Luiz Antonio Millecco

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Luiz Antonio Millecco
Nascimento 30 de junho de 1932
Rio de Janeiro
Morte 5 de fevereiro de 2005
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Ocupação musicoterapeuta, escritor
Religião espiritismo

Luiz Antonio Millecco Filho (Rio de Janeiro, 30 de junho de 19325 de fevereiro de 2005) foi musicoterapeuta, médium, escritor e conferencista espírita brasileiro.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Último dos quatro filhos de Luiz Antonio Millecco e de Rosa de Carvalho Millecco, foi autor de mais de duzentas músicas e se graduou pelo Conservatório Brasileiro de Música, do Rio de Janeiro.

Criador da primeira técnica brasileira de trabalho clínico musicoterapêutico, denominada "Músico-verbal", tornou-se ainda escritor e médium psicógrafo, especialmente dedicado à literatura espírita. Era portador de deficiência visual, sendo cego de nascença, e ativo no combate aos direitos dos deficientes visuais.

Casou-se com Iza de Oliveira Millecco, esta cega a partir da primeira década de vida, com quem teve dois filhos. Magali, falecida logo após o nascimento, e Luiz Cláudio, que seguiu a carreira musical. Ao ficar viúvo, Millecco casou-se com Maria de Fátima Rossi, com quem viveu até falecer.

Funda, juntamente com o marechal Mário Travassos e com Marcus Vinicius Telles, a Sociedade Pró-Livro-Espírita em Braille no Rio de Janeiro (30 de junho de 1953).

Em 2003, presidiu o 1° Congresso Internacional de Cegos Espíritas. Foi fundador e dirigente do Grupo Universalista dos Cireneus, onde através do Tele-Cristo se desenvolve trabalho de atendimento, pelo telefone, às pessoas que buscam aconselhamento.

Foi também professor de Ensino Especializado, cargo que ocupou no Instituto Oscar Clark até aposentar-se. Foi ainda fundador e presidente da SPLEB (Sociedade Pró-Livro Espírita em Braile).[2][3][4][5]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • 1987 O lado oculto do folclore brasileiro;
  • 1988 Meu além de dentro e de fora;
  • 1990 Cartas a um sacerdote (escrito em parceria);
  • 1992 Vivências – vol. I;
  • 1993 Vivências – vol. II;
  • 1996 O canto da vida (Autor espiritual Delfos);
  • 1998 Ecos de São Bartolomeu; Lachâtre, Rio de Janeiro, RJ;
  • 1999 Embainha tua espada; Lachâtre, Rio de Janeiro, RJ;
  • 2000 Doze passos rumo à paz interior;
  • 2001 É preciso cantar;
  • 2002 Música e Espiritismo (acompanhado do CD “Canção de Deus”); Lachâtre, Rio de Janeiro,RJ;[6]
  • 2004 Olhos de ver – o desafio da cegueira, Lachâtre, Rio de Janeiro, RJ.[7][8]

Notas

  1. Jornal dos Espíritos. «Biografia». Consultado em 6 de julho de 2009 [ligação inativa]
  2. Jornal Correio Espírita. «Biografia». Consultado em 6 de julho de 2009 [ligação inativa]
  3. Editora Lachatre. «Biografia». Consultado em 6 de julho de 2009. Arquivado do original em 30 de abril de 2008 
  4. Mundo espírita. «Artigo». Consultado em 6 de julho de 2009 [ligação inativa]
  5. Terra Espiritual. «Artigo de Luiz Carlos Formiga sobre o pensamento de Millecco». Consultado em 6 de julho de 2009 
  6. Candeia. «Música e Espiritismo». Consultado em 6 de julho de 2009 [ligação inativa]
  7. Comece bem. «Olhos de ver - o desafio da cegueira». Consultado em 6 de julho de 2009 [ligação inativa]
  8. Millecco, Luiz Antonio (1 de fevereiro de 2011). «Olhos de Ver: o Desafio da Cegueira». Mensagem Espírita. Consultado em 13 de janeiro de 2019 

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]