Lista dos maestros do Festival Eurovisão da Canção

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O Festival Eurovisão da Canção é um evento anual organizado pela EBU, a União Europeia de Radiodifusão. Reúne membros da União no contexto de uma competição musical, transmitido ao vivo e simultaneamente por todos os países participantes.

De 1956 a 1998, a partitura musical de cada canção era tocada ao vivo por uma orquestra presente no palco. 346 maestros dirigiram os músicos durante este período[1]. Em 1999, a orquestra foi excluído permanentemente e o acompanhamento musical é agora tocado para todos por uma trilha sonora[2].

História[editar | editar código-fonte]

Música ao vivo (1956-1972)[editar | editar código-fonte]

Orquestra do Festival Eurovisão da Canção 1958 dirigida por Paul Burkhard, durante a atuação de Lys Assia.

Desde a primeira edição do concurso, em 1956, uma orquestra esteve presente no palco, fornecida pela emissora anfitriã. Cada delegação vinha acompanhada de um maestro, caso contrário, a emissora anfitriã fornecia um, normalmente o maestro anfitrião[1]. O suíço Fernando Paggi tornou-se assim o primeiro maestro da história da competição, o primeiro maestro a reger uma canção participante e o primeiro maestro a reger uma canção vencedora. A orquestra era então composta por 24 músicos distribuídos, segundo o regulamento da edição[3], por:

Em 1965, pela primeira vez na história do concurso, os ensaios foram interrompidos por um incidente ocorrido entre a orquestra e a delegação luxemburguesa. Os músicos mal apreciaram a atitude em relação a eles do compositor da canção luxemburguesa, Serge Gainsbourg[4]. Alguns compararam sua pontuação ao som do galope de um cavalo e outros vaiaram. Gainsbourg, furioso, bateu a porta dos ensaios e ameaçou retirar sua música da competição. Um compromisso foi finalmente encontrado, mas persistiu uma certa tensão, que se refletiu na atitude e desempenho da France Gall, desestabilizada pelo incidente.

Em 1966, pelo segundo ano consecutivo, os ensaios foram interrompidos por um incidente, desta vez entre a orquestra e a delegação italiana. A canção italiana, "Dio, come ti amo", interpretada por Domenico Modugno, foi modificada desde a sua final nacional e quebrou oficialmente a regra da UER que afirmava que os arranjos deveriam estar finalizados com bastante antecedência. Durante o ensaio da tarde de sábado, Modugno realizou o novo arranjo com três de seus próprios músicos, em oposição à orquestra, que ultrapassou o limite de três minutos. Após seu ensaio, Modugno foi confrontado pelos produtores do programa sobre exceder o limite de tempo e foi solicitado a usar o arranjo original com a orquestra. Modugno estava tão insatisfeito com a orquestra, que ameaçou desistir do concurso. Tanto os produtores quanto o supervisor-executivo da UER, Clifford Brown, sentiram que o tempo era muito curto para pedir a Gigliola Cinquetti (intérprete original da canção) para se deslocar ao Luxemburgo para representar a Itália. Então, a UER cedeu e permitiu que Modugno usasse seu próprio conjunto em vez da orquestra. Apesar dos sites e do programa oficial listarem Angelo Giacomazzi como o maestro, Giacomazzi na verdade tocou o piano[5][6].

Neste período, os maestros mais conhecidos foram Dolf van der Linden (que dirigiu as músicas vencedoras em 1957, 1959 e 1970), Franck Pourcel (que dirigiu as músicas vencedoras em 1958, 1960, 1962 e 1969) e até o famoso maestro Robert Stolz (que dirigiu a música participantes da Áustria em 1960)[1].

Em paralelo, no decorrer da década de 1960, a orquestra foi ampliada, integrando mais instrumentos de sopro e de secção rítmica porque maiores seções de metais e ritmos eram para se adequar aos arranjos modernos e grandiosos que estavam em voga naquela época[1].

Em 1972, os representantes do Reino Unido foram os The New Seekers, um dos primeiros grupos pop no verdadeiro sentido da palavra a entrar no concurso, com a música "Beg, steal, or borrow"[1]. Os integrantes pediram à organização que, para se focar na atuação e evitar dificuldades técnicas, questionaram se haveria a possibilidade de usar uma música pré-gravada com os sons de guitarra, ao invés de ter que tocar seus instrumentos ao vivo, junto com a orquestra. Eles não receberam permissão para fazê-lo, porque foi considerado injusto para com os candidatos de outros países. Assim, os guitarristas tiveram que coordenar o início e o final da música cuidadosamente com seu maestro, David Mackay[1].

Introdução de elementos pré-gravados (1973-1996)[editar | editar código-fonte]

Orquestra do Festival Eurovisão da Canção 1976 dirigida durante a atuação de Chocolate, Menta, Mastik.

Em 1973, uma importante regra da competição foi mudada: pela primeira vez, a música pré-gravada foi permitida, mas com a condição de que certas passagens da composição não possam ser reproduzidas pela orquestra. O representante britânico, Cliff Richard, tornou-se assim o primeiro intérprete a ser acompanhado por música pré-gravada[7]. Monique Dominique tornou-se a primeira mulher a dirigir a orquestra, pela Suécia. Nurit Hirsch, de Israel, tornar-se-ia alguns minutos depois a segunda mulher a dirigir a orquestra[8].

Em 1974, o maestro sueco Sven-Olof Walldoff destacou-se em particular por ter dirigido a orquestra disfarçado de Napoleão, para ilustrar o tema da música "Waterloo", tornando-se o primeiro regente a usar um disfarce[9]. "Waterloo" tornou-se a primeira música vencedora da competição a fazer uso de uma música pré-gravada.

Em 1978, a orquestra estava localizada na parte de trás do palco, numa estrutura móvel de branco, em forma de barco, simbolizando o brasão de armas de Paris. Esta foi a única vez na história da competição em que a orquestra se movimentou durante a transmissão, a estrutura girando sobre si mesma no início de cada apresentação[10]. A israelita Nurit Hirsh tornou-se a primeira mulher a dirigir a orquestra de uma música vencedora.

Em 1979, pela primeira vez, um país participante, a Itália, não utilizou a orquestra[11][12]. Em 1986, o finlandês Ossi Runne, maestro finlandês, tornou-se o primeiro maestro a receber uma ovação especial porque estava a comemorar a sua vigésima participação no concurso.

Em 1989, primeira vez, um país, a Dinamarca, usou dois maestros para conduzirem a orquestra durante a sua atuação, pois Henrik Krogsgård dirigiu a orquestra apenas metade da música, antes de se juntar a Birthe Kjær no palco e Benoît Kaufman, que era o maestro do país anfitrião, substitui Krogsgård e dirigiu a orquestra até ao final da música[13] Foi a única vez na história em que uma canção teve dois maestros.

Em 1990, a apresentação do grupo espanhol Azúcar Moreno, foi marcada por uma enorme falha no playback instrumental que acidentalmente arrancou com alguns segundos de avanço, causando alguma perplexidade nas intérpretes, que por ordem da sua delegação, abandonaram o palco. Alguns segundos depois e após uma salva de palmas, o playback instrumental recomeçou, desta vez, de início e toda a actuação decorreu sem mais incidentes[14].

Em 1991, a orquestra atraiu críticas de delegações estrangeiras. Primeiro, durante os ensaios, pois os músicos chegavam muito tarde, alegando uma interrupção do transporte público, causada pelas chuvas torrenciais que caíam sobre Roma. Então, durante a transmissão, os músicos executaram muitas notas falsas. O exemplo mais notável foi o solo perdido de um dos saxofonistas, durante a canção grega[15].

Em 1993, a estreia da Bósnia e Herzegovina despertou o interesse dos media, bem como uma forte corrente de simpatia pela delegação, pois o país estava no meio de uma guerra civil. Na altura da competição, a maior parte do território da Bósnia e Herzegovina estava ocupada e a sua capital, Sarajevo, cercada pelo exército sérvio. A delegação da Bósnia e Herzegovina teve a maior dificuldade em deixar o país, tendo que correr na pista do aeroporto de Sarajevo para escapar das balas dos atiradores, com o maestro a ficar retido[16][17]. Noel Kelehan, maestro anfitrião, dirigiu a orquestra da música bósnia.

Em 1994, a canção irlandesa tornou-se a primeira canção participante e a primeira canção vencedora da história da competição a não utilizar orquestra ou música pré-gravada. A partitura foi interpretada integralmente pelos dois representantes, ao piano e violão[18].

Em 1996, o irlandês Noel Kelehan tornou-se o primeiro maestro a dirigir cinco músicas vencedoras, havendo regido a canção vencedora antes, em 1980, 1987, 1992 e 1993. Naquele ano, para economizar dinheiro, a televisão pública norueguesa ponderou não mostrar os maestros durante a edição. Eles ameaçaram fazer greve e ganharam o caso[19].

Orquestra opcional (1997-1998)[editar | editar código-fonte]

Na década de 1990, o chefe da delegação alemã, Jürgen Meier-Beer, acreditava que o concurso precisava de se modernizar para apelar a um público mais jovem, propondo, entre outros, a abolição da orquestra[1].

Em 1997 e 1998, gradualmente, os júris foram substituídos pelo televoto. Além disso, em 1997, foi concedida permissão para usar uma música pré-gravada com todas as músicas de uma canção; na prática, isso levou vários países a não usarem a orquestra[1].

Em 1998, esta foi a última vez na história da competição que uma orquestra se apresentou ao vivo durante uma transmissão[20]. O macedónio Alexandar Džambazov tornou-se o último maestro a reger uma canção participante. O inglês Martin Koch tornou-se o último diretor musical da competição e a última pessoa a reger a orquestra,no intervalo da final, a última vez que a música foi tocada ao vivo na competição. Foi também a primeira vez que uma música venceu sendo tocada inteiramente com instrumental pré-gravado[1].

Era pós-orquestra e tentativas de regresso (1999-presente)[editar | editar código-fonte]

Em 1999, a música ao vivo tornou-se opcional, pela primeira vez na história da competição. A IBA (estação arfintriã) aproveitou-se disso e decidiu abandonar a orquestra da Eurovisão, como forma de economizar dinheiro para o espetáculo. Isso significava que, pela primeira vez, todas as canções a concurso tiveram o uso de uma faixa de apoio durante suas atuações.[21] Isso causou controvérsia para os tradicionalistas da Eurovisão, como o vencedor Johnny Logan criticando o movimento, que descreve agora o evento como um "karaoke"[22].

Em 2001, Dick Bakker, da Metropole Orkest e Willem van Beusekom, comentador da Eurovisão para os Países Baixos, entraram em negociações com as delegações nacionais com o objetivo de ceder a Metropole Orchestra todos os anos às emissoras nacionais, sem custos adicionais. Porém, a proposta foi rejeitada[1][23].

Em 2010, um grande número de fãs começou uma campanha no site social Facebook, para o retorno da orquestra ao Festival Eurovisão da Canção em Oslo, pela primeira vez, desde o Festival Eurovisão da Canção 1998, com perto de quatro mil assinaturas já conseguidas. A orquestra utilizada desde o primeiro concurso em 1956, deixou de estar presente na Eurovisão, depois do concurso de 1998 (42 anos depois), devido aos rápidos avanços tecnológicos na área da música, o que tornou muito mais útil o uso do "playback". O debate sobre a possibilidade de um regresso da orquestra ao concurso tem sido altamente discutido entre os fãs, uma vez que, se a EBU apoiar a ideia, será "renascida" a famosa orquestra Eurovisiva, que durante 42 anos marcou presença no concurso[24]. Jan Fredrik Heyerdahl, da Norwegian Radio Orchestra, constatou que eles estariam interessados em participar no festival do próximo ano, perante um acordo entre a EBU e a NRK. No entanto, o principal desafio apresentado à orquestra, é o número de países/entradas por concurso. A última vez que uma orquestra marcou presença no concurso, concorreram apenas vinte e cinco países, em apenas um evento televisivo, no entanto, o número de participantes aumentou de vinte e cinco para cerca de quarenta, desde esse ano, existindo também agora três eventos televisivos, o que implica a disponibilidade da orquestra por mais de um mês, inteiramente exclusivo à Eurovisão (fora os ensaios que a orquestra teria que organizar entre si).

Atualmente[editar | editar código-fonte]

A orquestra fez um pequeno regresso na final do Festival Eurovisão da Canção 2015, que foi aberta pela Orquestra Sinfónica da Rádio de Viena sob a direção de Peter Pejtsik, acompanhando Conchita Wurst, o Coral dos Meninos de Viena, a multinacional Coro Infantil Suparar, o rapper Left Boy e as apresentadoras do concurso, que executaram em conjunto o hino oficial da edição de 2015, "Building Bridges"[25].

Na edição cancelada de 2020, estava prevista uma performance conjunta de uma orquestra sinfônica composta por jovens músicos com o DJ Peter Gabriel na abertura da final[26][27].

Apesar de instrumentais pré-gravado serem utilizados de forma generalizada nas finais nacionais, o Festival de Sanremo (final italiana) e o Festivali i Këngës (final albanesa) continuam a utilizar orquestra. Semelhantemente, o Melodi Grand Prix de 2015 (final norueguesa) utilizou orquestra para comemorar os 60 anos do certame[28], assim como o Dansk Melodi Grand Prix (final dinamarquesa) desde 2020[29][30]. O Festival RTP da Canção 2015 (final portuguesa) utilizou uma banda ao vivo[31].

Maestros anfitriões[editar | editar código-fonte]

De 1956 a 1998, cada edição da competição tinha um maestro anfitrião. Era o responsável por liderar a orquestra durante a abertura, os interlúdio, o intervalo e a conclusão da transmissão. Também chefiava a orquestra para as delegações sem diretor de orquestra. 31 pessoas conseguiram esta posição.

Ano País Emissora Maestros
1956  Suíça SRG SSR Fernando Paggi
1957  Alemanha HR Willy Berking
1958  Países Baixos NTS Dolf van der Linden
1959  França RTF Franck Pourcel
1960  Reino Unido BBC Eric Robinson
1961  França RTF Franck Pourcel
1962  Luxemburgo CLT Jean Roderès
1963  Reino Unido BBC Eric Robinson
1964  Dinamarca DR Kai Mortensen
1965  Itália RAI Gianni Ferrio
1966  Luxemburgo CLT Jean Roderès
1967  Áustria ORF Johannes Fehring
1968  Reino Unido BBC Norrie Paramor
1969  Espanha TVE Augusto Algueró
1970  Países Baixos NOS Dolf van der Linden
1971  Irlanda RTÉ Colman Pearce
1972  Reino Unido BBC Malcolm Lockyer
1973  Luxemburgo CLT Pierre Cao
1974  Reino Unido BBC Ronnie Hazlehurst
1975  Suécia SR Mats Olsson
1976  Países Baixos NOS Jan Steulen
1977  Reino Unido BBC Ronnie Hazlehurst
1978  França TF1 François Rauber
1979  Israel IBA Izhak Graziani
1980  Países Baixos NOS Rogier van Otterloo
1981  Irlanda RTÉ Noel Kelehan
1982  Reino Unido BBC Ronnie Hazlehurst
1983  Alemanha ARD Dieter Reith
1984  Luxemburgo RTL Pierre Cao
1985  Suécia SVT Curt-Eric Holmquist
1986  Noruega NRK Egil Monn-Iversen
1987  Bélgica RTBF Jo Carlier
1988  Irlanda RTÉ Noel Kelehan
1989  Suíça SRG SSR Benoit Kaufman
1990  Iugoslávia JRT Igor Kuljerić
1991  Itália RAI Bruno Canfora
1992  Suécia SVT Anders Berglund
1993  Irlanda RTÉ Noel Kelehan
1994
1995
1996  Noruega NRK Frode Thingnæs
1997  Irlanda RTÉ Frank McNamara
1998  Reino Unido BBC Martin Koch

Maestros vencedores[editar | editar código-fonte]

De 1956 a 1997, 35 maestros dirigiram uma canção vencedora.

Ano País Maestros Canção vencedora Tradução Vencedor(es)
1956  Suíça Fernando Paggi "Refrain" Refrão Lys Assia
1957  Países Baixos Dolf van der Linden "Net als toen" Tudo como antes Corry Brokken
1958  França Franck Pourcel "Dors, mon amour" Dorme, Meu Amor André Claveau
1959  Países Baixos Dolf van der Linden "Een beetje" Um pouco Teddy Scholten
1960  França Franck Pourcel "Tom Pillibi" Tom Pillibi Jacqueline Boyer
1961  Luxemburgo Léo Chauliac "Nous les amoureux" Nós os amorosos Jean-Claude Pascal
1962  França Franck Pourcel "Un premier amour" Um primeiro Amor Isabelle Aubret
1963  Dinamarca Kai Mortensen "Dansevise" Balada para dança Grethe & Jørgen Ingmann
1964  Itália Gianfranco Monaldi "Non ho l'età" Eu não tenho idade Gigliola Cinquetti
1965  Luxemburgo Alain Goraguer "Poupée de cire, poupée de son" Boneca de cera, boneca de pano France Gall
1966  Áustria Hans Hammerschmid "Merci, Chérie" Obrigado, querida Udo Jürgens
1967  Reino Unido Kenny Woodman "Puppet on a String" Marioneta Sandie Shaw
1968  Espanha Rafaele Ibarbia "La, la, la" La, la, la Massiel
1969  Espanha Augusto Algueró "Vivo cantando" Vivo a cantar Salomé
 Reino Unido Johnny Harris "Boom Bang-a-Bang" Boom Bang-a-Bang Lulu
 Países Baixos Frans de Kock "De troubadour" O trovador Lenny Kuhr
 França Franck Pourcel "Un jour, un enfant" Um dia, uma criança Frida Boccara
1970  Irlanda Dolf van der Linden "All Kinds of Everything" Todas as espécies de coisas Dana
1971  Mónaco Jean-Clnode Petit "Un banc, un arbre, une rue" Um banco, uma árvore, uma rua Séverine
1972  Luxemburgo Klaus Munro "Après toi" Depois de Ti Vicky Leandros
1973  Luxemburgo Pierre Cao "Tu te reconnaîtras" Tu te reconhecerás Anne-Marie David
1974  Suécia Sven-Olof Walldoff "Waterloo" Waterloo ABBA
1975  Países Baixos Harry van Hoof "Ding-a-dong" Ding-a-dong Teach-In
1976  Reino Unido Alyn Ainsworth "Save Your Kisses for Me" Guarda os teus beijos para mim Brotherhood of Man
1977  França Raymond Donnez "L'oiseau et l'enfant" O pássaro e a criança Marie Myriam
1978  Israel Nurit Hirsh "A-Ba-Ni-Bi" (א-ב-ני-בי) Eu amo-te Izhar Cohen & The Alphabeta
1979  Israel Kobi Oshrat "Hallelujah" (הללויה) Aleluia Gali Atari & Milk & Honey
1980  Irlanda Noel Kelehan "What's Another Year" O que é mais um ano Johnny Logan
1981  Reino Unido John Coleman "Making Your Mind Up" Decide-te Bucks Fizz
1982  Alemanha Norbert Dnom "Ein bißchen Frieden" Um pouco de Paz Nicole
1983  Luxemburgo Michel Bernholc "Si la vie est cadeau" Se a vida é um presente Corinne Hermès
1984  Suécia Curt-Eric Holmquist "Diggi-Loo Diggi-Ley" Diggi-Loo Diggi-Ley Herreys
1985  Noruega Terje Fjærn "La det swinge" Deixa dançar swing Bobbysocks
1986  Bélgica Jo Carlier "J'aime la vie" Amo a vida Sandra Kim
1987  Irlanda Noel Kelehan "Hold Me Now" Abraça-me agora Johnny Logan
1988  Suíça Atilla Şereftuğ "Ne partez pas sans moi" Não partam sem mim Céline Dion
1989  Iugoslávia Nikica Kalogjera "Rock Me" Dá-me rock Riva
1990  Itália Gianni Madonini "Insieme: 1992" Juntos 1992 Toto Cutugno
1991  Suécia Anders Berglund "Fångad av en stormvind" Capturada por uma tempestade de vento Carola
1992  Irlanda Noel Kelehan "Why Me?" Porquê Eu? Linda Martin
1993 "In Your Eyes" Nos teus olhos Niamh Kavanagh
1995  Noruega Geir Langslet "Nocturne" Noturno Secret Garden
1996  Irlanda Noel Kelehan "The Voice" A voz Eimear Quinn
1997  Reino Unido Don Airey "Love Shine a Light" O amor acende uma luz Katrina and the Waves

Por número de vitórias[editar | editar código-fonte]

Dolf van der Linden, o primeiro maestro a dirigir duas músicas vencedoras.
Vitórias País Anos
5 República da Irlanda Noel Kelehan 1980, 1987, 1992, 1993, 1996
4 França Franck Pourcel 1958, 1960, 1962, 1969
3 Países Baixos Dolf van der Linden 1957, 1959, 1970[32]
1 Suíça Fernando Paggi 1956
Luxemburgo Léo Chauliac 1961
Dinamarca Kai Mortensen 1963
Itália Gianfranco Monaldi 1964
Luxemburgo Alain Goraguer 1965
Áustria Hans Hammerschmid 1966
Reino Unido Kenny Woodman 1967
Espanha Rafaele Ibarbia 1968
Espanha Augusto Algueró 1969
Reino Unido Johnny Harris 1969
Países Baixos Frans de Kock 1969
Mónaco Jean-Clnode Petit 1971
Luxemburgo Klaus Munro 1972
Luxemburgo Pierre Cao 1973
Suécia Sven-Olof Walldoff 1974
Países Baixos Harry van Hoof 1975
Reino Unido Alyn Ainsworth 1976
França Raymond Donnez 1977
Israel Nurit Hirsh 1978
Israel Kobi Oshrat 1979
Reino Unido John Coleman 1981
Alemanha Norbert Dnom 1982
Luxemburgo Michel Bernholc 1983
Suécia Curt-Eric Holmquist 1984
Noruega Terje Fjærn 1985
Bélgica Jo Carlier 1986
Suíça Atilla Şereftuğ 1988
República Socialista Federativa da Iugoslávia Nikica Kalogjera 1989
Itália Gianni Madonini 1990
Suécia Anders Berglund 1991
Noruega Geir Langslet 1995
Reino Unido Don Airey 1997

Por número de participações[editar | editar código-fonte]

Vitórias País Anos
29 República da Irlanda Noel Kelehan 1966, 1967, 1968, 1969, 1971, 1976, 1977, 1978, 1980, 1981, 1982, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993[33], 1994[34], 1995[35], 1996, 1998
23 França Franck Pourcel 1956, 1958, 1959[36], 1960, 1961[37], 1962, 1963, 1964, 1965, 1966, 1967, 1969, 1970, 1971, 1972
22 Finlândia Ossi Runne 1966, 1967, 1968, 1969, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989
18 Países Baixos Dolf van der Linden 1957, 1958[38], 1959, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970[39], 1971
15 Países Baixos Harry van Hoof 1972, 1973, 1974, 1976, 1977, 1978, 1979, 1986, 1988, 1989, 1990, 1992, 1993, 1994
14 Suécia Anders Berglund 1977, 1980, 1981, 1982, 1986, 1988, 1989, 1991, 1992[40], 1994, 1995, 1996, 1998
12 Áustria Richard Oesterreicher 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1990, 1991

Mulheres maestrinas[editar | editar código-fonte]

Nurit Hirsh, a única mulher a dirigir a orquestra de uma música vencedora.
País Maestrinas Anos
 Suécia Monica Dominique 1973
 Israel Nurit Hirsh 1973, 1978
 Suíça Anita Kerr 1985

Referências

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  5. Roxburgh, Gordon (2012). Songs For Europe The United Kingdom at The Eurovision Song Contest Volume One: The 1950s and 1960s. UK: Telos. p. 410. ISBN 978-1-84583-065-6 
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  9. KENNEDY O’CONNOR John, op.cit., p.58.
  10. KENNEDY O’CONNOR John, op.cit., p.72.
  11. KENNEDY O’CONNOR John, op.cit., p.77.
  12. «Jerusalem 1979». Eurovision.tv (em inglês). Consultado em 9 de maio de 2021 
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  30. «Fra håndboldhallen til Grand Prix-scenen: Her er værterne for Dansk Melodi Grand Prix 2021». DR (em dinamarquês). 29 de janeiro de 2021. Consultado em 9 de maio de 2021 
  31. «Regulamento: Festival da Canção 2015». Festival da Canção. Consultado em 9 de maio de 2021 
  32. Vitória pela Irlanda.
  33. Irlanda e Bósnia-Herzgovina
  34. Roménia, Grécia e Polónia
  35. Polónia e Irlanda
  36. França, Mónaco, Alemanha, Suécia, Suíça e Áustria
  37. Áustria, Alemanha e França
  38. Países Baixos, Luxemburgo, Suécia, Bélgica e Alemanha
  39. Países Baixos e Irlanda
  40. Suécia e Jugoslávia