Linguagem de programação de primeira geração
A primeira geração de linguagem de programação ou 1GL é conhecida como linguagem de máquina (ou binária), que usa apenas 0 (zero) e 1 (um) para programar softwares.
História[editar | editar código-fonte]
Originalmente nenhum tradutor foi usado para compilar ou montar as linguagens de primeira geração. As instruções de programação eram submetidas através dos interruptores localizados no painel frontal de sistemas de computadores. O principal benefício na primeira geração é que o código escrito pelo usuário é muito rápido e eficiente, desde que este código seja diretamente executado pela CPU.
O surgimentos de linguagens de programação com maior capacidade de abstração e menor ocorrência de erros levaram a linguagem de máquina a cair em desuso rapidamente, sendo usada hoje apenas de modo indireto (através de tradutores).
Desvantagens[editar | editar código-fonte]
No entanto, linguagem de máquina é muito menos intuitivo de se utilizar do que linguagens de alto nível, e elas são em grande parte mais difíceis de editar se erros acontecerem. Além disso, se instruções precisam ser armazenadas na memória, então todas as instruções após o ponto de inserção precisam ser movidas para baixo para acomodar as novas instruções. Fazendo isso em switches localizados no painel frontal pode ser muito difícil.
Além disso, a portabilidade é significativamente reduzida – ao transferir código para um computador diferente o código tem que ser completamente reescrito visto que a linguagem de máquina de um computador para outro poderia ser significativamente diferente. Considerações de arquitetura tornam a portabilidade algo muito difícil. Por exemplo, o número de registradores em uma arquitetura de CPU poderia ser diferentes das outras arquiteturas.