Lophanthera longifolia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaLophanthera longifolia
Mapa de distribuição da L. longifolia com zoom na América do Sul.[1]
Mapa de distribuição da L. longifolia com zoom na América do Sul.[1]
Estado de conservação
Espécie não avaliada
Espécie não avaliada
Não avaliada
(IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Domínio: Eukariota
Reino: Plantae
Sub-reino: Viridiplantae
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Tracheophyta
Subdivisão: Spermatophytina
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malpighiales
Família: Malpighiaceae
Gênero: Lophanthera
Espécie: L. longifolia
Nome binomial
Lophanthera longifolia
(Kunth) Griseb.
Sinónimos
Galphimia longifolia Kunth

Lophantera longifolia é uma árvore, da família Malpighiaceae, endêmica da Floresta Amazônica.

Ela é presente na Bolívia, no Brasil, na Colômbia, na Guiana, no Peru e na Venezuela, em vegetação do tipo Floresta Ombrófila.

Ela foi inicialmente descrita pelo botânico alemão Karl Sigismund Kunth em 1821 tendo como basiônimo Galphimia longifolia e posteriormente teve sua classificação alterada devido ao trabalho do botânico, tembém alemão, August Heinrich Rudolf Grisebach em 1858 tendo sido nomeada como L. longifolia.[3]

Morfologia[editar | editar código-fonte]

Geral[editar | editar código-fonte]

A L. longifolia tem porte arbustivo ou de arvoreta e atinge de um a dez metros de altura.[2]

Folha[editar | editar código-fonte]

Sua lâmina foliar possui formato obovado com estreitamento na base, ápice acuminado ou agudo, margem levemente revoluta e atinge dimensões de doze a trinta por quatro a dez centímetros de comprimento e largura respectivamente.

A face adaxial é glabra ou esparsamente seríceo na nervura principal.

A face abaxial possui usualmente muitas glândulas pequenas impressas, pelo menos nas nervuras e é esparsamente serícea.

Seu pecíolo possui usualmente de duas a quatro glândulas, é seríceo e atinge de um a três milímetros de comprimento.

Suas estípulas são quase completamente conadas ou bidentadas no ápice e atingem de seis a dez milímetros de comprimento.[2]

Inflorescência[editar | editar código-fonte]

Sua inflorescência é pêndula, possui tirso de cincínios com uma a quatro flores e atinge de 12 a 35 centímetros de comprimento.

O pedúnculo principal atinge de 2,5 a 11 milímetros de comprimento.

As brácteas são triangulares e atingem de dois a quatro milímetros de comprimento.

As bractéolas são triangulares uma delas possui uma glândula pedunculada, e atingem de meio a um milímetro de comprimento.

O pedicelo é seríceo e atinge de três a oito milímetros de comprimento.

As sépalas são todas biglandulares, são seríceas a glabras na face abaxial e estendem-se de 2,0 a 2,5 milímetros além das glândulas.

As pétalas são glabras, possuem coloração amarela e atingem de cinco a oito milímetros de comprimento.

Os estames possuem filetes que atingem de um e meio a três milímetros de comprimento.

As anteras atinge de dois a dois e meio milímetros de comprimento e possuem alas laterais de meio milímetro de largura.

A parte feminina da flor possui ovário glabro de um e meio a dois milímetros de comprimento e estiletes de três e meio a quatro e meio milímetros de comprimento.

Seu fruto é uma tricoca subcilíndrica, glabra, de sete a nove por três a quatro milímetros de comprimento por diâmetro respectivamente, com aerênquima na porção proximal e semente na porção distal.[2]

Referências

  1. «Lophanthera longifolia (Kunth) Griseb.» (em inglês). Global Biodiversity Information Facility disponível em: https://www.gbif.org/. Consultado em 26 de abril de 2018 
  2. a b c d Francener, A. «Lophanthera» (em inglês, espanhol, e português). Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 26 de abril de 2018 
  3. Coletânea
    • Kunth, Karl Sigismund (1821). «Galphimia longifolia». Nova Genera et Species Plantarum (quarto ed.). 5: 173. Consultado em 27 de abril de 2018 
    • Rudolf Grisebach, August Heinrich (1858). «Lophanthera longifolia». Flora Brasiliensis. 12 (1): 25. Consultado em 27 de abril de 2018