Lista do Patrimônio Mundial na Venezuela

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Localização dos Sítios do Patrimônio Mundial na Venezuela.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) propôs um plano de proteção aos bens culturais do mundo, através do Comité sobre a Proteção do Património Mundial Cultural e Natural, aprovado em 1972.[1] Esta é uma lista do Patrimônio Mundial existente na Venezuela, especificamente classificada pela UNESCO e elaborada de acordo com dez principais critérios cujos pontos são julgados por especialistas na área. A Venezuela, país que reúne uma diversa cultura hispano-americana e diversidade ecológica inigualável, ratificou a convenção em 30 de outubro de 1990, tornando seus locais históricos elegíveis para inclusão na lista.[2]

O sítio Coro e Seu Porto foi o primeiro local da Venezuela incluído na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO por ocasião da 17ª Sessão do Comitè do Património Mundial, realizada em Cartagena das Índias (Colômbia) em 1993.[3] Desde a mais recente adesão à lista, a Venezuela totaliza 3 sítios classificados como Patrimônio da Humanidade, sendo 2 eles de classificação cultural e 1 de classificação natural.

Bens culturais e naturais[editar | editar código-fonte]

A Venezuela conta atualmente com os seguintes sítios declarados como Patrimônio Mundial pela UNESCO:

Coro e Seu Porto
Bem cultural inscrito em 1993.
Localização: Falcón
Com suas construções litorâneas únicas em toda a região do Caribe, a cidade de Coro é o único exemplo remanescente de uma fusão bem sucedida de técnicas e estilos arquitetônicos indígenas, espanhóis e holandeses. Fundada em 1527 como Santa Ana de Coro, foi uma das primeiras cidades coloniais da América e tem cerca de 600 edifícios históricos. (UNESCO/BPI)[4]
Parque Nacional Canaima
Bem natural inscrito em 1994.
Localização: Bolívar
Localizado no sudeste da Venezuela, o território deste parque, que faz fronteira com a Guiana e o Brasil, abrange três milhões de hectares cobertos por 65% de tepuyes, montanhas tabulares com características biogeológicas únicas que apresentam grande interesse pela geologia. Seus faraós e cachoeiras íngremes – incluindo as mais altas do mundo, com 979 metros de queda – formam paisagens espetaculares. (UNESCO/BPI)[5]
Cidade Universitária de Caracas
Bem cultural inscrito em 2000.
Localização: Distrito Capital
Construída entre 1940 e 1960 sob um projeto do arquiteto Carlos Raúl Villanueva, a Cidade Universitária de Caracas é um exemplo excepcional da arquitetura moderna. O campus compreende um grande número de edifícios e prédios agrupados em um conjunto funcional e bem estruturado, cujo valor é potencializado por obras-primas da arquitetura moderna e das artes plásticas, como a praça coberta, o Estádio Olímpico e a Aula Magna, adornada com a escultura "Las Nubes" de Alexander Calder. (UNESCO/BPI)[6]

Lista Indicativa[editar | editar código-fonte]

Em adição aos sítios já inscritos, os Estados-membros podem manter uma lista de sítios que pretendam nomear para a Lista de Patrimônio Mundial, sendo somente aceitas candidaturas de locais que já constarem desta lista. Em 2020, a Venezuela possui 3 locais na sua Lista Indicativa.[7]

Sítio Localização Ano Dados da UNESCO Descrição Ref.
Cidade de La Guaira Vargas 1999 ii, iii, iv, v
(Cultural)
[8]
Fazenda Chuao Aragua 2002 Misto [9]
Ciudad Bolívar nas Margens do Rio Orenoque Bolívar 2003 Misto [10]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. «Convenção para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural» (PDF). UNESCO. 21 de novembro de 1972 
  2. «Venezuela». UNESCO 
  3. «17th session of the World Heritage Committee». UNESCO. Consultado em 17 de setembro de 2021 
  4. «Coro y su puerto». UNESCO. Consultado em 25 de agosto de 2020 
  5. «Parque Nacional Canaima». UNESCO. Consultado em 25 de agosto de 2020 
  6. «Ciudad Universitaria de Caracas». UNESCO. Consultado em 25 de agosto de 2020 
  7. «Tentative Lists - Venezuela». UNESCO. Consultado em 25 de agosto de 2020 
  8. «City of La Guaira». UNESCO 
  9. «Ciudad Bolívar». UNESCO 
  10. «Hacienda Chuao». UNESCO