Look Back in Anger (canção)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"Look Back in Anger"
Look Back in Anger (canção)
Edição estadunidense do single.
Single de David Bowie
do álbum Lodger
Lançamento 20 de agosto de 1979 (EUA)
Formato(s) Vinil - 45 rpm
Gravação Mountain Studios, Montreux, setembro de 1978; The Record Plant, Nova York, março de 1979
Gênero(s) Rock
Duração 3:08
Gravadora(s) RCA Records

PB 11724 (EUA)

Composição
Produção
Cronologia de singles de David Bowie
"Yassassin"
(1979)
"John, I'm Only Dancing (Again)"
(1979)

"Look Back in Anger" é uma canção escrita pelos músicos britânicos David BowieBrian Eno para o álbum Lodger (1979). A faixa trata de "um 'Anjo da Morte' ultrapassado",[1] e contém um solo de guitarra de Carlos Alomar.

RCA Records estava incerta sobre se os Estados Unidos estavam preparados para a androgenia sexual de "Boys Keep Swinging",[2] o single principal de Lodger na maior parte dos lugares, e, por isso, "Look Back in Anger" foi lançada no seu lugar.[3] O Lado B do single é outra faixa de Lodger, "Repetition", uma história de violência doméstica. O single não entrou para as paradas comerciais.

"Look Back in Anger" tem uma reputação heterogênea entre os especialistas na obra de Bowie. Roy Carr e Charles Shaar Murray, críticos da NME, descreveram a faixa como "provavelmente o ponto baixo" do álbum,[1] enquanto Nicholas Pegg a considera "um dos destaques dramáticos de Lodger".

Além título, a música não tem nenhuma ligação com a peça Look Back in Anger, de John Osbourne.

Bowie tocou a faixa na sua turnê Serious Moonlight Tour, de 1983 (a canção compõe o número de abertura do filme Serious Moonlight), e a retrabalhou em meados dos anos 1990 como uma canção de heavy rock para as turnês Outside e Earthling.

Faixas[editar | editar código-fonte]

  1. "Look Back in Anger" (David Bowie, Brian Eno) – 3:08
  2. "Repetition" (Bowie) – 2:59

Créditos[editar | editar código-fonte]

Videoclipe[editar | editar código-fonte]

David Mallet dirigiu um videoclipe para a canção, representando Bowie num ateliê de arte. O enredo do vídeo foi inspirado na conclusão do romance The Picture of Dorian Gray, de Oscar Wilde, mostrando um retrato do protagonista se tornando belo enquanto o homem em si entra em decadência física.[4]

Outros lançamentos[editar | editar código-fonte]

  • A faixa foi lançada nas seguintes coletâneas:
    • Chameleon (Australia/New Zealand 1979)
    • Christiane F. soundtrack (1981)
    • Golden Years (1983)
    • Sound + Vision (1989)
    • The Singles Collection (1993)
    • The Best of David Bowie 1974/1979 (1998)
    • The Platinum Collection (2005/2006)
  • Em 1988, Bowie gravou "uma versão nova e brutal da canção" com Reeves Gabrels na guitarra e Erdal Kizilcay no baixo e na bateria; foi o primeiro arranjo surgido a partir da colaboração entre Bowie e Gabrels, acontecendo pouco antes da formação do grupo Tin Machine.[5] A nova versão foi lançada como faixa bônus no relançamento de Lodger pela Rykodisc, em 1991.

Covers[editar | editar código-fonte]

  • Kaligare - .2 Contamination: A Tribute to David Bowie (2006)
  • Swans of Avon - The Dark Side of David Bowie: A Tribute to David Bowie (1997)
  • Tender Fury - Thoughts of Yesterday (1992)

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Roy Carr & Charles Shaar Murray (1981). Bowie: An Illustrated Record: p.106
  2. Nicholas Pegg (2000). The Complete David Bowie: p.43
  3. Nicholas Pegg (2000). The Complete David Bowie: p.131
  4. David Buckley (1999). Strange Fascination - David Bowie: The Definitive Story: p.355
  5. David Buckley (1999). Strange Fascination - David Bowie: The Definitive Story: pp.449-450