Leonor Teles (cineasta)

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Leonor Teles
Nascimento 1992 (31 anos)
Vila Franca de Xira, Portugal Portugal
Nacionalidade Portugal Portugal
Ocupação Realizadora
Festival de Berlim
Urso de Ouro para Melhor Curta-Metragem (2016)
Outros prémios
Prémio Take One! no Curtas Vila do Conde (2013)

Prix International de la Scam - Festival Cinéma du Réel em Paris (2018)

Leonor Diogo Vitorino Teles (Vila Franca de Xira, 1992) é uma realizadora portuguesa que em 2016 tornou-se na mais jovem nova realizadora a receber um Urso de Ouro para curtas-metragens no Festival Internacional de Cinema de Berlim.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Leonor Diogo Vitorino Teles nasceu em Vila Franca de Xira em 1982. Filha de pai de origem cigana, oriundo de Vila Franca de Xira e de mãe não cigana, a antropóloga Lígia Vitorino. [1][2]

Cresceu nessa terra, onde andou na escola. Licenciou-se em Realização e Cinematografia na Escola Superior de Teatro e Cinema e tem um mestrado em Audiovisual e Multimédia da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa. [3]

O seu primeiro filme foi o documentário Rhoma Acans, de 2013, onde explorou as suas raízes ciganas, ficando a conhecer a história da sua avó e bisavó paternas. Estas viviam de forma independente dentro da comunidade cigana. [4]

Foi a mais nova realizadora a receber um Urso de Ouro para curtas-metragens no Festival de Berlim, relativo à curta Balada de um Batráquio. [5] O filme de 11 minutos retrata a tradição portuguesa de colocar sapos à porta das lojas para evitar a entrada de ciganos, No final a realizadora parte os sapos à porta das lojas, num acto de vandalismo.[6][7]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Realizou os filmes: [8][9][3]

Prémios[editar | editar código-fonte]

  • Prémio Take One! no Curtas Vila do Conde (2013);
  • Prix International de la Scam - Festival Cinéma du Réel em Paris (2018);
  • Urso de Ouro, Festival de Berlim, para Melhor Curta-Metragem (2016)
  • Prémio Firebird para Melhor Curta-Metragem no Hong Kong International Film Festival (2016);
  • Melhor Curta-Metragem no Belo Horizonte International Short Film Festival (2016);
  • Prémio Cervantes para Curta Metragem Mais Inovadora no Festival Medfilm (2016);
  • Medalha Municipal Dourada de Valor Cultural (Câmara Municipal de Vila Franca de Xira) (2016);
  • Prix International de la Scam (prémio do júri) - Festival Cinéma du Réel em Paris (2018);
  • Prix de la Ville d'Amiens (2018);
  • Prémio de Melhor Longa Metragem de Ficção e Prémio Dom Quixote do Júri FICC na 24.ª edição do Festival Caminhos Cinema Português.

Referências

  1. «Leonor Teles: «A ideia mais errada é acharem que os ciganos são todos ladrões»». Noticias Magazine. 10 de novembro de 2017 
  2. «Visão | O Gosto dos Outros... Leonor Teles». Visão. 30 de abril de 2018. Consultado em 4 de outubro de 2021 
  3. a b Nascimento, Frederico Lopes / Marco Oliveira / Guilherme. «Cinema Português - Leonor Teles». CinePT-Cinema Portugues. Consultado em 4 de outubro de 2021 
  4. «Rhoma Acans - Filmes». cinemaportuguesmemoriale.pt. Consultado em 4 de outubro de 2021 
  5. «Leonor Teles». APR - Associação Portuguesa de Realizadores. Consultado em 4 de outubro de 2021 
  6. Coelho, Alexandra Prado. «Quem é a mais jovem realizadora a receber um Urso de Ouro». PÚBLICO. Consultado em 4 de outubro de 2021 
  7. «Uma questão de ADN - Leonor Teles e Lígia Vitorino». TSF Rádio Notícias. 31 de março de 2016. Consultado em 4 de outubro de 2021 
  8. «Realizadora Leonor Teles». Filmin 
  9. «Leonor Teles - Pessoas Cinema Português». cinemaportuguesmemoriale.pt. Consultado em 4 de outubro de 2021 

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]