Saltar para o conteúdo

Lithopoma tectum

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaLithopoma tectum
L. tectum em vista superior-lateral.
L. tectum em vista superior-lateral.
L. tectum em vista inferior.
L. tectum em vista inferior.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Vetigastropoda
Ordem: Trochida
Superfamília: Trochoidea
Família: Turbinidae
Subfamília: Turbininae
Género: Lithopoma
Gray, 1850[1]
Espécie: L. tectum
Nome binomial
Lithopoma tectum
(Lightfoot, 1786)[1]
Sinónimos
Trochus tectus Lightfoot, 1786[1]
Astraea tecta tecta (Lightfoot, 1786)[2]
Astraea tecta olfersii (Philippi, 1846)[3]
Astraea olfersii (Philippi, 1846)[4]
Astraea imbricata (Gmelin)[5]

Lithopoma tectum é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Turbinidae. Foi classificada por Lightfoot, com o nome de Trochus tectus, em 1786. É nativa do oeste do oceano Atlântico.[1]

Descrição da concha e hábitos

[editar | editar código-fonte]

Concha cônica e nodulosa, com pouco mais de 6 centímetros,[2] de coloração esbranquiçada ou creme a amarelada,[6] quando não está coberta com os organismos marinhos de seus bentos de origem.[2] Opérculo branco, com uma elevação. Columela com dois pequenos tubérculos em sua base. A estrutura da concha é constituída por duas camadas: uma mais externa, que mostra a presença de aragonita e calcita, e outra interior, com uma estrutura nacarada de aragonita.[3][6] Este mesmo nácar pode ser visto na abertura e região interna da concha.

É encontrada de águas rasas, em rochas expostas na maré baixa, entre algas,[6] pois é espécie herbívora, até os 20 metros de profundidade.[5] Rios cita que, no Brasil, é comum estar coberta com o Foraminifera rubro Homotrema rubra (Lamarck, 1816).[6]

Distribuição geográfica

[editar | editar código-fonte]

Lithopoma tectum ocorre no mar do Caribe, Belize, Cuba, Costa Rica, Golfo do México, Jamaica, Panamá, Ilhas Cayman, Pequenas Antilhas, Porto Rico, Colômbia, Venezuela[1] e Brasil, do Rio Grande do Norte a Santa Catarina, Atol das Rocas, Fernando de Noronha e Ilhas Trindade.[6] No Brasil, é conhecida popularmente por "Manzarate".[7]

Quando esta espécie se denominava Astraea tecta, esteve dividida em subespécies: Astraea tecta tecta (Lightfoot, 1786) e Astraea tecta americana (Gmelin, 1791);[5] porém, atualmente, são duas espécies distintas: Lithopoma tectum e Lithopoma americanum (que habita o mar do Caribe, Belize, Golfo do México, Panamá, Pequenas Antilhas[8] e sudoeste da Flórida),[5] sendo esta última espécie distinguível de tectum por apresentar a superfície mais estriada e menos nodulosa, além da espiral mais alta.[9]

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e «Lithopoma tectum» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2016 
  2. a b c «Lithopoma tectum tectum (Lightfoot, 1786)» (em inglês). Gastropods. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2016. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  3. a b «Lithopoma tectum (Lightfoot, 1786)». Conquiliologistas do Brasil. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2016 
  4. «Astraea olfersii (Philippi, 1846)» (em inglês). Gastropods. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2016. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  5. a b c d ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 50. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  6. a b c d e RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 42. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  7. THOMÉ, Jose Willibaldo; BERGONCI, Paulo Eduardo Aydos; GIL, Guacira Maria (2004). Guia Ilustrado - As Conchas das Nossas Praias. manuais de campo USEB 1ª ed. Pelotas, RS. Brazil: USEB. p. 35. 94 páginas. ISBN 85-89985-04-0 
  8. «Lithopoma americanum» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2016 
  9. «Lithopoma tectum (Lightfoot, 1786)» (em inglês). In Vision Free, Conchologist Forum. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2016