Lourenço da Silva, 7.º Senhor de Vagos

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Lourenço da Silva
Período
a

Lourenço da Silva (???? – Alcácer Quibir, 4 de agosto de 1578), 7.º senhor de Vagos, alcaide-mór de Lagos, comendador da Messejana na Ordem de São Tiago[1] e regedor da Casa da Suplicação, por direito de primogenitura, como seus avós.[2]

Jorge da Silva, seu tio, disputou-lhe o cargo de regedor n'uma longa demanda, por entender que o falecimento do pae, antes do avô, lhe dava a ele, Jorge, a preferência, por ser filho de João da Silva. Lourenço venceu, porém, o pleito, já no reinado de D. Sebastião, e provou pelo acerto e inteireza do seu proceder, que era digno das elevadas funções, tradicionais na sua família.[3]

Lourenço fundou na vila de Messejana um Convento de Nossa Senhora da Piedade, da Ordem de S. Francisco, província dos Algarves. Esteve na fatal jornada da África e caiu morto na Batalha de Alcácer Quibir ao lado de El-Rei D. Sebastião, defendendo-o.[3]

António Pinto, que esteve a secretariar Luís Gomes da Silva na embaixada em Roma, escreveu-lhe uns elogiosos versos.[4]

Dados genealógicos[editar | editar código-fonte]

Filho primogénito de Diogo da Silva (1511-1556), herdou a casa de Vagos era 1557, de seu avô João da Silva (3.° do nome), VI Senhor de Vagos, que sobreviveu a seu pai. Antes já possuía a alcaidaria-môr e a comenda infra citada.[3]

Casou com D. Inês de Castro, filha de João de Meneses, Alcaide-mor de Albufeira, senhor de Tarouca, e de D. Luísa de Castro (c. 1525), filha dos 3º Condes de Monsanto.

Seus filhos foram ;

  • Ayres da Silva, que morreu servindo na Índia;
  • Jorge da Silva, cativo na batalha de Alcácer, falecendo depois em África;
  • Frey João da Silva, frade carmelita da Observância;

Referências

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