Lista de colônias alemãs no Paraná

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Esta é uma lista das colônias alemãs do estado do Paraná.[1][2]

Colônias[editar | editar código-fonte]

Nome Fundação Procedência Município
Colônia Rio Negro 1829 alemães e luxemburgueses Rio Negro[3]
Colônia Superagui 1852 alemães, suíços, franceses e outros Guaraqueçaba[4]
Colônia Assungui 1860 alemães, ingleses, franceses, italianos Cerro Azul[4]
Colônia Argelina 1869 alemães, suíços, franceses e argelinos Curitiba[4]
Colônia Pilarzinho 1870 alemães, poloneses e italianos Curitiba[4]
Colônia São Venâncio 1871 alemães, poloneses e suecos Almirante Tamandaré[4]
Colônia Abranches 1873 alemães da Prússia Ocidental Curitiba[5]
Colônia Lamenha 1876 alemães e poloneses Almirante Tamandaré/Curitiba[4][5]
Colônia América / Nossa Senhora do Porto 1877 alemães, suíços e franceses Morretes[4]
Colônia Riviere 1877 alemães, franceses e poloneses prussianos Curitiba[4]
Colônia Marienthal 1877 alemães do Volga Lapa[5]
Colônia Johannesdorf 1878 alemães bucovinos Lapa[5]
Colônia Virmond 1878 alemães do Volga Lapa[4]
Colônia Cupim 1878 alemães do Volga Imbituva[4][6]
Colônia Alegrete 1878 alemães do Volga Palmeira[4]
Colônia Capão D'Anta 1878 alemães do Volga Palmeira[4]
Colônia Hartmann 1878 alemães do Volga Palmeira[4]
Colônia Marcondes 1878 alemães do Volga Palmeira[4]
Colônia Nossa Senhora do Lago 1878 alemães do Volga Palmeira[4]
Colônia Papagaios Novos 1878 alemães do Volga Palmeira[4]
Colônia Pugas 1878 alemães do Volga Palmeira[7]
Colônia Quero-Quero 1878 alemães do Volga Palmeira[4]
Colônia Sinimbú 1878 alemães do Volga Palmeira[8]
Colônia Octavio[nota 1] 1878 alemães do Volga Ponta Grossa[4]
Colônia Maria Luiza 1879 alemães, russos e italianos Paranaguá[4]
Colônia Santa Leopoldina 1879 alemães Castro[5]
Colônia Tayó 1880 alemães, holandeses e poloneses Ipiranga[5][9][10]
Colônia Santa Clara 1885 alemães Castro[4][11][12]
Colônia Contenda 1885 alemães e poloneses Contenda[13]
Colônia João Alfredo 1887 alemães e poloneses Rio Negro[14][15]
Colônia São Lourenço 1887 alemães Rio Negro[14][15]
Colônia Inglesa 1889 alemães, ingleses e italianos Foz do Iguaçu[4][16]
Colônia Santa Mateus 1890 alemães e poloneses São Mateus do Sul[4]
Colônia Santa Bárbara 1891 alemães, eslavos e italianos Palmeira[4]
Colônia Nova Galícia 1896 alemães de Lemberg Galícia Prudentópolis
Colônia Ivay 1907 alemães e eslavos Ivaí[17][10]
Colônia Iraty 1908 alemães, holandeses e eslavos Irati[3][18]
Colônia Cruz Machado 1910 alemães e eslavos União da Vitória[3]
Colônia Carambehy 1916 alemães e holandeses Carambeí[3][19][20]
Colônia Amazonas 1916 alemães Porto Vitória[3][21][22][23][24]
Colônia Bom Jardim 1923 alemães Ivaí[3][17]
Colônia São Miguel 1924 alemães e eslavos Joaquim Távora[25][26]
Colônia Marquês de Abrantes 1926 alemães Tunas do Paraná[4][27][28][29]
Colônia Dantzig 1927 alemães e eslavos Cambé[4]
Colônia Heimtal 1929 alemães e russos-alemães Londrina[30][31][32][33][34]
Colônia Cândido de Abreu 1929 alemães e eslavos Cândido de Abreu[3][4]
Colônia Bratislava 1932 alemães e eslovacos Cambé[35][36]
Colônia Terra Nova 1933 alemães Castro[3][11]
Colônia Augusta Vitória 1933 alemães Ortigueira[37][38][39][40]
Gleba Roland 1933 alemães Rolândia[4]
Colônia Jacutinga 1948 alemães Francisco Beltrão[41][42]
Colônia Marechal Cândido Rondon 1950 alemães Marechal Cândido Rondon[43]
Colônia Vitória 1951 alemães suábios do Danúbio Entre Rios, Guarapuava
Colônia Samambaia 1951 alemães suábios do Danúbio Entre Rios, Guarapuava
Colônia Cachoeira 1951 alemães suábios do Danúbio Entre Rios, Guarapuava
Colônia Socorro 1951 alemães suábios do Danúbio Entre Rios, Guarapuava
Colônia Jordãozinho 1951 alemães suábios do Danúbio Entre Rios, Guarapuava
Colônia Witmarsum 1951 alemães Palmeira[11]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. A Colônia Octavio, foi subdividida em 17 núcleos: Botuquara; Dona Adelaide; Dona Luiza; Floresta; Guaraúna; Guarauninha; Eurídice; Itaiacoca; Moema; Rio Verde; Santa Matilde; Santa Rita; Taquari; Tavares Bastos; Tibagy; Trindade; Uvaranas.[4]

Referências

  1. «Etnias: O Paraná é um dos estados com a maior diversidade étnica do Brasil.». Paraná Turismo. 2 de março de 2018. Consultado em 9 de janeiro de 2020 
  2. Raiane Clair Ramirez dos Santos (2014). «Revista Etnias no Paraná: uma análise sobre as identificações da população paranaense». Revista Vernáculo. Consultado em 9 de janeiro de 2020 
  3. a b c d e f g h Roberto João Eissler (2017). «Aritmética na escola teuto-brasileira: o saber contar como princípio» (PDF). Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Consultado em 13 de maio de 2020 
  4. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab Romário Martins (1995). «História do Paraná». Farol do Saber. Consultado em 15 de maio de 2020 
  5. a b c d e f Reinaldo Benedito Nishikawa (2015). «As colônias de imigrantes na Província do Paraná, 1854-1889» (PDF). Universidade de São Paulo. Consultado em 16 de maio de 2020 
  6. Wanderley Maycon Lange (2016). «A identidade étnico-religiosa da comunidade luterana de Imbituva-PR e o Estado Novo». Universidade Estadual de Ponta Grossa. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  7. Pollianna Milan (18 de outubro de 2008). «Uma colônia reinventada». Gazeta do Povo. Consultado em 12 de junho de 2018 
  8. Marta Auer. «Sinimbu, Colônia». Universidade Estadual de Ponta Grossa. Consultado em 12 de junho de 2018 
  9. «Ipiranga - PR - Histórico» (PDF). IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 16 de maio de 2020 
  10. a b «História». Prefeitura Municipal de Ipiranga. Consultado em 16 de maio de 2020 
  11. a b c Governo do Estado do Paraná. «Associação dos Municípios da Região dos Campos Gerais - AMCG». Coordenação do Sistema Estadual de Museus. Consultado em 16 de maio de 2020 
  12. José Augusto Leandro (27 de julho de 2019). «Imigrantes em Castro, primeiros grupos». Dicionário Histórico dos Campos Gerais. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  13. Renato Buiatti. «Nossa história: primeiros moradores, origens». Prefeitura Municipal de Contenda. Consultado em 6 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 6 de fevereiro de 2022 
  14. a b Dulce Elena Canieli (2007). «O Paraná Provincial» (PDF). Cadernos PDE - Secretaria da Educação do Paraná. Consultado em 16 de maio de 2020 
  15. a b «Colônia de imigrantes estabelecidas no Brasil» (PDF). Núcleo de Estudos em História Demográfica - USP. Consultado em 16 de maio de 2020 
  16. «Foz do Iguaçu». Rede Cedes. Consultado em 15 de maio de 2020 
  17. a b «Ivaí - PR - Histórico» (PDF). IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 16 de maio de 2020 
  18. «A Colônia de Gonçalves Júnior - Irati - Paraná». APCH Editorial. 2011. Consultado em 16 de maio de 2020 
  19. Sonia Valdete Aparecida Lima Cordeiro (2007). «A constituição da escola evangélica de Carambeí: uma instituição educacional da imigração holandesa na região dos Campos Gerais-PR» (PDF). Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  20. Pablo Uliana (26 de maio de 2015). «Carambeí Terra de Imigranes - a presença alemã». Parque Histórico de Carambeí - Núcleo de História e Patrimônio. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  21. «6ª Einwander Fest resgata a cultura alemã de Porto Vitória». Vale Verde. 23 de outubro de 2012. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  22. Tânia Mara Neubauer (2013). «História local de Porto Vitória (PR): a identidade histórica com destaque para a cultura alemã» (PDF). Secretaria de Educação do Paraná. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  23. Lucimara Bohrer (21 de julho de 2016). «Biblioteca Pública Coelho Neto de Porto Vitória-PR» (PDF). X Seminário Nacional do HISTEDBR. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  24. Wannessa Stenzel (17 de julho de 2017). «Comunidade de Colônia Amazonas realiza festa em honra à Nossa Senhora do Carmo». Verde Vale. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  25. «Aspectos populacionais e socioeconômicos». Prefeitura Municipal de Joaquim Távora. Consultado em 30 de janeiro de 2022 
  26. «Colônia ucraniana é conhecida pela tradição e religiosidade». Folha de Londrina. 30 de junho de 2007. Consultado em 30 de janeiro de 2022 
  27. Maria Luiza Tucci Carneiro (2001). «O anti-semitismo na era Vargas: fantasmas de uma geração, 1930-1945». Editora Brasiliense. Consultado em 16 de maio de 2020 
  28. Hans-Jürgen Prien (2001). «Formação da Igreja Evangélica no Brasil: das comunidades teuto-evangélicas de imigrantes até a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil». Vozes. Consultado em 16 de maio de 2020 
  29. Milena Kanashiro (2006). «Paisagens étnicas em Curitiba: um olhar histórico-espacial em busca de entopia» (PDF). Universidade Federal do Paraná. Consultado em 16 de maio de 2020 
  30. «Vale dos alemães evoca aldeia russa». Folha de Londrina. 26 de agosto de 2010. Consultado em 15 de maio de 2020 
  31. Rafael Souza (7 de julho de 2016). «Um passeio pela história do Patrimônio Heimtal». Folha de Londrina. Consultado em 15 de maio de 2020 
  32. Simone Saris (29 de junho de 2017). «Heimtal - mais antiga que Londrina, escola comemora 86 anos». Folha de Londrina. Consultado em 15 de maio de 2020 
  33. «Imigração Alemã em Londrina: análise de fotos da coleção do Museu Histórico de Londrina – Padre Carlos Weiss (1930)» (PDF). Cadernos PDE - Secretaria da Educação do Paraná. Consultado em 15 de maio de 2020 
  34. Claudinei Carlos Spirandelli1. «Luteranos de Londrina (PR) e germanidade: interpretações sociológicas sobre a composição religiosa brasileira do início século XXI» (PDF). Universidade Estadual de Londrina. Consultado em 15 de maio de 2020 
  35. Lucilia Okamura (10 de outubro de 1997). «Bratislava viveu apogeu entre 45 e 55». Folha de Londrina. Consultado em 12 de maio de 2020 
  36. Isabel Francisco de Oliveira Barion (2014). «História e memória da Escola Bratislava de Cambé (1936‐1948): entre a educação e a fé» (PDF). X ANPED SUL. Consultado em 12 de junho de 2018 
  37. «Boletim geográfico, Edição 149». 1957. Consultado em 4 de novembro de 2020 
  38. issuu.com (7 de novembro de 2019). «Edição 41 Ortigueira». Consultado em 4 de novembro de 2020 
  39. José Alves (2004). «A dinâmica agrária do município de Ortigueira (PR) e a reprodução social dos produtores familiares: uma análise das comunidades ruais de Pinhalzinho e Vila Rica.» (PDF). Universidade Estadual Paulista. Consultado em 29 de outubro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 4 de novembro de 2020 
  40. Tatiana Colasante (2010). «A relação entre patrimônio histórico-cultural e memória no município de Ortigueira-PR e sua pontencialidade para o turismo.» (PDF). Universidade Estadual de Londrina. Consultado em 4 de novembro de 2020. Cópia arquivada (PDF) em 3 de novembro de 2020 
  41. Claídes Rejane Schneider (2012). «Comida, história e cultura nas festas gastronômicas de Francisco Beltrão - PR (1996-2010)». Universidade Federal do Paraná. Consultado em 17 de maio de 2020 
  42. Ana Rúbia Gagliotto Galvão (2014). «Possibilidade de valorização multidimensional do território de Francisco Beltrão - PR com vistas ao desenvolvimento local» (PDF). Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Consultado em 17 de maio de 2020 
  43. «História». Site Oficial do Município de Marechal Cândido Rondon. Consultado em 11 de maio de 2020. Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2014 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Imigração Alemã no Brasil - série Resumos, No 3 - Governo do Estado de São Paulo - Secretaria de Estado da Cultura - Memorial do Imigrante - Museu da Imigração.
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