M'banza Congo
M'banza Congo
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| Localidade de Angola (Cidade e município) | |||
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| Dados gerais | |||
| Fundada em | 691 (1 334 anos) | ||
| Gentílico | sotero-congolense mabanzense | ||
| Província | Zaire | ||
| Características geográficas | |||
| Área | 7 651 km² | ||
| População | 205 272[1] hab. (2018) | ||
| Altitude | 408 m | ||
| Localização de M'banza Congo em Angola | |||
| Projecto Angola • Portal de Angola | |||
| Critérios | C (iii) (iv) |
| Referência | 1511 en fr es |
| País | |
| Histórico de inscrição | |
| Inscrição | 2017 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial | |
M'banza Congo,[2] também grafada como M'banza Kongo[3][4] e Mabanza Congo,[5][6] é uma cidade e município angolana, capital da província do Zaire.[7]
Segundo as projeções populacionais de 2018, elaboradas pelo Instituto Nacional de Estatística, conta com uma população de 205 272 habitantes e área territorial de 7 651 km². É a única capital angolana que não é a localidade mais populosa de sua província, perdendo para a cidade zairense do Soio.[1]
Designada historicamente como "São Salvador do Congo", capital do antigo e poderoso reino do Congo, teve o seu centro histórico declarado, em 2017, como Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).[8]
História
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A história oral e memorial de Mabanza Congo, bem como as pesquisas arqueológicas na região, atestam que a povoação e ocupação original da cidade é mais anterior à chegada dos portugueses, e mesmo da formação do poderoso reino do Congo, que, posteriormente, fez dela a morada e capital da dinastia reinante.[9]
Fundação
[editar | editar código]Segundo a tradição oral, no ano de 690 AD os congos chegaram à região compreendida entre os rios Cuanza e Cuango, sob a liderança de Na-Culunsi, uma autoridade religiosa. As autoridades religiosas congolesas chamaram essa região Timansi-Timancosi, que siginifica "coração do leão".[9]
Em 691 as autoridades ordenaram que se construísse numa zona planáltica, próximo a uma montanha de nome Congo-dia-Tôtila, uma cidade, com trabalhos sob supervisão do artífice Masema-Toco. Sob coordenação do mesmo artífice abrem-se os Anzila Congo, as sete estradas que ligariam a nova cidade (que a princípio conservou o nome Tôtila) a todos os territórios dos congos, ao sul do rio Congo.[9]
Segundo a tradição oral, o primeiro grande governante de Tôtila foi Muabi Maiidi, em 698 AD, sendo sucedido por Zananga Moua e Mabala Luqueni, e; somente muito depois o reino receberia o nome de Muene Cabunga e a cidade de Tôtila passaria a chamar-se Mongo-dia-Congo, possivelmente no século XII.[9]
Conquista pelo reino do Congo
[editar | editar código]Quando o rei Luqueni-lua-Nimi (ou Nímia Luqueni) conseguiu unificar as entidades políticas dos congos para formar o reino do Congo em 1390, fixou inicialmente capital em uma localidade por nome Nisi Cuílo, em territórios do Congo-Quinxassa.[9]
Já politicamente forte, o reino do Congo organizou uma expedição e conquistou o reino rival de Muene Cabunga, que tinha sua capital na ainda denominada Mongo-dia-Congo. Após a conquista, a cidade mudou de nome, passando a chamar-se Mabanza Congo, para onde o rei do Congo se mudou e construiu o seu palácio.[9]
Chegada dos portugueses
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Em 1483, o explorador Diogo Cão, a serviço do reino de Portugal, chega em Mabanza Congo, onde assentava-se o trono do manicongos, monarcas que governavam o Reino do Congo. Quando os portugueses chegaram atestaram que Mabanza Congo era uma grande cidade, a maior já registrada pelos europeus na África a sul da linha do equador.[10]
No ano de 1549, por influência dos missionários portugueses, foi construída o templo católico Catedral de São Salvador do Congo no local em que os angolanos reclamam ser a mais antiga da África Sub-Saariana.[11] A edificação foi elevada a catedral em 1596, quando foi erigida a Diocese de Angola e Congo e um bispo passou a residir na cidade.[12]
O nome "São Salvador do Congo", para designar a cidade de Mabanza Congo, apareceu pela primeira vez em cartas enviadas por Álvaro I do Congo (ou Álvaro II do Congo), entre os anos de 1568 e 1587.[11]
Durante o reinado de Afonso I do Congo, edificações de pedra foram criadas, incluindo o palácio e muitas igrejas.[11] Em relatório da Diocese de Angola e Congo em 1630, consta que foram realizados cerca de 5000 baptismos cristãos na cidade, com Mabanza Congo contando com uma população de 100.000 pessoas.[13]
Decadência e abandono
[editar | editar código]Os desentendimentos do reino do Congo com o reino de Portugal, levaram a cidade a ser saqueada várias vezes, principalmente durante a guerra civil que se seguiu após a batalha de Ambuíla.[11] As consequências foram tão dramáticas que São Salvador do Congo foi abandonada no ano de 1678.[14]
Nas cercanias do ano de 1704 o rei Pedro IV do Congo concede a Quimpa Vita, líder política, profetiza e membro da monarquia congolesa a incumbência de ser a regente de São Salvador do Congo, numa tentativa de reocupar e restaurar a cidade.[11] Por esforço de Quimpa Vita a cidade foi reestruturada e reconstruída aos poucos, não sendo mais abandonada desde então.[14]
Séculos XIX e XX
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No século XIX Portugal criou o Protetorado do Congo Português e, em seguida, o "distrito do Congo", mas resolveu não assentar os aparatos administrativos em São Salvador do Congo, a preterindo por Cabinda.[15]
Durante a grande revolta do Congo contra Portugal, a cidade foi parcialmente destruída, caindo em desgraça, pois em 1914 a monarquia congolesa é extinta, deixando de ser capital.[16]
Em 1917 o governo colonial pretere mais uma vez a cidade de São Salvador do Congo, pois transfere a capital do distrito do Congo para a antiga capital do ducado de Bambata, a cidade de Maquela do Zombo.[17]
Em 1922, porém, a cidade passa a sediar o "distrito do Zaire", condição que conserva até 1930, quando o distrito do Zaire é fundido ao de Cabinda para tornar-se a "Intendência-Geral do Zaire e Cabinda", com capital na cidade de Cabinda.[18][17]
Em 1961 a cidade recupera seu estatuto de capital, quando ocorre a refundação do "distrito do Zaire".[18][19] Este ímpeto dos portugueses em reconstituir administrativamente o distrito do Zaire e fazer Mabanza Congo novamente capital veio como resultado direto dos ataques ao norte de Angola em 1961 — a segunda ação que despoletou a Guerra de Independência de Angola — perpetrados pela Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA/UPA).[20] Durante o restante da guerra anticolonial, até fevereiro de 1975, Portugal assegurou o controle da cidade.[20]
Pós-independência
[editar | editar código]Em fevereiro de 1975, após uma incursão relâmpago, as tropas da FNLA, com o apoio das Forças Armadas Zairenses, tomaram a cidade.[20] O novo Estado angolano independente, sob comando do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), só conquistou a localidade em fevereiro de 1976, sendo a última grande localidade angolana sob domínio da FNLA.[20] A partir desta data, Mabanza Congo permaneceu relativamente segura até a década de 1990.[20] A cidade somente voltou a se chamar Mabanza Congo em março de 1976, após a Independência de Angola, por decreto do Presidente Agostinho Neto.[11]
O papa João Paulo II visitou a cidade em 1992,[11] fazendo um culto especial na histórica catedral, onde fez apelo às negociações de paz dos Acordos de Bicesse, uma das tentativas de encerrar a Guerra Civil Angolana.[21]
Durante o relaxamento militar de 1992 para realização das eleições nacionais, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) tomou de assalto a cidade, dominando-a até novembro de 1994.[20] Após a ofensiva das Forças Armadas Angolanas, e a retomada da cidade pelo governo, Mabanza Congo voltou a normalidade.[20]
A reconstrução da cidade após o final do conflito civil em 2002 permitiu ao Ministério da Cultura de Angola pleitear, em 2012, a inclusão do patrimônio histórico-arquitetônico mabanzense dentre os sítios de importância fundamental para a humanidade.[11] A candidatura recebeu o título "Mabanza Congo, Cidade a Desenterrar para Preservar".[22] Como primeiro passo, a Assembleia Nacional Angolana votou e o Presidente da República sancionou em 10 de junho de 2013 a inclusão do "Centro Histórico de Mabanza Congo", como Património Histórico-Cultural Nacional.[22] Em seguida, na 41ª Sessão do Comité do Património Mundial, realizada de 2 a 12 de julho de 2017 em Cracóvia, Mabanza Congo teve o seu centro histórico declarado como Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).[8]
Em 16 de abril de 2015, Mabanza Congo foi admitida como membro efetivo da União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas (UCCLA).[22] A aceitação da candidatura e posterior classificação como membro da UCCLA se deu pelo "excecional significado histórico" da cidade para a lusofonia.[22] Dentre as atividades decorrentes da candidatura, foi fixada como data simbólica de comemorações da cidade o dia 25 de julho.[22]
A reforma administrativa-territorial de 2024 fez Mabanza Congo ceder parte do seu território para criar o município de Luvo.[7]
Geografia
[editar | editar código]O município situa‐se no topo da serra ou planalto de Tôtila,[23] que possui muitas encostas escarpadas; a sede municipal está numa elevação com cerca de cinco quilómetros quadrados, a cerca de quinhentos e vinte metros de altura em relação ao nível do mar.[14] O planalto divide as sub-bacias dos rios Mupozo e Luezi.[24]
O município de Mabanza Congo é administrativamente subdividido, além da comuna-sede — que corresponde a própria cidade de Mabanza Congo —, nas comunas de Caluca, Quiende e Madimba (ou Nadinba).[7] Até setembro de 2024 seu território continha as comunas de Calambata e Luvo.[25][26]
Mabanza Congo tem um clima tropical de savana (Aw) semelhante ao de Quinxassa ou Brazavile, caracterizado por uma estação chuvosa bastante longa, embora não intensa, de outubro a maio, e uma estação seca relativamente curta, mas quase sem chuva, de junho a setembro, causada pela forte influência da corrente fria de Benguela durante este período.[27]
Economia
[editar | editar código]Mabanza Congo é agora um importante centro comercial de atacado e varejo para a província zairense; serve também como centro agroindustrial beneficiador de milho, amendoim, amêndoas, gergelim e mandioca cultivados no leste do Zaire.[28]
A cidade também possui plantas industriais de beneficiamento de carnes, couro e leite, havendo também unidades de fabricação de bebidas, de têxteis e de materiais de construção.[29]
A capital zairense ainda dispõe de uma gama grande de serviços financeiros, administrativos, além de oferta de outros relacionados com a saúde, turismo, educação e entretenimento.[28]
Infraestrutura
[editar | editar código]Abastecimento de água
[editar | editar código]O abastecimento de água potável na cidade é assegurado pela Empresa Pública de Águas e Saneamento do Zaire (EPASZ), que sustenta o sistema por captações subterrâneas e, principalmente, dos rios Luege e Coco,[30] sendo a água bombeada por eletrobombas para os reservatórios.[30][31]
Comunicações
[editar | editar código]Do ponto de vista de comunicação, os serviços disponíveis são os telefónicos — telefonia fixa e móvel — ofertados pelas operadoras Angola Telecom e Unitel;[32] serviços de rádio com frequência da Rádio Zaire (retransmissora da Rádio Nacional de Angola)[33] e da Rádio Ecclesia;[34] televisivo, com repetidores da Televisão Pública de Angola;[33] Correios de Angola, com serviços de correio e telégrafo,[33] e; serviço de internet disponível pela operadora Multitel.[35] Nas mídias impressas, ainda há o tradicional Jornal de Angola e o jornal regional Nkanda.[36][37]
Educação
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Na educação superior, a cidade dispõe do campus universitário público da Escola Superior de Ciências Sociais, Artes e Humanidades do Zaire,[38] além dos privados Instituto Superior Politécnico Privado do Zaire e Instituto Superior Privado Nzenzu Estrela.[39]
Energia eléctrica
[editar | editar código]O fornecimento de energia eléctrica na cidade é garantido pelas línhas de transmissão de alta e média tensão da Rede Nacional de Transporte de Electricidade (RNT-EP), que disponibiliza energia da Central do Ciclo Combinado do Soyo (também chamada de Central Térmica do Soyo I), bem como do Complexo Hidroelétrico de Inga (localizado no Congo-Quinxassa).[40][31] A eletricidade é distribuída a nível residencial e comercial pela Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE).[31]
Saúde
[editar | editar código]No âmbito da saúde, a cidade dispõe dos centros de referência Hospital Geral do Zaire, Hospital Provincial Maria Eugénia Neto e Hospital Municipal de Mabanza Congo, além de diversas clínicas e centros de saúde.[41]
Segurança
[editar | editar código]O sistema de segurança pública de Mabanza Congo é garantido por um batalhão da Polícia Militar das Forças Armadas Angolanas,[42] por um destacamento permanente da Polícia Nacional,[43] por uma delegacia de polícia do Serviço de Investigação Criminal[44] e por um quartel do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.[45]
Embora não tenha papel de força de segurança pública convencional, na cidade está a sede da 2ª Região de Infantaria Motorizada do Exército Angolano.[46]
Transportes
[editar | editar código]As principais ligações rodoviárias do Mabanza Congo são pelas rodovias EN-210, que dá ligação ao Nezeto e à Cuimba, e; a EN-120 (Rodovia Transafricana 3), que dá ligação a Matadi (Congo-Quinxassa).[47]
A cidade ainda dispõe do Aeroporto Pedro Moisés Artur, que será desativado e substituído por uma nova infraestrutura,[48] o Aeroporto Nímia Luqueni, a 33 quilómetros do centro da cidade, na comuna de Quiende.[49]
Cultura e lazer
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Cultura
[editar | editar código]Uma das principais manifestações culturais-religiosas da cidade, e por consequência do país, são as festividades de São Salvador, o padroeiro da cidade, e a procissão em alusão ao martírio de Quimpa Vita. Quem as promove é a Diocese de Mabanza Congo.[23]
Outras manifestações culturais de grande relevo são o Carnaval de Rua de Mabanza, a mais relevante festividade popular da cidade e do norte angolano, e o FestiCongo, uma festa multicultural que reúne os povos e países que integravam o antigo Reino do Congo.[50]
Lazer
[editar | editar código]Mabanza Congo é conhecida pelas ruínas da Catedral de São Salvador do Congo (construída em 1492), do século XV, que afirmam ser a igreja colonial mais antiga da África Subsaariana.[11] Na tradição oral, diz-se que esta mesma igreja, conhecida localmente como Culumbimbi, foi construída por anjos durante a noite. Foi elevado ao estatuto de catedral em 1596.[11] O Papa João Paulo II visitou o local durante sua passagem por Angola em 1992.[31] Ao lado de Culumbimbi está o Cemitério dos Reis do Congo, local enorme de importância histórica nacional.[51]
Outro local interessante de importância histórica é o Memorial de Dona Mpolo, mãe do rei Afonso I, próximo ao aeroporto, que rememora uma lenda popular que começou na década de 1680 em que o rei possivelmente havia enterrado sua mãe viva, porque ela não estava disposta a desistir de um "ídolo" que ela usava em volta do pescoço.[52]
Outros locais importantes incluem o Jalancuvo, a árvore de julgamentos do manicongo, que ainda pode ser encontrada no centro da cidade,[14] juntamente com o Sunguilu, uma estrutura retangular no nível do solo onde a tradição local diz que o corpo do rei foi lavado antes do enterro.[14] Ambos estão nas proximidades do Palácio Real Tadi-dia-Bucucua (que atualmente abriga o parte do Museu Real do Congo) e da Casa do Secretário do Rei.[14]
O Museu Real do Congo, que utiliza o Palácio Real Tadi-dia-Bucucua e outras estruturas modernas, abriga uma impressionante coleção de artefatos do antigo reino, embora muitos tenham sido perdidos do prédio mais antigo durante a Guerra Civil Angolana.[53]
Referências
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Bibliografia
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