Cabuçu Borges

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Cabuçu Borges
Cabuçu Borges
Deputado Federal Cabuçu Borges discursa na tribuna da Câmara dos Deputados em 2015
Deputado Federal pelo Amapá
Período 1º de fevereiro de 2015
atualmente
Dados pessoais
Nascimento 6 de março de 1964 (60 anos)
Porto Velho,  Rondônia
Partido MDB (1999-presente)

Luiz Gionilson Pinheiro Borges (Porto Velho, 6 de março de 1964), mais conhecido pelo nome artístico Cabuçu Borges, é um cantor, ator, humorista, dirigente do Carnaval, economista e político brasileiro filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB).[1] Também é presidente da escola de samba Embaixada de Samba Cidade de Macapá.[2]

É investigado por abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação social nas eleições de 2014.

Cabuçu Borges é primo do ex-Senador Gilvam Borges.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Humorista[editar | editar código-fonte]

Usando o apelido de Vardico, formou com o primo Pádua Borges, o Lurdico, a dupla humorística "Os Cabuçus". A dupla surgiu em 1992 e conquistou o público do Amapá com a irreverência de seus personagens, dois ribeirinhos nascidos na região Norte. Pádua morreu em 17 de Julho de 2014, vítima de um infarto na casa onde morava com a família, em Macapá.[3]

Com início da vida artística no rádio, a dupla esteve no ar em emissoras do Pará e Amapá, gravaram um CD autoral, iniciaram um programa de TV em 2008 e, no ano seguinte, estrearam no teatro. Os Cabuçus lançaram também revistas em quadrinhos com histórias roteirizadas pela dupla. A publicação foi a primeira revista em quadrinhos de humor regional da Amazônia.[4]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Após ingressar na política, adotou para si o nome da dupla que formava com o primo, passando a ser chamado de Cabuçu Borges.

Estreou nas eleições de 2014, quando candidatou-se a Deputado Federal pelo PMDB. Foi eleito com 18079 votos, sendo o terceiro mais votado do Amapá.[5]

Em 2018, não conseguiu ser reeleito após obter apenas 8.132 votos.[6]

Denúncia[editar | editar código-fonte]

Cabuçu é investigado por abuso de poder econômico e uso indevido de meio de comunicação social, em ações propostas pelo Ministério Público Eleitoral. Pesam contra ele, assim como contra o governador eleito Waldez Góes, o vice Papaléo Paes e o ex-candidato ao Senado Gilvam Borges, primo do deputado, denúncias de uso indevido do Sistema Beija Flor de Comunicação, grupo administrado pela família Borges, formado por dois canais de televisão e 16 emissoras de rádio espalhadas por todo o Amapá. Segundo a denúncia, a empresa foi usada para promover os candidatos no pleito de 2014 e apoiar abertamente a candidatura de Gilvam Borges. Durante a campanha, as emissoras chegaram a ser interditadas duas vezes pela Justiça Eleitoral. Os procuradores eleitorais afirmam ainda que jornalistas que trabalharam no Sistema Beija-Flor manifestaram apoio expresso ao candidato Waldez Góes. Segundo o MP, "Os representados ultrapassaram o limite do uso do direito de opinião e manifestação, indo também muito além do que se entende por crítica jornalística". O sistema Beija-Flor é acusado de ter mantido essa estratégia de forma ampla e contínua, apesar das diversas condenações do grupo no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá por propaganda eleitoral irregular.[7]

As condutas abusivas são previstas na Lei Complementar 64/90, que determina a cassação do registro ou diploma do candidato diretamente beneficiado pela prática dos atos, além de inelegibilidade por oito anos do beneficiado e também de todos os que tenham contribuído para a prática do abuso. A lei ainda prevê a possibilidade de abertura de processo disciplinar e de ação penal pelo Ministério Público Eleitoral, quando cabíveis.[8]

Atuação parlamentar[editar | editar código-fonte]

Em abril de 2017 votou a favor da Reforma Trabalhista.[9] Em agosto de 2017 votou a favor do presidente Michel Temer, no processo em que se pedia abertura de investigação, e que poderia afastá-lo da presidência da república. O voto do deputado ajudou a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[10]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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