Lista de vice-presidentes do Brasil


O cargo de vice-presidente do Brasil já foi ocupado por 26 pessoas diferentes, com o primeiro sendo Floriano Peixoto e o mais recente Geraldo Alckmin. Atualmente, para ser vice-presidente é necessário ser brasileiro nato e ter no mínimo 35 anos de idade. A Constituição de 1988 define que o vice-presidente tenha como função principal substituir o presidente caso ele seja removido judicialmente ou caso o cargo fique vago.[1]
Ao ser empossado ele presta juramento para manter e defender a constituição, as leis nacionais, a integridade da União e a independência do país.O vice-presidente é eleito automaticamente junto com o presidente a cada quatro anos, com nenhum voto sendo depositado diretamente a ele, sendo eleito por forma de chapa. Esse sistema foi implantado para impedir que o vice-presidente seja do partido de oposição ao presidente.[1][2]
O cargo de vice-presidente foi extinto durante a Era Vargas pelas constituições de 1934 e 1937, que davam mais poderes ao presidente. Ele foi restaurado pela constituição de 1946 e mantido nas duas constituições subsequentes. Durante a vigência da constituição de 1946 até a Emenda Constitucional n.º 9, de 1964, o vice-presidente era eleito separadamente do presidente e também presidia o Senado Federal, da mesma forma como ocorria na Primeira República.[1][2]
Nº | Vice-presidente | Fotografia | Período do mandato (duração do mandato) |
Partido | Presidente | Eleição | Notas e referências |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Primeira República (República Velha) (15 de novembro de 1889 a 24 de outubro de 1930 – 40 anos, 11 meses e 9 dias) | |||||||
Cargo inexistente | 15 de novembro de 1889 – 26 de fevereiro de 1891 (1 ano e 103 dias) |
– | Deodoro da Fonseca | – | [nota 1] [3] | ||
1 | Floriano Peixoto | ![]() |
26 de fevereiro de 1891 – 23 de novembro de 1891 (270 dias) |
Nenhum | Deodoro da Fonseca | 1891 | [nota 2] [4] |
Cargo vago | 23 de novembro de 1891 – 15 de novembro de 1894 (2 anos e 357 dias) |
– | Floriano Peixoto | – | [nota 2] | ||
2 | Manuel Vitorino | ![]() |
15 de novembro de 1894 – 15 de novembro de 1898 (4 anos) |
PR Federal | Prudente de Morais | 1894 | [5] |
3 | Francisco Rosa e Silva | ![]() |
15 de novembro de 1898 – 15 de novembro de 1902 (4 anos) |
PR Federal | Campos Sales | 1898 | [6][7] |
— | Silviano Brandão | ![]() |
Morreu antes de tomar posse | PRM | Rodrigues Alves | 1902 | [nota 3] [8][9] |
Cargo vago | 15 de novembro de 1902 – 25 de junho de 1903 (222 dias) |
– | Rodrigues Alves | – | [nota 3] | ||
4 | Afonso Pena | ![]() |
25 de junho de 1903 – 15 de novembro de 1906 (3 anos e 143 dias) |
PRM | Rodrigues Alves | – | [nota 3] [10][11] |
5 | Nilo Peçanha | ![]() |
15 de novembro de 1906 – 14 de junho de 1909 (2 anos e 211 dias) |
PRF | Afonso Pena | 1906 | [nota 4] [12] |
Cargo vago | 14 de junho de 1909 – 15 de novembro de 1910 (1 ano e 154 dias) |
– | Nilo Peçanha | – | [nota 4] | ||
6 | Venceslau Brás | ![]() |
15 de novembro de 1910 – 15 de novembro de 1914 (4 anos) |
PRM | Hermes da Fonseca | 1910 | [13] |
7 | Urbano Santos | ![]() |
15 de novembro de 1914 – 15 de novembro de 1918 (4 anos) |
PRM | Venceslau Brás | 1914 | [14] |
8 | Delfim Moreira | ![]() |
15 de novembro de 1918 – 1º de julho de 1920 (1 ano e 229 dias) |
PRM | Rodrigues Alves | 1918 | [nota 5] [nota 6] [15] |
Delfim Moreira | |||||||
Epitácio Pessoa | |||||||
Cargo vago | 1º de julho de 1920 – 11 de novembro de 1920 (133 dias) |
– | Epitácio Pessoa | – | [nota 6] | ||
9 | Bueno de Paiva | ![]() |
11 de novembro de 1920 – 15 de novembro de 1922 (2 anos e 4 dias) |
PRM | Epitácio Pessoa | – | [nota 6] [16][17] |
— | Urbano Santos | ![]() |
Morreu antes de tomar posse | PRM | Artur Bernardes | 1922 | [nota 7] [14] |
10 | Estácio Coimbra | ![]() |
15 de novembro de 1922 – 15 de novembro de 1926 (4 anos) |
PR | Artur Bernardes | 1922 | [nota 7] [18] |
11 | Fernando de Melo Viana | ![]() |
15 de novembro de 1926 – 24 de outubro de 1930 (3 anos e 343 dias) |
PRM | Washington Luís | 1926 | [nota 8] [19] |
— | Vital Soares | ![]() |
Não assumiu em razão da Revolução de 1930 | PRB | Júlio Prestes | 1930 | [nota 9] [20] |
Segunda e Terceira República (Era Vargas) (24 de outubro de 1930 a 31 de janeiro de 1946 – 15 anos, 3 meses e 7 dias) | |||||||
Cargo extinto | 24 de outubro de 1930 – 31 de janeiro de 1946 (15 anos e 99 dias) |
– | Junta Governativa Provisória de 1930 | – | [nota 10] [21][22] [23][24] | ||
Getúlio Vargas | |||||||
José Linhares | |||||||
Quarta República (República Populista) (31 de janeiro de 1946 a 2 de abril de 1964 – 18 anos, 2 meses e 2 dias) | |||||||
Cargo extinto | 31 de janeiro de 1946 – 19 de setembro de 1946 (231 dias) |
– | Eurico Gaspar Dutra | – | [nota 10] [25][26] | ||
12 | Nereu Ramos | ![]() |
19 de setembro de 1946 – 31 de janeiro de 1951 (4 anos e 134 dias) |
PSD | Eurico Gaspar Dutra | 1946 | [nota 10] [27][28] |
13 | Café Filho | ![]() |
31 de janeiro de 1951 – 24 de agosto de 1954 (3 anos e 205 dias) |
PSP | Getúlio Vargas | 1950 | [nota 11] [29] |
Cargo vago | 24 de agosto de 1954 – 31 de janeiro de 1956 (1 ano e 160 dias) |
– | Café Filho | – | [nota 11] | ||
Carlos Luz | |||||||
Nereu Ramos | |||||||
14 | João Goulart | ![]() |
31 de janeiro de 1956 – 7 de setembro de 1961 (5 anos e 219 dias) |
PTB | Juscelino Kubitschek | 1955 | [nota 12] [30][31] |
Jânio Quadros | 1960 | ||||||
Ranieri Mazzilli | |||||||
Cargo vago [nota 13] |
7 de setembro de 1961 – 2 de abril de 1964 (2 anos e 208 dias) |
– | João Goulart | – | [nota 12] | ||
Cargo extinto [nota 14] | |||||||
Cargo vago [nota 15] | |||||||
Quinta República (Ditadura Militar) (2 de abril de 1964 a 15 de março de 1985 – 20 anos, 11 meses e 13 dias) | |||||||
Cargo vago | 2 de abril de 1964 – 15 de abril de 1964 (13 dias) |
– | Ranieri Mazzilli | – | [nota 12] | ||
15 | José Maria Alkmin | ![]() |
15 de abril de 1964 – 15 de março de 1967 (2 anos e 334 dias) |
PSD [nota 16] |
Humberto Castelo Branco | 1964 | [nota 17] [32] |
ARENA [nota 18] | |||||||
16 | Pedro Aleixo | ![]() |
15 de março de 1967 – 31 de agosto de 1969 (2 anos e 169 dias) |
ARENA | Artur da Costa e Silva | 1966 | [nota 19] [33] |
Cargo vago | 31 de agosto de 1969 – 30 de outubro de 1969 (60 dias) |
– | Junta militar de 1969 | – | [nota 19] | ||
17 | Augusto Rademaker | ![]() |
30 de outubro de 1969 – 15 de março de 1974 (4 anos e 136 dias) |
ARENA | Emílio Garrastazu Médici | 1969 | [nota 20] [34] |
18 | Adalberto Pereira dos Santos | ![]() |
15 de março de 1974 – 15 de março de 1979 (5 anos) |
ARENA | Ernesto Geisel | 1974 | [nota 21] [35] |
19 | Aureliano Chaves | ![]() |
15 de março de 1979 – 15 de março de 1985 (6 anos) |
ARENA [nota 22] |
João Figueiredo | 1978 | [nota 23] [36][37] |
PDS [nota 24] | |||||||
PFL [nota 25] | |||||||
Sexta República (Nova República) (15 de março de 1985 a atualidade – 40 anos, 2 meses e 1 dia) | |||||||
20 | José Sarney | ![]() |
15 de março de 1985 – 21 de abril de 1985 (37 dias) |
PMDB | Tancredo Neves | 1985 | [nota 26] [38][39] |
Cargo vago | 21 de abril de 1985 – 15 de março de 1990 (4 anos e 328 dias) |
– | José Sarney | – | [nota 26] | ||
21 | Itamar Franco | ![]() |
15 de março de 1990 – 29 de dezembro de 1992 (2 anos e 289 dias) |
PRN [nota 27] |
Fernando Collor | 1989 | [nota 28] [nota 29] [40][41][42] |
Nenhum [nota 30] | |||||||
Cargo vago | 29 de dezembro de 1992 – 1º de janeiro de 1995 (2 anos e 3 dias) |
– | Itamar Franco | – | [nota 28] | ||
22 | Marco Maciel | ![]() |
1º de janeiro de 1995 – 1º de janeiro de 2003 (8 anos) |
PFL | Fernando Henrique Cardoso | 1994 | [43][44] |
1998 | |||||||
23 | José Alencar | ![]() |
1º de janeiro de 2003 – 1º de janeiro de 2011 (8 anos) |
PL [nota 31] |
Luiz Inácio Lula da Silva | 2002 | [nota 32] [45][46][47] [48][49] |
PRB [nota 33] |
2006 | ||||||
24 | Michel Temer | ![]() |
1º de janeiro de 2011 – 31 de agosto de 2016 (5 anos e 243 dias) |
PMDB | Dilma Rousseff | 2010 | [nota 34] [50][51] |
2014 | |||||||
Cargo vago | 31 de agosto de 2016 – 1º de janeiro de 2019 (2 anos e 123 dias) |
– | Michel Temer | – | [nota 34] | ||
25 | Hamilton Mourão | ![]() |
1º de janeiro de 2019 – 1º de janeiro de 2023 (4 anos) |
PRTB [nota 35] |
Jair Bolsonaro | 2018 | [nota 36] [52][53] |
Republicanos [nota 37] | |||||||
26 | Geraldo Alckmin | ![]() |
1° de janeiro de 2023 – atualidade (2 anos e 135 dias) |
PSB | Luiz Inácio Lula da Silva | 2022 | [54] |
Ex-vice-presidentes vivos
[editar | editar código-fonte]Até o presente momento, três ex-vice-presidentes estão vivos. Em ordem de serviço são:
O mais recente ex-vice-presidente a falecer foi Marco Maciel, em 12 de junho de 2021, aos 80 anos.[55]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Vice-presidente do Brasil
- Lista de presidentes do Brasil
- Segunda-dama do Brasil
- Família do vice-presidente do Brasil
Notas e referências
Notas
- ↑ O governo provisório de Deodoro da Fonseca não possuía vice-presidente, cargo que só foi criado com a promulgação da Constituição de 1891, em 24 de fevereiro de 1891, que determinava que as eleições brasileiras para presidente e vice passariam a ser pelo voto direto e, excepcionalmente naquele primeiro mandato, seriam eleitos indiretamente, ou seja, pelo Congresso Nacional, que elegeu, em 25 de fevereiro, Floriano Peixoto para a vice-presidência, sendo formalmente empossado no dia seguinte.
- ↑ a b Floriano Peixoto ascendeu à presidência em 23 de novembro de 1891, após o presidente Deodoro da Fonseca ser forçado a renunciar durante a Revolta da Armada.
- ↑ a b c Silviano Brandão foi eleito em 1º de março de 1902 e morreu no dia 25 de setembro, antes de ser empossado no cargo. Afonso Pena acabou sendo convidado a assumir o cargo em 25 de junho de 1903.
- ↑ a b Nilo Peçanha ascendeu à presidência em 14 de junho de 1909, após a morte do presidente Afonso Pena.
- ↑ Delfim Moreira assumiu interinamente a presidência, em 15 de novembro de 1918, devido à enfermidade que impediu o presidente Rodrigues Alves de tomar posse. Continuou como interino, mesmo após a morte de Alves em 16 de janeiro de 1919, até a posse do novo presidente eleito, em 28 de julho. A Constituição previa que o vice-presidente só assumiria definitivamente caso o mandato do presidente fosse interrompido depois de dois anos de sua posse.
- ↑ a b c Delfim Moreira morreu em 1º de julho de 1920 e foi substituído por Bueno de Paiva, vice-presidente do Senado, em 11 de novembro.
- ↑ a b Urbano Santos foi eleito em 1º de março de 1922 e morreu no dia 7 de maio, antes de ser empossado no cargo. Uma nova eleição foi realizada em 20 de agosto de 1922, elegendo Estácio Coimbra, que tomou posse em 15 de novembro.
- ↑ Fernando de Melo Viana e o presidente Washington Luís, com menos de um mês para o fim de seus mandatos, foram depostos em 24 de outubro pela pela Revolução de 1930.
- ↑ Vital Soares e o presidente Júlio Prestes, eleitos em 1º de março de 1930, não puderam assumir em virtude do mesmo golpe que depôs Fernando de Melo Viana.
- ↑ a b c O cargo de vice-presidente foi extinto pelas Constituições de 1934 e 1937 e só foi restaurado com a promulgação da Constituição de 1946, em 18 de setembro, que estabeleceu também mandatos de cinco anos. Nereu Ramos foi eleito de forma indireta pela assembleia constituinte no dia seguinte à promulgação e assumiu o cargo no mesmo dia.
- ↑ a b Café Filho ascendeu à presidência em 24 de agosto de 1954, após o suicídio do presidente Getúlio Vargas.
- ↑ a b c João Goulart estava em viagem oficial à China quando Jânio Quadros renunciou em 25 de agosto de 1961. A junta militar brasileira de 1961, que exercia o poder da presidência de fato, tentava impedir seu retorno ao país. Goulart só pôde ascender à presidência em 7 de setembro de 1961, com o início da fase parlamentarista no dia seguinte, que extinguiu novamente o cargo de vice-presidente por meio da Emc n.º 4, de 2 de setembro de 1961. O cargo voltou a ser recriado apenas em 24 de janeiro de 1963, por meio da Emc n.º 6, de 23 de janeiro de 1963, após realização de plebiscito que restaurou o presidencialismo no Brasil.
- ↑ Em 7 de setembro de 1961.
- ↑ De 8 de setembro de 1961 a 23 de janeiro de 1963.
- ↑ A partir de 24 de janeiro de 1963.
- ↑ Até 27 de outubro de 1965.
- ↑ José Maria Alkmin, do Partido Social Democrático (PSD), foi o primeiro vice-presidente eleito no período da ditadura militar, iniciado com o golpe de 1964. Eleito em 11 de abril de 1964, por votação no Congresso Nacional, assumiu o cargo em 15 de abril, conforme o determinado no Ato Institucional n.º 1, assinado pelo Comando Supremo da Revolução. Em 27 de outubro de 1965, com a promulgação do Ato Institucional n.º 2, extinguiu-se o registro dos treze partidos que ainda existiam, passando o país a adotar o sistema bipartidário, com um partido de oposição (Movimento Democrático Brasileiro - MDB) e outro do governo (Aliança Renovadora Nacional - ARENA), ao qual Alkmin se filiou. Seu mandato, que deveria durar até 31 de janeiro de 1966, foi prorrogado até 15 de março do ano seguinte, sendo cancelada a eleição direta prevista para 3 de outubro de 1965.
- ↑ A partir de 4 de abril de 1966.[carece de fontes]
- ↑ a b Pedro Aleixo foi impedido de ascender à presidência pelas Forças Armadas em 31 de agosto de 1969, quando o presidente Artur da Costa e Silva foi afastado por motivos de saúde. Aleixo foi eleito indiretamente em 3 de outubro de 1966, data prevista no art. 26 do Ato Institucional n.º 2 e seu mandato seria de quatro anos (art. 76, §3º da CF/67). Oficialmente, seu mandato foi extinto pela junta militar de 1969, em 14 de outubro do mesmo ano, através do Ato Institucional n.º 16.
- ↑ Augusto Rademaker foi eleito indiretamente em 25 de outubro de 1969, data prevista no Ato Institucional n.º 16, que também definiu as datas de início e fim do mandato.
- ↑ Adalberto Pereira dos Santos foi eleito em 15 de janeiro de 1974, conforme Emc n.º 1, de 17 de outubro de 1969. O fim do mandato foi determinado pela Emc n.º 8, de 14 de abril de 1977.
- ↑ Até 20 de dezembro de 1979.
- ↑ Aureliano Chaves se elegeu pelo partido Aliança Renovadora Nacional (ARENA), que foi extinto em 20 de dezembro de 1979, com o fim do bipartidarismo no Brasil. Como parte das reformas políticas do governo, foi fundado, em 31 de janeiro de 1980, o Partido Democrático Social (PDS), ao qual se filiou. Mais tarde, Aureliano fez parte do grupo de dissidentes do PDS, que buscava se alinhar às forças democráticas emergentes, movimento que acabou levando à criação do Partido da Frente Liberal (PFL) em 24 de janeiro de 1985, onde veio se filiar. Chaves foi eleito em 15 de outubro de 1978, conforme disposição da Emc n.º 8 de 14 de abril de 1977, que também determinou o fim do mandato.
- ↑ De 31 de janeiro de 1980 até 24 de janeiro de 1985.[carece de fontes]
- ↑ A partir de 24 de janeiro de 1985.[carece de fontes]
- ↑ a b José Sarney assumiu interinamente a presidência, em 15 de março de 1985, devido à enfermidade que impediu o presidente Tancredo Neves de tomar posse. Em 21 de abril, tomou posse definitiva, com a morte de Neves.
- ↑ Até 13 de maio de 1992.
- ↑ a b Itamar Franco assumiu interinamente a presidência em 2 de outubro de 1992, devido à instauração do processo de impeachment do presidente Fernando Collor. Em 29 de dezembro, tomou posse definitiva, com a renúncia de Collor. A eleição de 1989 ocorreu em 15 de novembro, conforme o art. 4º, §1º do ADCT da Constituição de 1988.
- ↑ Itamar Franco foi eleito pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN), mas optou por deixar a legenda em 13 de maio de 1992, permanecendo sem partido até 1997.
- ↑ A partir de 13 de maio de 1992.
- ↑ Até 2 de setembro de 2005.
- ↑ José Alencar, eleito pelo Partido Liberal (PL), optou por deixar a legenda em 2 de setembro de 2005, permanecendo sem partido até o dia 29 de setembro, quando se filiou ao Partido Municipalista Renovador (PMR), que mudou oficialmente sua denominação para Partido Republicano Brasileiro (PRB) em 11 de março de 2006.
- ↑ A partir de 29 de setembro de 2005.
- ↑ a b Michel Temer assumiu interinamente a presidência em 12 de maio de 2016, devido à instauração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em 31 de agosto, tomou posse definitiva, com a aprovação final do impeachment.
- ↑ Até 16 de março de 2022.
- ↑ Hamilton Mourão, eleito pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), optou por deixar a legenda em 16 de março de 2022 e se filiou ao Republicanos no mesmo dia.
- ↑ A partir de 16 de março de 2022.
Referências
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Ligações externas
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