MRS Logística S.A.

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MRS Logística S/A
MRS Logística S.A.
MRS Logística S.A.
Trem de carga da MRS em Paranapiacaba-SP.
Razão social MRS Logística S/A
Empresa de capital aberto
Cotação B3MRSA3B, MRSA5B, MRSA6B
Atividade Transporte ferroviário, Logística
Gênero Sociedade anônima
Fundação 1996 (27 anos)
Sede Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
Rio de Janeiro, RJ, Brasil[1]
Área(s) servida(s) Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo
Locais  Brasil
Pessoas-chave Guilherme Mello (CEO)[2]
Empregados 6.148 (2021)[3][4]
Produtos Transporte e movimentação de carga
Acionistas CSN e CSN Mineração (37,27%)
Minerações Brasileiras Reunidas - MBR (32,93%)
Usiminas Participação e Logística - UPL (11,13%)
Vale (10,89%)
Gerdau (1,31%)
Outros (6,47%)
Ativos Aumento R$ 13,43 bilhões (2021)[3]
Lucro Aumento R$ 699,6 milhões (2021)[3]
Faturamento Aumento R$ 4,78 bilhões (2021)[3][1]
Antecessora(s) RFFSA
Website oficial www.mrs.com.br
Locomotiva MRS EMD SD40-3MP #5311
Barreiro - Belo Horizonte

MRS Logística S/A (B3MRSA3B, MRSA5B, MRSA6B) é uma empresa brasileira de logística e transporte ferroviário. É a atual concessionária que opera a chamada Malha Regional Sudeste (daí a origem do nome da empresa, usando as iniciais que também fazem referência aos três estados onde a rede atua) da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), que era composta pelas Superintendências Regionais SR3 - Juiz de Fora e SR4 - São Paulo.

História[editar | editar código-fonte]

A empresa foi constituída em agosto de 1996 como Consórcio MRS Logística, grupo liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).[5] Assumindo a concessão no dia 1 de dezembro do mesmo ano da Malha Regional Sudeste da RFFSA, após a obtenção por concessão dos direitos adquiridos através do leilão de privatização, realizado em 20 de setembro de 1996, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, pelo valor de R$888,9 milhões. A concessão correspondia então a um trecho de 1.674 km por um período de 30 anos.[6]

Os trechos que foram concedidos para a exploração do transporte ferroviário de cargas, são aqueles que pertenceram às antigas ferrovias, Estrada de Ferro Central do Brasil, nas linhas que ligam Rio de Janeiro a São Paulo e a Belo Horizonte, bem como a Ferrovia do Aço e aqueles pertencentes à Estrada de Ferro Santos-Jundiaí excluídas, em ambos os casos, as linhas metropolitanas de transporte de passageiros no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Suas linhas abrangem a mais desenvolvida região do país interligando as cidades de Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Além de se constituir no sistema que une os maiores centros consumidores e produtores do país, as linhas da MRS se constituem no acesso ferroviário a importantes portos brasileiros: Rio de Janeiro, Itaguaí e Santos, além de atender ao terminal privativo de embarque de minério de ferro de propriedade da MBR, na Ilha de Guaíba na Baía de Angra dos Reis.

O controle da empresa é dividido da seguinte forma: a Gerdau possui 1,3%; a Vale, 10,9%; a Usiminas Participação e Logística, 11,1%; a Companhia Siderúrgica Nacional, 18,6%; a CSN Mineração, 18,6%; e a Minerações Brasileiras Reunidas - MBR, 32,9%, enquanto outros acionistas detém os 6,5% restantes.[7][1]

Presidentes[editar | editar código-fonte]

  • Mauro Knudsen (1996 – 1999)
  • Júlio Fontana Neto (1999 – 2009)[8]
  • Eduardo Parente Menezes (2009 – 2013)[9][10]
  • Carlos Waack (2013 – 2014)
  • Guilherme Segalla de Mello (2014 – atual)[11][2]

Frota de Locomotivas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Frota da MRS Logística

Referências

  1. a b c «Relatório de Sustentabilidade 2021». MRS RI. pp. 9, 16, 19, 23, 24, 50, 63, 64, 65, 132. Consultado em 17 de julho de 2022 
  2. a b «Conselho de Administração e Diretoria». MRS RI. Consultado em 22 de agosto de 2023 
  3. a b c d «Relatório Anual 2021». MRS RI. pp. 16, 25, 33. Consultado em 17 de julho de 2022 
  4. «Institucional | Gestão de Pessoas». MRS. Consultado em 17 de julho de 2022 
  5. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio - Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística Internacional - Edições Aduaneiras Ltda - 2000 - São Paulo - Pg. 44 - ISBN 85-7129-239-6
  6. «RFFSA vende trecho por R$ 889 milhões». Folha de S.Paulo. 21 de setembro de 1996. Consultado em 13 de maio de 2021 
  7. «Estrutura Acionária da MRS Logística». Consultado em 15 de janeiro de 2020 [ligação inativa] 
  8. «Julio Fontana deixa a MRS». Revista Ferroviária. Consultado em 15 de maio de 2009 [ligação inativa] 
  9. «Eduardo Parente é o novo presidente da MRS». Revista Ferroviária. Consultado em 16 de julho de 2009 [ligação inativa] 
  10. «Eduardo Parente deixará MRS». Revista Ferroviária. Consultado em 23 de Janeiro de 2013 [ligação inativa] 
  11. «MRS tem novo presidente». Revista Ferroviária. Consultado em 1 de Julho de 2014 [ligação inativa] 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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