Liga dos Campeões de Futebol Feminino da UEFA
UEFA Women's Champions League | |||||||||
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Liga dos Campeões de Futebol Feminino da UEFA | |||||||||
Dados gerais | |||||||||
Organização | UEFA | ||||||||
Edições | 21 | ||||||||
Local de disputa | Europa | ||||||||
Sistema | Grupos e eliminatórias | ||||||||
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A Liga dos Campeões Feminina da UEFA é a primeira competição de futebol para equipes femininas da Europa. A competição começou a ser disputada em 2001-02. É, por vezes, é até chamada de Copa Feminina da Europa, devido ao fato de não haver outra competição com o mesmo estatuto no continente, diferentemente do futebol masculino (que possui a Liga dos Campeões, a Liga Europa e a Liga da Conferência).[1]
História[editar | editar código-fonte]
A competição foi criada em 12 de outubro de 2001, o torneio foi jogado inicialmente como um evento de oito equipes disputada em forma de eliminatórias e foi batizada como UEFA Women's Cup. Em 11 de Dezembro de 2008, a UEFA anunciou que esta competição seria renomeada para Women's Champions League.[2]
Estrutura[editar | editar código-fonte]
O torneio conta com uma fase de grupos com 16 equipes, que irá envolver quatro grupos de quatro e que comporta jogos em casa e fora. Os dois primeiros classificados de cada agrupamento avançam para a fase mata-mata, com as quartos-de-final e as semi-finais a serem disputadas ao longo de duas mãos, antes da final que será realizada em sede neutra e em jogo único. Quatro equipes se classificam directamente para a fase de grupos, com as 12 restantes vagas a serem decididas por dois caminhos: Caminho dos Campeões (7 vagas) e o Caminho da Liga (5 vagas). Ambos os caminhos terão o mesmo formato. A primeira qualificatória será jogada como mini-torneios de eliminatórias de quatro equipes, com os vencedores da final se classificando para segunda eliminatória. A segunda qualificatória será jogada num sistema de eliminatórias a duas mãos.[3]
Classificação[editar | editar código-fonte]
A classificação para esta competição é decidida através das posições dos clubes nos respectivos países, através de um sistema de cotas. Os países com os campeonatos mais fortes têm mais vagas na competição.
Existe uma exceção a esta regra: o atual vencedor da Liga dos Campeões tem acesso direto à fase de grupos.
Campeões[editar | editar código-fonte]
Por equipe[editar código-fonte]
Clubes | Títulos | Vices |
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8 (2010—11, 2011—12, 2015—16, 2016—17, 2017—18, 2018—19, 2019—20, 2021—22), | 2 (2009—10 e 2012—13) |
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4 (2001—02, 2005—06, 2007—08 e 2014—15) | 2 (2003—04 e 2011—12) |
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2 (2002—03 e 2003—04) | 3 (2001—02, 2006—07 e 2007—08) |
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2 (2012—13 e 2013—14) | 3 (2015—16, 2017—18 e 2019—20) |
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2 (2004—05 e 2009—10) | 2 (2005—06 e 2010—11) |
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1 (2020—21) | 2 (2018—19 e 2021-22) |
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1 (2006—07) | 0 |
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1 (2008—09) | 0 |
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0 | 2 (2014—15 e 2016—17) |
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0 | 1 (2002—03) |
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0 | 1 (2004—05) |
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0 | 1 (2008—09) |
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0 | 1 (2013—14) |
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0 | 1 (2020—21) |
Por país[editar código-fonte]
País | Títulos | Vices | Clube(s) Campeões | Aprov. |
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9 | 7 | 4 | 56,25% |
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8 | 4 | 1 | 63,64% |
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2 | 5 | 1 | 28,58% |
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1 | 2 | 1 | 33,3% |
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1 | 1 | 1 | 50% |
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0 | 1 | 0 | 0% |
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0 | 1 | 0 | 0% |
Sede das finais[editar | editar código-fonte]
Por país[editar | editar código-fonte]
País | Finais | Cidades |
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9 | Frankfurt (4), Potsdam (2), Berlim (1), Duisburgo (1), Munique (1) |
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6 | Umeå (3), Estocolmo (2), Gotemburgo (1) |
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3 | Londres (2), Borehamwood (1) |
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2 | Getafe (1), San Sebastián (1) |
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1 | Hjørring (1) |
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Budapeste (1) | |
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2 | Régio da Emília (1), Turim |
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Cardiff (1) | |
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Lisboa (1) | |
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Cazã (1) | |
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Kiev (1) |
Por estádio[editar | editar código-fonte]
Estádio | Finais | Anos |
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Estádio de Gammliavallen | 3 | 2002—03, 2006—07, 2007—08 |
Estádio de Bornheimer Hang | 2 | 2003—04, 2005–06 |
Karl Liebknecht Stadium | 2004–05, 2005–06 | |
Waldstadion | 2001—02, 2007—08 | |
Hjørring Stadium | 1 | 2002—03 |
Estádio Råsunda | 2003–04 | |
Estádio Olímpico de Estocolmo | 2004—05 | |
Meadow Park | 2006—07 | |
Estádio Central de Cazã | 2008—09 | |
Coliseum Alfonso Pérez | 2009—10 | |
Craven Cottage | 2010—11 | |
Estádio Olímpico de Munique | 2011—12 | |
Stamford Bridge | 2012—13 | |
Estádio do Restelo | 2013—14 | |
Friedrich Ludwig Jahn Sportpark | 2014—15 | |
Mapei Stadium – Città del Tricolore | 2015—16 | |
Cardiff City Stadium | 2016—17 | |
Valeriy Lobanovskyi Dynamo Stadium | 2017—18 | |
Groupama Arena | 2018—19 | |
Estádio Anoeta | 2019—20 | |
Estádio Gamla Ullevi | 2020—21 | |
Juventus Stadium | 2020—21 |
Artilharia[editar | editar código-fonte]
Edição | Jogador | Clube(s) | Gols |
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2001—02 | ![]() |
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9 |
2002—03 | ![]() |
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10 |
2003—04 | ![]() |
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10 |
2004—05 | ![]() |
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6 |
2005—06 | ![]() |
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8 |
2006—07 | ![]() |
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7 |
2007—08 | ![]() |
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5 |
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2008—09 | ![]() |
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7 |
2009—10 | ![]() |
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11 |
2010—11 | ![]() |
![]() |
13 |
2011—12 | ![]() |
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9 |
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2012—13 | ![]() |
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8 |
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2013—14 | ![]() |
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11 |
2014—15 | ![]() |
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14 |
2015—16 | ![]() |
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13 |
2016—17 | ![]() |
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8 |
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2017—18 | ![]() |
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15 |
2018—19 | ![]() |
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8 |
2019—20 | ![]() |
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10 |
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2020—21 | ![]() |
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6 |
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2021—22 | ![]() |
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11 |
Artilheiras (português brasileiro) ou Goleadoras (português europeu)
Estas são as 10 maiores artilheiras da história da Liga dos Campeões de Futebol Feminino da UEFA:[4]
Em negrito as jogadoras ativas na competição na temporada 2021-22.
Jogadora | País | Gols | Clube(s) |
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Ada Hegerberg | ![]() |
57 | ![]() ![]() ![]() |
Anja Mittag | ![]() |
51 | ![]() ![]() ![]() ![]() |
Conny Pohlers | ![]() |
48 | ![]() ![]() ![]() |
Eugénie Le Sommer | ![]() |
47 | ![]() |
Marta | ![]() |
46 | ![]() ![]() ![]() |
Camille Abily | ![]() |
43 | ![]() ![]() |
Lotta Schelin | ![]() |
42 | ![]() ![]() |
Nina Burger | ![]() |
40 | ![]() |
Hanna Ljungberg | ![]() |
39 | ![]() |
Inka Grings | ![]() |
38 | ![]() ![]() |
Transmissão[editar | editar código-fonte]
Global[editar | editar código-fonte]
Em junho de 2021, a UEFA anunciou um acordo com o DAZN e o YouTube para a transmissão da Champions League Feminina. O contrato começa a partir da temporada 2021–22, todas as 61 partidas do torneio serão transmitidas ao vivo no serviço de streaming e no canal da plataforma no YouTube para o mundo inteiro. Já na temporada de 2023–24 a 2024–25, as partidas continuarão ao vivo no DAZN, porém apenas 19 delas serão disponibilizadas gratuitamente no canal no YouTube. O contrato não vale somente para alguns países do Oriente Médio e do Norte Africano, nesses países o campeonato é exibido pela BeIN Sports.[5][6][7]
No Brasil[editar | editar código-fonte]
Até a temporada 2020–21, a ESPN Brasil transmitiu a grande final da competição. Na edição de 2019–20, o canal também transmitiu todos os jogos das quartas de final e semifinal do torneio.[8][9]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Liga dos Campeões da UEFA
- Liga Europa da UEFA
- Liga Conferência Europa da UEFA
- Supercopa da UEFA
- Liga Jovem da UEFA
Referências
- ↑ «História da UEFA Women's Champions League». UEFA. Consultado em 26 de agosto de 2021
- ↑ «Women's Champions League launches in 2009». 11 de dezembro de 2008. Consultado em 8 de maio de 2009
- ↑ «Women's Champions League 2021/22: datas, lista de acesso, guia completo». UEFA. 16 de maio de 2021. Consultado em 26 de agosto de 2021
- ↑ «Recordes da UEFA Women's Champions League». UEFA. Consultado em 1 de setembro de 2020
- ↑ «DAZN transmitirá Champions feminina no YouTube para o mundo todo». MKT Esportivo. 30 de junho de 2021. Consultado em 26 de agosto de 2021
- ↑ Vaquer, Gabriel (30 de junho de 2021). «Sem acordo com Disney, Uefa vende Champions feminina para DAZN e YouTube». UOL - Notícias da TV. Consultado em 26 de agosto de 2021
- ↑ Bassam, Tom (10 de junho de 2021). «Uefa secures US$600m deal from BeIN for MENA Champions League rights». SportsPro. Consultado em 26 de agosto de 2021
- ↑ Canil, Matheus (13 de maio de 2021). «ESPN Brasil transmite a final da Liga dos Campeões Feminina». Portal Alta Definição. Consultado em 26 de agosto de 2021
- ↑ «ESPN transmite reta final da Champions League feminina». IstoÉ. 20 de agosto de 2020. Consultado em 26 de agosto de 2021