María Ángela Holguín

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María Ángela Holguín
María Ángela Holguín
Nascimento 13 de novembro de 1963
Bogotá
Cidadania Colômbia
Alma mater
Ocupação diplomata
Prêmios
  • Grã-Cruz da Ordem O Sol do Peru (2010)
  • Grã-Cruz da Ordem de Isabel, a Católica (2015)
  • Grand Collar Of The State Of Palestine (2023)
Assinatura

María Ángela Holguín Cuéllar (13 de novembro de 1963) é uma política e diplomata colombiana. Foi ministra dos Negócios Estrangeiros da Colômbia entre 7 de agosto de 2010 e 6 de agosto de 2018. Foi também a 25ª Representante Permanente da Colômbia junto das Nações Unidas e embaixadora da Colômbia na Venezuela.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu em 13 de novembro de 1963, sendo filha de Júlio Holguín Umaña e de Lucila Cuéllar Calderón. É parente de Carlos e de Jorge Holguín Mallarino, nomeados brevemente como presidentes interinos da Colômbia nos períodos presidenciais de 1888-1892 e 1921-1922, respetivamente.

Holguín estudou na escola Gimnasio Femenino em Bogotá, e depois estudou francês na Université Paris X. Licenciou-se na Universidade dos Andes em 1988 com uma licenciatura em Ciência Política, tendo também concluído uma especialização em Gestão Pública e Instituições Administrativas em 1992.

Em 2010, enquanto era a Representante da Colômbia no Banco de Desenvolvimento da América Latina em Buenos Aires, o então presidente eleito Juan Manuel Santos Calderón nomeou-a para chefiar o Ministério dos Negócios Estrangeiros. A nomeação de Holguín foi saudada como uma jogada política sábia, dado os problemas diplomáticos na região após a crise diplomática andina de 2008. A embaixada de Holguín na Venezuela foi vista como o apoio tácito que lhe permitiu enfrentar a détente diplomática entre as nações irmãs, enquanto o seu trabalho com o Banco de Desenvolvimento da América Latina sinalizou o desejo de Santos de fortalecer os laços com o resto do continente.

Antes de tomar posse, Holguín acompanhou o presidente eleito Santos na sua primeira viagem ao estrangeiro depois de ter sido eleito, assumindo o papel diplomático durante os seus encontros com o primeiro-ministro britânico David Cameron e a chanceler alemã Angela Merkel.[1] Holguín, como chanceler indigitada, também liderou conversações com o chanceler venezuelano Nicolás Maduro, que liderou a renovação dos laços diplomáticos com a nação vizinha, que foram posteriormente formalizados num encontro realizado em Santa Marta entre os dois presidentes.[2] Holguín deslocou-se então ao Equador para se encontrar com o Ministro dos Negócios Estrangeiros equatoriano, Ricardo Patiño, para convencer Quito a renovar os laços diplomáticos e a convidar pessoalmente o Presidente Rafael Correa para comparecer à tomada de posse,[3] um feito que conseguiu, apesar de o Equador ter um mandado de detenção para Santos pelas suas ações como Ministro da Defesa Nacional da Colômbia.

Referências

  1. «María Ángela Holguín, La Canciller». El Tiempo (em Spanish). 25 de julho de 2010. Consultado em 11 de agosto de 2010 
  2. Fraval, Germán Duque (15 de julho de 2010). «Autorizó A Su Canciller Para Reunirse Con María Ángela Holguín Chávez 'Evalúa' Si Viene A Posesión» [Authorized his Chancellor to meet with María Ángela Holguín, Chávez "evaluates" if he will come to inauguration]. El Tiempo (em espanhol). Consultado em 11 de agosto de 2010. Cópia arquivada em 22 de janeiro de 2013 
  3. Mena Erazo, Paúl (22 de julho de 2010). «Correa acudirá a toma de posesión de Santos» [Correa will attend inauguration of Santos] (em Spanish). BBC Mundo. Consultado em 11 de agosto de 2010