Luiz Antônio Bonat
Luiz Antônio Bonat | |
Juiz federal do TRF da 4ª Região | |
Dados pessoais | |
Nascimento: | 1954 (68 anos) Curitiba, PR |
Alma mater: | Faculdade de Direito de Curitiba |
Luiz Antônio Bonat (Curitiba)[1] é um magistrado brasileiro, atualmente juiz federal da 13.ª Vara Federal de Curitiba, da qual é titular desde 6 de março de 2019[2] e onde tramitam, em primeira instância, processos da Operação Lava Jato.
Ele ocupou a vaga de Sergio Moro, que assumiu como ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro. A juíza Gabriela Hardt, que estava comandando as ações penais desde a saída de Moro, voltou a ser substituta.[2]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Bonat se formou em Direito em 1979 na Faculdade de Direito de Curitiba e possui especialização em Direito Público pela Universidade Federal do Paraná.[3]
Um ano antes de sua formação, atuou como servidor da Justiça, exercendo as funções de auxiliar, técnico judiciário e diretor de secretaria.[3]
Assumiu a 1ª Vara Federal de Foz do Iguaçu, no Paraná, e também atuou na 3ª Vara Criminal Federal de Curitiba e na 1ª Vara Federal de Criciúma, em Santa Catarina.[3]
Quando assumiu a 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, ele deixou a 21ª Vara Federal, também em Curitiba, que é especializada em casos da área previdenciária.[3]
O juiz já trabalhou no Tribunal Regional Federal da 4ª Região em diversas oportunidades da carreira em substituição a desembargadores.[3]
Atuação como juiz[editar | editar código-fonte]
Usina de Belo Monte[editar | editar código-fonte]
Em abril de 2019, o juiz retirou do inquérito que investiga irregularidades na construção da Usina de Belo Monte, no Pará, o documento em que o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, menciona o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, atendendo solicitação do Ministério Público Federal, que informou que o material não tem ligação. O documento embasou reportagens da Revista Crusoé e do site O Antagonista que foram censuradas por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.[4]
Julgamento de Delúbio Soares[editar | editar código-fonte]
Em maio de 2019, o pedido da defesa do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Delúbio Soares, para enviar a ação penal contra o mesmo para a Justiça Eleitoral foi negado, pois o magistrado considerou necessário esperar a publicação do acórdão do julgamento do STF que tratou do assunto.[5]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- Corrupção no Brasil
- Lista de operações da Polícia Federal do Brasil
- Poder Judiciário do Brasil
- Política do Brasil
Referências
- ↑ «Quem é Luiz Antônio Bonat, substituto definitivo de Moro na Lava Jato». Brasil de Fato. 22 de março de 2019. Consultado em 8 de fevereiro de 2019
- ↑ a b «Juiz Luiz Antônio Bonat assume a Operação Lava Jato no Paraná». G1. 6 de março de 2019. Consultado em 26 de abril de 2019
- ↑ a b c d e «Luiz Antônio Bonat: saiba quem é o juiz que assume a Lava Jato». G1. 8 de fevereiro de 2019. Consultado em 26 de abril de 2019
- ↑ «Juiz da Lava Jato retirou de inquérito documento que cita presidente do STF após pedido do MPF». G1. 16 de abril de 2019. Consultado em 26 de abril de 2019
- ↑ «Bonat nega pedido para que Delúbio seja julgado na Justiça Eleitoral». O Antagonista. 2 de maio de 2019. Consultado em 2 de maio de 2019