Luís Adriano Carlos

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Luís Adriano Carlos
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Prémios Grande Prémio de Ensaio Literário APE/PT (1999)

Prémio de Ensaio José Régio, ex-aequo (1989)

Magnum opus Invenção do Problema (Poesia); Fenomenologia do Discurso Poético (Ensaio)

Luís Adriano Carlos (N. 1959) é um poeta, ensaísta e professor português da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, cidade onde vive.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Obteve os graus de Licenciado, Mestre e Doutor em 1981, 1986 e 1993; e o título de Agregado em 2005. Iniciou a carreira académica em 1982, na mesma Faculdade. Ensina Literatura, Teoria Literária e Estéticas Literária e Comparada, suas principais áreas de investigação.

Ensaios[editar | editar código-fonte]

Entre os seus estudos de Crítica e História literárias, Poética, Retórica e Estética, destacam-se O Classicismo Modernista de José Régio (1991, reed. 1994) e Fenomenologia do Discurso Poético (1999), galardoados, respectivamente, com o Prémio de Ensaio José Régio e o Grande Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Escritores, bem como Metamorfosis del Signo y una Supra-Metamorfosis de Jorge de Sena (1986), Poesia Moderna e Dissolução (1989), O Hipertexto Literário (1996), Fenomenologia da Expressão Literária (1996), Jorge de Sena, der Wortalchemist (1997), A Poesia de Sophia (2000), A Margem da Alegoria em Ruy Belo (2000), O Arco-Íris da Poesia (2002), A Geração dos «Cadernos de Poesia» (2002), «Presença» e a Poética Modernista (2003), Epístola aos Realistas Que se Ignoram (2004), Fisiologia do Gosto Literário (2004, reed. 2006 com o título A Estética do Feio como Desafio à Poesia do Nosso Tempo), e Três Ensaios sobre José Régio e o Modernismo (2005).

Organizou e prefaciou diversas obras de autores portugueses, nomeadamente Padre António Vieira, Bocage, Alberto de Oliveira, José Régio, Saúl Dias, Alberto de Serpa, Políbio Gomes dos Santos, Luís Veiga Leitão, José Emílio-Nelson, Fernando Castro Branco e Óscar Lopes, tendo difundido no nosso tempo, através de edições fac-simile, as revistas históricas Árvore e Cadernos de Poesia.

Em 2017, publicou Crítica do Gosto Literário como introdução à monumental antologia Os mais Belos Poemas Portugueses Escolhidos por Vinte e Cinco Poetas, que organizou e anotou durante quase duas décadas, em 2 volumes de 1262 páginas, para a Editora Modo de Ler, do Porto.

Crítica do Gosto Literário, estudo de 2002 que só veio a lume em 2017, forma um díptico com o ensaio Fisiologia do Gosto Literário, de 2004, que expõe os fundamentos da Estética Literária preconizada pelo Autor e por ele instituída como área científica e curricular, em 2007, na Universidade Portuguesa.

Poesia[editar | editar código-fonte]

É autor das obras de poesia A Mecânica do Sexxo XX (Porto, AEFLUP, 1983), Invenção do Problema (Lisboa, Moraes Editores, 1986), Livro de Receitas (Porto, Campo das Letras, 2000), O Suicida Aprendiz (Porto, ASA, 2002), A Mecânica do Sexxo XXI (Famalicão, Quasi, 2003) e Torpor (Porto, Porto Editora, 2020).

Outros trabalhos[editar | editar código-fonte]

É também pintor e compositor musical. As suas composições, assinadas pelo pseudónimo Aristoxen, têm sido difundidas internacionalmente por rádios de vários países e na Web.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]