Libel (filme)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Libel
Libel (filme)
Cartaz promocional do filme.
No Brasil A Noite É Minha Inimiga
Em Portugal A Grande Difamação
 Reino Unido
1959 •  p&b •  100 min 
Gênero faroeste
drama
Direção Anthony Asquith
Produção Anatole de Grunwald
Roteiro Anatole de Grunwald
Karl Tunberg
Baseado em Libel!
peça teatral de 1934
de Edward Wooll[1]
Elenco Olivia de Havilland
Dirk Bogarde
Música Benjamin Frankel
Cinematografia Robert Krasker
Direção de arte Paul Sheriff
Efeitos especiais Tom Howard
Figurino Christian Dior
Edição Frank Clarke
Companhia(s) produtora(s) Metro-Goldwyn-Mayer[2]
Distribuição Loew's, Inc.
Lançamento
  • 23 de outubro de 1959 (1959-10-23) (Reino Unido)[2]
Idioma inglês
Orçamento US$ 615.000[3]
Receita US$ 1.170.000[3]

Libel (bra: A Noite É Minha Inimiga; prt: A Grande Difamação)[4][5] é um filme britânico de 1959, do gênero drama, dirigido por Anthony Asquith, e estrelado por Olivia de Havilland e Dirk Bogarde.[6][7] O roteiro de Anatole de Grunwald e Karl Tunberg foi baseado na peça teatral homônima de 1934, de Edward Wooll.[1][2][8]

As locações utilizadas para a gravação do filme incluíram a Longleat House, em Wiltshire (ficcionalizada como Ingworth House) e Londres.[9]

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Sir Mark Loddon (Dirk Bogarde), membro da aristocracia britânica, leva uma vida de riqueza, privilégios e notoriedade até que Jeffrey Buckenham (Paul Massie), piloto canadense, faz uma acusação surpreendente. Ambos foram colegas no mesmo campo de prisioneiros durante a Segunda Guerra Mundial, e Buckenham afirma que Loddon não é a pessoa que diz ser. Segundo ele, o ator Frank Welney, também prisioneiro no mesmo campo, era muito parecido com o verdadeiro Mark Loddon e agora tomou seu lugar. A imprensa acredita na história de Buckenham e a identidade de Mark torna-se o assunto do momento em toda a Inglaterra.

Lady Margaret (Olivia de Havilland), a esposa de Mark, fica profundamente ofendida e insiste que ele processe Buckenham por difamação e, assim, tenha seu bom nome restaurado. Mark contrata o Sir Wilfred (Robert Morley), um dos mais renomados advogados do país, mas logo torna-se claro que provar sua identidade no tribunal não será uma tarefa simples. Ele sofreu graves ferimentos na cabeça durante a guerra, o que faz que com gagueje às vezes e tenha periódicos surtos de amnésia. Para complicar, os depoimentos das testemunhas chamadas por Sir Wilfred e seu adversário, Hubert Foxley (Wilfrid Hyde-White), não conseguem estabelecer um consenso sobre quem Sir Mark Loddon realmente é.[10]

Elenco[editar | editar código-fonte]

  • Dirk Bogarde como Sir Mark Loddon / Frank Wellney / Número Quinze
  • Olivia de Havilland como Lady Margaret Loddon
  • Paul Massie como Jeffrey Buckenham
  • Robert Morley como Sir Wilfred
  • Wilfrid Hyde-White como Hubert Foxley
  • Anthony Dawson como Gerald Lodden
  • Richard Wattis como Juiz
  • Martin Miller como Dr. Schrott
  • Richard Dimbleby como Ele mesmo
  • Millicent Martin como Maisie
  • Robert Shaw como Fotógrafo
  • Geoffrey Bayldon como Fotógrafo
  • Oliver Reed como Visitante do Tribunal (não-creditado)

Recepção[editar | editar código-fonte]

Bilheteria[editar | editar código-fonte]

De acordo com os registros da Metro-Goldwyn-Mayer, o filme arrecadou US$ 245.000 nacionalmente e US$ 925.000 no exterior, totalizando US$ 1.170.000 mundialmente. O retorno lucrativo da produção foi de US$ 10.000.[3]

Prêmios e homenagens[editar | editar código-fonte]

Ano Cerimônia Categoria Indicado Resultado
1960 Oscar[11][12] Melhor mixagem de som A. W. Watkins Venceu

O filme foi reconhecido pelo Instituto Americano de Cinema na seguinte lista:

  • 2008: 10 Top 10 – Indicado[13]

Adaptações[editar | editar código-fonte]

A peça teatral da Broadway, estrelada por Colin Clive, foi adaptada para a rádio em 1941 e 1943 usando as referências originais à Primeira Guerra Mundial. Ronald Colman desempenhou o papel principal em uma transmissão de uma hora em 13 de janeiro de 1941 na CBS Lux Radio Theatre, ao lado de Otto Kruger e Frances Robinson.[14] Em 15 de março de 1943, Colman e Kruger reprisaram seus papéis para uma segunda transmissão no Lux Radio Theatre.[15] O papel de um veterano amnésico da Primeira Guerra Mundial possuía semelhanças com o papel de Colman no sucesso de 1942, "Random Harvest".[16]

Um telefilme de 1938 da BBC contou com o ator Wyndham Goldie.

Referências

  1. a b «Libel!». Internet Broadway Database. Consultado em 8 de agosto de 2023 
  2. a b c «The First 100 Years 1893–1993: Libel (1959)». American Film Institute Catalog. Consultado em 8 de agosto de 2023 
  3. a b c «The Eddie Mannix Ledger». Los Angeles: Margaret Herrick Library, Center for Motion Picture Study .
  4. «A Noite É Minha Inimiga (1959)». Brasil: CinePlayers. Consultado em 8 de agosto de 2023 
  5. «A Grande Difamação (1959)». Portugal: Público. Consultado em 8 de agosto de 2023 
  6. Variety film review; 21 de outubro de 1959, página 6.
  7. Harrison's Reports film review; 24 de outubro de 1959, página 170.
  8. «Libel (1959)». British Film Institute Catalog. Consultado em 8 de agosto de 2023 
  9. «Featured Films Listings». Reel Streets. Consultado em 8 de agosto de 2023 
  10. Deming, Mark. «Libel» (em inglês). AllMovie. Consultado em 27 de julho de 2017 
  11. «The 32nd Academy Awards (1960) Nominees and Winners». Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Consultado em 8 de agosto de 2023 
  12. «32.º Oscar - 1960». CinePlayers. Consultado em 8 de agosto de 2023 
  13. «AFI's 10 Top 10 Nominees» (PDF). Consultado em 8 de agosto de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 16 de julho de 2011 
  14. «Ronald Colman, Otto Kruger Co-Star in Radio Theater». Toledo Blade (Ohio). 13 de janeiro de 1941. p. 4 (Peach Section). Consultado em 8 de agosto de 2023 
  15. «Monday Programs». Toledo Blade (Ohio). 15 de março de 1943. p. 4 (Peach Section). Consultado em 8 de agosto de 2023 
  16. "Libel" no Lux Radio Theater; 13 de janeiro de 1941; no Internet Archive: Overview [1] and Recording [2]