Luís Fernando Freire
Luís Fernando Freire | |
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Luís Fernando Freire | |
Deputado federal pelo Maranhão | |
Período | 1963-1967 |
Senador pelo Maranhão | |
Período | 1980-1983 |
Antecessor(a) | Henrique de La Rocque |
Sucessor(a) | João Castelo |
Dados pessoais | |
Nascimento | 25 de setembro de 1938 (86 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Alma mater | Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro |
Partido | PSD, ARENA, PDS, PP, PFL |
Profissão | administrador de empresas, compositor, editor |
Luís Fernando de Oliveira Freire (Rio de Janeiro, 25 de setembro de 1938), também conhecido como Lula Freire, é um administrador de empresas, editor, compositor e político brasileiro.[1]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Vida de compositor
[editar | editar código-fonte]Filho de Vitorino de Brito Freire e Maria Helena de Oliveira Freire, nasceu no Rio de Janeiro formando-se em Administração em 1958 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Começa a compor ao final dos anos 1950 influenciado por intérpretes e compositores da Bossa Nova que frequentavam sua casa. Ao lado de Chico Feitosa compôs "Passarinho", gravada em 1959 por Sérgio Ricardo e cujo sucesso fez de Lula Freire parceiro de Baden Powell, Edu Lobo, Roberto Menescal, Durval Ferreira e Candinho.[2]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Trabalhou no Senado Federal assessorando o pai e o senador Gilberto Marinho até 1960 quando foi nomeado conselheiro da Companhia Urbanizadora da Nova Capital em Brasília. Subchefe de gabinete do primeiro-ministro Tancredo Neves,[nota 1] deixou o cargo para eleger-se deputado federal pelo PSD do Maranhão em 1962 por fidelidade política ao pai.[3] Com a outorga do bipartidarismo pelo Ato Institucional Número Dois optou pela ARENA, partido de sustentação do Regime Militar de 1964.[4]
Em 1974 foi eleito suplente do senador Henrique de La Rocque, que em maio de 1980 foi nomeado ministro do Tribunal de Contas da União, fato que levou à efetivação de Freire em setembro.[5] Dois meses depois da posse saiu do PDS devido a críticas dirigidas à memória do pai publicadas em O Estado do Maranhão, jornal pertencente a José Sarney, antigo adversário de Vitorino Freire[6] e nem mesmo um pedido de desculpas o impediu de ingressar no PP sob a presidência de Tancredo Neves.[7] Contudo, a incorporação de seu novo partido ao PMDB no final de 1981, trouxe Freire de volta ao PDS.[8][9]
Candidato a reeleição por uma sublegenda do PDS em 1982, figurou como primeiro suplente de João Castelo ao final da apuração.[nota 2] Com a instauração da Nova República filiou-se ao PFL e anos depois deixou a política.[1]
Notas
- ↑ Tancredo Neves chefiou o governo entre 7 de setembro de 1961 e 26 de junho de 1962, na fase parlamentarista do governo do presidente João Goulart.
- ↑ Em 1982 o PDS do Maranhão lançou dois candidatos a senador em sublegenda cada um com o respectivo suplente, mas nesse caso a lei previa que o primeiro suplente do vencedor seria o candidato a não eleito a senador e o segundo suplente seria aquele originalmente registrado com o senador eleito.
Referências
- ↑ a b «Biografia de Luís Fernando Freire no CPDOC/FGV». Consultado em 30 de outubro de 2020
- ↑ «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 28 de março de 2013
- ↑ «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 30 de outubro de 2020
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Luís Fernando Freire». Consultado em 30 de outubro de 2020
- ↑ BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Luís Fernando Freire». Consultado em 30 de outubro de 2020
- ↑ Senador do PDS adere ao PP (online). Folha de S.Paulo, 07/11/1980. Página visitada em 27 de agosto de 2011.
- ↑ Senador filho de Vitorino troca o PDS pelo PP (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 07/11/1980. Primeiro Caderno, p. 01. Página visitada em 30 de outubro de 2020.
- ↑ PP e PMDB decidem unir-se (online). Folha de S.Paulo, 21/12/1981. Capa. Página visitada em 30 de outubro de 2020.
- ↑ Luís Freire convida tio de Sarney para suplente de senador no Maranhão (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 16/05/1982. Primeiro Caderno, p. 06. Página visitada em 30 de outubro de 2020.