 2004), foi um futebolista e técnico brasileiro. Conhecido também como "Homem-Borracha" ou "Diamante Negro", é considerado um dos mais importantes atacantes do futebol brasileiro na primeira metade do século XX.[3]
Ficou notabilizado por popularizar o lance identificado como "bicicleta" no futebol, embora não tenha sido o seu inventor: foi por muito tempo creditado erroneamente por historiadores e jornalistas esportivos brasileiros, mas ele próprio admitiu antes de morrer que já se fazia o movimento, cuja primeira execução deu-se em 1914 pelo jogador espanhol naturalizado chileno Ramón Unzaga, e que ainda hoje é conhecido em países de língua espanhola como "chilena".[4][5]
Começou a jogar ainda muito novo pelo São Cristóvão, clube do seu bairro. Na década de 1930, profissionalizou-se pelo Bonsucesso e teve passagens de destaque pelo Vasco da Gama, Botafogo e Flamengo, nos 3 times conquistou títulos cariocas. Defendeu ainda o São Paulo, onde seria campeão paulista em cinco ocasiões. Pela Seleção Brasileira de Futebol, atuou nas Copas de 1934 e 1938, tendo marcado nove gols na história do torneio. É um dos maiores artilheiros da história da seleção "canarinho", com 37 gols em 37 partidas disputadas.[6]
Marcou 142 gols pelo Flamengo e 144 pelo São Paulo,[7] além de 23 tentos em 36 jogos pelo Botafogo e gols por outros clubes e pelas seleções carioca, paulista e brasileira, totalizando 429 gols como profissional, desde 1929.
Em 2020, em um ranking elaborado por especialistas dos jornais O Globo e Extra, figurou na 8ª posição entre os maiores ídolos de futebol da história do Clube de Regatas do Flamengo.[8]
Após deixar os gramados, em 1950, continuou no mundo do futebol, em princípio como técnico, depois, como comentarista esportivo.[3]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascido em São Cristóvão, era filho de Manoel Nunes da Silva e Maria da Silva. Era um menino simples de São Cristóvão, bairro da zona residencial e comercial do Rio de Janeiro, onde sua mãe vivia na casa dos pais adotivos,[3] torcedor do Fluminense, encantado que ficara com o time tricampeão carioca de 1917-18-19.[9][10]
Embora tenha concluído os estudos primários e o colegial em escolas daquele bairro, Leônidas queria dedicar-se ao futebol. Ainda bem jovem, começou a praticar o esporte, então amador no Brasil, nas peladas na Ponte dos Marinheiros.[3]
Já aos 13 anos, destacava-se com juvenil do São Cristóvão. Nos idos de 1926, ele também passou a defender outros clubes do bairro, como o Havanesa, depois o Barroso e o Sul-Americano, a fim de ganhar algum dinheiro.[3]

Em 1929, jogou pelo Syrio e Libanez.[carece de fontes] Em 1930, Leônidas transferiu-se para o Bonsucesso, onde ele deu início a sua semiprofissionalização ao assinar seu primeiro contrato, pelo qual receberia quatrocentos mil réis por mês.[3] No Bonsucesso, Leônidas também jogou basquete, tendo conquistado campeonato desta modalidade esportiva.[carece de fontes]
Um ano depois, já era destaque no futebol carioca, tendo sido convocado para atuar na Seleção Carioca em amistoso contra o Ferencváros TC, então campeão húngaro, e marcou um tento na partida.[3] Ainda em 1931, conquistou o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais.
Aproveitando uma contusão do famoso atacante Nilo, Leônidas ganhou uma oportunidade na Seleção Brasileira em 4 de dezembro de 1932, que enfrentaria o Uruguai no Estádio Centenário, pela Copa Rio Branco.[3][11] O Brasil venceu com dois gols do jovem Leônidas da Silva. Em 1934, foi um dos convocados para a Copa do Mundo da Itália, tendo marcado o único gol da única partida da Seleção Brasileira na competição.
Ainda em 1934, transferiu-se para o Peñarol, onde não pôde brilhar por causa de uma contusão no joelho.[3] Retornou ao Rio de Janeiro para jogar pelo Vasco da Gama, o qual jogou uma temporada e ajudou o clube a ganhar o Campeonato Carioca de 1934.
No ano seguinte, mudou novamente de clube, indo atuar no Botafogo, onde conquistou o Carioca daquela temporada. Em 1936, transferiu-se para o Flamengo, onde atuou até 1942, sagrando-se campeão carioca em 1939.[3] Essa transferência seria lembrada pelo dirigente botafoguense Carlito Rocha, mais de trinta anos depois: "O Leônidas deu uma entrevista no Rio Grande do Sul, afirmando que era Flamengo de coração. Quando voltou, confirmou-me as declarações. Mandei-o embora imediatamente e fixei o preço do passe em cinco contos [de réis], que era o quanto ele devia à tesouraria do clube. No dia seguinte, o Flávio Costa foi lá no clube e levou o Leônidas para o Flamengo. Eu não podia admitir no Botafogo um atleta que dizia, publicamente, que por baixo da camisa alvinegra, pulsava um coração rubro-negro. Não podia.[12]
Ainda no final da década de 1930, Leônidas foi o maior destaque da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1938, tendo sido o artilheiro da competição, com oito gols. O Brasil conseguiu a sua melhor participação em Mundiais até então, ficando com a terceira colocação. Posteriormente, o Diamante Negro[nota 1] foi escolhido o melhor jogador daquela Copa.
O clima no Flamengo foi se deteriorando, entretanto. No início de 1941, recusou-se a participar de uma excursão à Argentina por estar lesionado, somado às constantes participações em propagandas, o que levou a problemas com os dirigentes. No meio disso, foi preso pelo Exército por utilizar um atestado de reservista falso para conseguir um emprego público, encerrando sua passagem pelo Flamengo.[13] Em 1942, Leônidas transferiu-se para o São Paulo. Sua estreia bateu o recorde de público do estádio do Pacaembu, com mais de setenta mil torcedores presentes.[13] Foi um dos maiores ídolos da história do clube, tendo sido Campeão Paulista em 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949. No ano seguinte, o Homem-Borracha[nota 2] aposentou-se do futebol, aos 37 anos.[3]
Após a carreira de futebolista[editar | editar código-fonte]
Depois de abandonar os gramados, em 1951, ainda continuou ligado ao esporte. Foi dirigente do São Paulo, logo depois virou comentarista esportivo, sendo considerado por muitos um comentarista direto, duro e polêmico. Chegou a ganhar sete Troféus Roquette Pinto.
Teve uma participação especial no filme brasileiro Susana e o Presidente, de 1951.[14][15]
Sua carreira de radialista teve que ser interrompida em 1974 devido ao Mal de Alzheimer. Durante trinta anos ele viveu em uma casa para tratamento de idosos em São Paulo até falecer, em 24 de janeiro de 2004, por causa de complicações relacionadas à doença.[16] Foi enterrado no Cemitério da Paz, em São Paulo.
A "bicicleta"[editar | editar código-fonte]
Leônidas recebeu de historiadores e jornalistas esportivos brasileiros o crédito por ter inventado a "bicicleta". Ele mesmo se autoproclamava o inventor da plástica jogada, porém, antes de morrer, admitiu que já se fazia o movimento, cuja primeira execução deu-se em 1914 pelo jogador espanhol naturalizado chileno Ramón Unzaga, e que ainda hoje é conhecido em países de língua espanhola como "chilena".[4][5][17]
A primeira vez que Leônidas executou essa jogada foi em 24 de abril de 1932, em uma partida entre Bonsucesso e Carioca, com vitória do Bonsucesso por 5 a 2. Já pelo Flamengo, realizou a jogada somente uma vez, em 1939 contra o Independiente, da Argentina, que ficou muito famosa na época.
Pelo São Paulo ele realizou a jogada em duas oportunidades, a primeira em 14 de junho de 1942, contra o Palestra Itália, na derrota por 2 a 1. E a mais famosa de todas, em 13 de novembro de 1948, contra o Juventus-SP, na goleada por 8 a 0.
No filme de 1951, Suzana e o Presidente, Leônidas encena algumas jogadas, inclusive a bicicleta.
Centenário[editar | editar código-fonte]
Na semana em que se completaria 100 anos de seu nascimento, Leônidas foi homenageado por duas equipes pelas quais jogou. Pela Série A o Flamengo, diante do Vitória, utilizou uma camisa com a hashtag #Leônidas100 às costas.[18]
Pela mesma competição o São Paulo, contra o Criciúma, concedeu a viúva de Leônidas uma camisa especial e bandeja de prata sobre a data.[19] Foi também lembrado durante o dia 6 de setembro com um Google Doodle, do sítio de buscas Google.[20]
Estatísticas[editar | editar código-fonte]
Seleção Brasileira[editar | editar código-fonte]
Ano | Jogos | Gols |
---|---|---|
1932 | 1 | 2 |
1934 | 2 | 3 |
1938 | 4 | 7 |
1939 | 2 | 2 |
1940 | 6 | 6 |
1945 | 3 | 1 |
1946 | 1 | 0 |
Total | 19 | 21 |
Expanda a caixa de informações para conferir todos os jogos deste jogador, pela sua seleção nacional.
Data | Local | Resultado | Adversário | Gol(s) | Competição | |
---|---|---|---|---|---|---|
– | 27 de novembro de 1932 | Laranjeiras, Rio de Janeiro | 7–2 | Andarahy | 0 | Amistoso |
1. | 4 de dezembro de 1932 | Centenário, Montevidéu | 2–1 | ![]() |
2 | Copa Rio Branco 1932 |
2. | 27 de maio de 1934 | Luigi Ferraris, Gênova | 1–3 | ![]() |
1 | Copa do Mundo 1934 |
3. | 3 de junho de 1934 | Stadion SK Jugoslavija, Belgrado | 4–8 | ![]() |
2 | Amistoso |
– | 8 de junho de 1934 | Hrvatski Športski Gradanski, Zagreb | 0–0 | Građanski | 0 | |
– | 17 de junho de 1934 | Les Corts, Barcelona | 1–2 | ![]() |
0 | |
– | 24 de junho de 1934 | Vista Alegre, Girona | 2–2 | ![]() |
1 | |
– | 1 de julho de 1934 | Les Corts, Barcelona | 4–4 | Barcelona | 1 | |
– | 15 de julho de 1934 | Alto do Lumiar, Lisboa | 6–1 | Sporting | 1 | |
– | 22 de julho de 1934 | Campo da Constituição, Porto | 0–0 | Porto | 1 | |
– | 7 de setembro de 1934 | Campo da Graça, Salvador | 10–4 | Galícia | 1 | |
– | 9 de setembro de 1934 | Campo da Graça, Salvador | 5–1 | Ypiranga | 1 | |
– | 13 de setembro de 1934 | Campo da Graça, Salvador | 2–1 | Vitória | 0 | |
– | 16 de setembro de 1934 | Campo da Graça, Salvador | 8–1 | Bahia | 4 | |
– | 20 de setembro de 1934 | Campo da Graça, Salvador | 2–1 | Combinado 2 de Julho | 1 | |
– | 27 de setembro de 1934 | Campo da Avenida Malaquias, Recife | 5–4 | Sport | 1 | |
– | 30 de setembro de 1934 | Campo da Avenida Malaquias, Recife | 3–1 | Santa Cruz | 0 | |
– | 4 de outubro de 1934 | Campo da Avenida Malaquias, Recife | 8–3 | Náutico | 3 | |
– | 7 de outubro de 1934 | Campo da Avenida Malaquias, Recife | 5–3 | ![]() |
1 | |
– | 10 de outubro de 1934 | Campo da Avenida Malaquias, Recife | 2–3 | Santa Cruz | 0 | |
– | 13 de outubro de 1934 | Campo da Graça, Salvador | 5–1 | Bahia | 0 | |
– | 16 de dezembro de 1934 | Parque Antártica, São Paulo | 4–1 | Palestra Itália | 1 | |
4. | 5 de junho de 1938 | Stade de la Meinau, Estrasburgo | 6–5 | ![]() |
3 | Copa do Mundo 1938 |
5. | 12 de junho de 1938 | Stade Parc Lescure, Bordeaux | 1–1 | ![]() |
1 | |
6. | 14 de junho de 1938 | Stade Parc Lescure, Bordeaux | 2–1 | ![]() |
1 | |
7. | 19 de junho de 1938 | Stade Parc Lescure, Bordeaux | 4–2 | ![]() |
2 | |
8. | 15 de janeiro de 1939 | São Januário, Rio de Janeiro | 1–5 | ![]() |
1 | Copa Roca 1939 |
9. | 22 de janeiro de 1939 | São Januário, Rio de Janeiro | 3–2 | ![]() |
1 | |
10. | 18 de fevereiro de 1940 | Parque Antártica, São Paulo | 2–2 | ![]() |
2 | |
11. | 25 de fevereiro de 1940 | Parque Antártica, São Paulo | 0–3 | ![]() |
0 | |
12. | 10 de março de 1940 | El Gasómetro, Buenos Aires | 3–2 | ![]() |
1 | Copa Roca 1940 |
13. | 17 de março de 1940 | Almirante Cordero, Avellaneda | 1–5 | ![]() |
1 | |
14. | 24 de março de 1940 | São Januário, Rio de Janeiro | 3–4 | ![]() |
1 | Copa Rio Branco 1940 |
15. | 31 de março de 1940 | São Januário, Rio de Janeiro | 1–1 | ![]() |
1 | |
16. | 16 de dezembro de 1945 | Pacaembu, São Paulo | 3–4 | ![]() |
0 | Copa Roca 1945 |
17. | 20 de dezembro de 1945 | São Januário, Rio de Janeiro | 6–2 | ![]() |
1 | |
18. | 23 de dezembro de 1945 | São Januário, Rio de Janeiro | 3–1 | ![]() |
0 | |
19. | 29 de janeiro de 1946 | Almirante Cordero, Avellaneda | 1–1 | ![]() |
0 | Sul-Americano 1946 |
Seleção Carioca[editar | editar código-fonte]
Ano | Jogos | Gols |
---|---|---|
1931 | 5 | 7 |
1932 | 3 | 1 |
1935 | 1 | 1 |
1936 | 6 | 6 |
1937 | 1 | 1 |
1939 | 2 | 0 |
1941 | 2 | 2 |
Total | 20 | 18 |
Expanda a caixa de informações para conferir todos os jogos deste jogador, pela sua seleção estadual.
Data | Local | Resultado | Adversário | Gol(s) | Competição | |
---|---|---|---|---|---|---|
1. | 28 de junho de 1931 | Laranjeiras, Rio de Janeiro | 2–2 | Ferencváros | 1 | Amistoso |
2. | 26 de julho de 1931 | Laranjeiras, Rio de Janeiro | 5–0 | ![]() |
0 | Brasileirão de Seleções Estaduais 1931 |
3. | 2 de agosto de 1931 | Laranjeiras, Rio de Janeiro | 6–1 | Combinado Petrópolis | 4 | Amistoso |
4. | 16 de agosto de 1931 | Laranjeiras, Rio de Janeiro | 6–0 | ![]() |
0 | Brasileirão de Seleções Estaduais 1931 |
5. | 13 de setembro de 1931 | São Januário, Rio de Janeiro | 3–0 | ![]() |
2 | |
6. | 4 de março de 1932 | Vila Belmiro, Santos | 2–2 | Combinado Santos | 0 | Amistoso |
7. | 6 de março de 1932 | Vila Belmiro, Santos | 4–2 | Santos | 1 | |
8. | 22 de junho de 1932 | Chácara da Floresta, São Paulo | 2–1 | ![]() |
0 | |
9. | 22 de dezembro de 1935 | São Januário, Rio de Janeiro | 4–1 | ![]() |
1 | |
10. | 17 de maio de 1936 | São Januário, Rio de Janeiro | 6–1 | ![]() |
2 | Brasileirão de Seleções Estaduais 1936 |
11. | 21 de maio de 1936 | Figueira de Mello, Rio de Janeiro | 5–2 | ![]() |
2 | |
12. | 7 de junho de 1936 | Timbaúva, Porto Alegre | 3–3 | ![]() |
0 | |
13. | 14 de junho de 1936 | Eucaliptos, Porto Alegre | 2–3 | ![]() |
1 | |
14. | 21 de junho de 1936 | Eucaliptos, Porto Alegre | 2–2 | ![]() |
0 | |
15. | 28 de junho de 1936 | Pelotas | 4–3 | Combinado Pelotas | 1 | Amistoso |
16. | 6 de janeiro de 1937 | Campos Sales, Rio de Janeiro | 3–5 | Fluminense | 1 | |
17. | 15 de fevereiro de 1939 | São Januário, Rio de Janeiro | 0–0 | ![]() |
0 | Brasileirão de Seleções Estaduais 1938 |
18. | 10 de março de 1939 | Parque Antártica, São Paulo | 3–1 | ![]() |
0 | |
19. | 15 de janeiro de 1941 | Laranjeiras, Rio de Janeiro | 4–0 | ![]() |
2 | Brasileirão de Seleções Estaduais 1941 |
20. | 20 de janeiro de 1941 | Pacaembu, São Paulo | 2–2 | ![]() |
0 |
Seleção Paulista[editar | editar código-fonte]
Ano | Jogos | Gols |
---|---|---|
1942 | 2 | 2 |
1943 | 6 | 4 |
1944 | 7 | 4 |
Total | 15 | 10 |
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Data | Local | Resultado | Adversário | Gol(s) | Competição | |
---|---|---|---|---|---|---|
1. | 25 de outubro de 1942 | Pacaembu, São Paulo | 4–1 | Combinado Platino | 2 | Amistoso |
2. | 10 de dezembro de 1942 | São Januário, Rio de Janeiro | 0–1 | ![]() |
0 | Brasileirão de Seleções Estaduais 1942 |
3. | 5 de dezembro de 1943 | Pacaembu, São Paulo | 5–3 | ![]() |
0 | Brasileirão de Seleções Estaduais 1943 |
4. | 8 de dezembro de 1943 | Pacaembu, São Paulo | 5–0 | ![]() |
1 | |
5. | 12 de dezembro de 1943 | Pacaembu, São Paulo | 3–1 | ![]() |
1 | |
6. | 15 de dezembro de 1943 | Pacaembu, São Paulo | 3–2 | ![]() |
0 | |
7. | 23 de dezembro de 1943 | São Januário, Rio de Janeiro | 1–6 | ![]() |
1 | |
8. | 30 de dezembro de 1943 | São Januário, Rio de Janeiro | 1–2 | ![]() |
1 | |
9. | 19 de novembro de 1944 | Laranjeiras, Rio de Janeiro | 1–2 | ![]() |
0 | Brasileirão de Seleções Estaduais 1944 |
10. | 26 de novembro de 1944 | Pacaembu, São Paulo | 8–0 | ![]() |
2 | |
11. | 3 de dezembro de 1944 | São Januário, Rio de Janeiro | 1–1 | ![]() |
0 | |
12. | 6 de dezembro de 1944 | São Januário, Rio de Janeiro | 1–3 | ![]() |
0 | |
13. | 10 de dezembro de 1944 | Pacaembu, São Paulo | 2–1 | ![]() |
0 | |
14. | 14 de dezembro de 1944 | Pacaembu, São Paulo | 4–3 | ![]() |
1 | |
15. | 17 de dezembro de 1944 | São Januário, Rio de Janeiro | 1–3 | ![]() |
1 |
Títulos[editar | editar código-fonte]
- Vasco da Gama
- Botafogo
- Flamengo
- São Paulo
- Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1943, 1945, 1946, 1948
- Campeonato Paulista: 1943, 1945, 1946, 1948, 1949
- Seleção Brasileira
- Seleção Carioca
- Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais: 1931, 1938, 1940
- Seleção Paulista
Prêmios individuais[editar | editar código-fonte]
- Chuteira de Ouro da Copa do Mundo FIFA: 1938[21]
- Melhor Jogador da Copa do Mundo FIFA: 1938
- Seleção da Copa do Mundo FIFA: 1938
- Seleção de Todos os Tempos do Flamengo: 2017[22]
- Seleção de Todos os Tempos do São Paulo: 2022[23]
Artilharias[editar | editar código-fonte]
- Campeonato Carioca de 1938 (16 gols)
- Campeonato Carioca de 1940 (30 gols)
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- MORAES, Francisco de. Diamante Negro - A Biblioteca do Futebol Editora Globo, 1963. ISBN 0104-1767
- Heizer, Teixeira. O Jogo Bruto das Copas do Mundo. Mauad Editora, 2001. ISBN 85-8575-652-7
- Vários. 80 Anos de Seleção Brasileira. Revista Placar, número 1094, maio de 1994. ISBN 0104-1762
Notas
- ↑ O apelido de "Diamante Negro" foi dado pelo jornalista francês Raymond Thourmagem, da revista Paris Match, maravilhado pela habilidade do brasileiro. Anos mais tarde a empresa Lacta homenageou-o, criando o chocolate "Diamante Negro". A empresa só pagou dois contos de réis à época[carece de fontes], sendo que Leônidas nunca mais cobrou nada pelo uso da marca.
- ↑ O apelido de "Homem-Borracha", dado pelo mesmo jornalista, foi devido a sua elasticidade.[carece de fontes]
Referências
- ↑ «Coincidência positiva une a seleção brasileira atual com a da Copa de 2002». Globoesporte.com. Consultado em 25 de abril de 2020
- ↑ «Todos os brasileiros». Folha de S.Paulo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 30 de agosto de 2018
- ↑ a b c d e f g h i j k Heizer, 2001, p.48
- ↑ a b «Histórias Incríveis: o mito Leônidas, diamante da bola, batiza chocolate». Globoesporte.com. Consultado em 13 de junho de 2019
- ↑ a b «Nem CR7, nem Leônidas: conheça o outro inventor da bicicleta». O Globo. Consultado em 13 de junho de 2019
- ↑ Revista Placar, 1994, p.110
- ↑ Michael Serra (abril de 2021). «Enciclopédia 2020: todos os jogadores do São Paulo Futebol Clube» (PDF). São Paulo FC. Consultado em 4 de abril de 2021
- ↑ «Os 30 maiores ídolos da história do Flamengo; veja ranking». O Globo. 4 de maio de 2020. Consultado em 20 de novembro de 2021
- ↑ [Livro O Diamante Eterno - Biografia de Leônidas da Silva, por André Ribeiro (2000)
- ↑ Site da Revista VEJA, matéria editada em 6 de setembro de 2013 e disponível em 8 de junho de 2014
- ↑ Revista Placar, 1994, p.10
- ↑ «A volta de Carlito». Placar (143). São Paulo: Editora Abril. 8 de dezembro de 1972. 10 páginas. ISSN 0104-1762
- ↑ a b Stein, Leandro (6 de agosto de 2019). «Como a imprensa da época noticiou a apoteótica chegada de Leônidas ao São Paulo». Trivela. Consultado em 10 de junho de 2020
- ↑ 'Susana e o Presidente' Cinemateca Brasileira
- ↑ Livro Vera Nunes - Raro Talento, pág. 77 Imprensa Oficial do Estado de São Paulo - acessado em 24 de fevereiro de 2021
- ↑ «Morre Leônidas da Silva, aos 90 anos». globoesporte.com. Consultado em 23 de setembro de 2019
- ↑ «Leônidas da Silva é homenageado com doodle do Google». Terra. Consultado em 13 de junho de 2019
- ↑ «Flamengo homenageia centenário de Leônidas da Silva contra o Vitória». globoesporte.globo. 3 de setembro de 2013. Consultado em 6 de setembro de 2013
- ↑ «Programação especial para São Paulo x Criciúma!». Sítio oficial São Paulo FC. 4 de setembro de 2013. Consultado em 6 de setembro de 2013
- ↑ «Leonidas da Silva's 100th Birthday». Google.com. Consultado em 6 de setembro de 2013
- ↑ Os caras das Copas: Leônidas da Silva, o primeiro destaque brasileiro
- ↑ SÉRIE ‘TIME DOS SONHOS’: ‘UMA VEZ FLAMENGO, FLAMENGO ATÉ MORRER…’
- ↑ Seleção Ideal e Histórica do São Paulo FC
Ver também[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «Site oficial»
- «Crônica»
- «Museu dos Esportes»
- «Maiores jogadores do século XX " América do Sul " IFFHS»
- «Terra Magazine "O Diamante Negro"»
- «Leônidas no Flamengo.net»
- «Site oficial do São Paulo FC. Homenageia o craque Leonidas da silva»
Precedido por Vicente Feola Vicente Feola Ariston de Oliveira Jim Lopes |
Treinador do São Paulo 1950 1951 1952 1954-1955 |
Sucedido por Vicente Feola Ariston de Oliveira Vicente Feola Vicente Feola |
- Nascidos em 1913
- Mortos em 2004
- Naturais da cidade do Rio de Janeiro
- Futebolistas afro-brasileiros
- Futebolistas do Rio de Janeiro (estado)
- Futebolistas do São Cristóvão de Futebol e Regatas
- Futebolistas do Bonsucesso Futebol Clube
- Futebolistas do Club Atlético Peñarol
- Futebolistas do Club de Regatas Vasco da Gama
- Futebolistas do Botafogo de Futebol e Regatas
- Futebolistas do Clube de Regatas do Flamengo
- Futebolistas do São Paulo Futebol Clube
- Jogadores da Seleção Brasileira de Futebol
- Jogadores da Copa do Mundo FIFA de 1934
- Jogadores da Copa do Mundo FIFA de 1938
- Treinadores de futebol do Rio de Janeiro
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