Saltar para o conteúdo

María Corina Machado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
María Corina Machado
María Corina Machado
María Corina Machado em 2023
Deputada por Miranda na
Assembleia Nacional da Venezuela
Período 5 de janeiro de 2011
a 21 de março de 2014
Dados pessoais
Nascimento 7 de outubro de 1967 (57 anos)
Caracas, DC, Venezuela
Nacionalidade venezuelana
Progenitores Mãe: Corina Parisca Pérez
Pai: Henrique Machado Zuloaga
Alma mater Universidade Católica Andrés Bello
Instituto de Estudos Superiores de Administração
Cônjuge Ricardo Sosa Branger
Partido PV (2010-2012)
VV (2012-presente)
Religião Católica romana
Profissão Engenheira industrial, professora e política
Assinatura Assinatura de María Corina Machado

María Corina Machado Parisca (Caracas, 7 de outubro de 1967[1]) é uma engenheira industrial, professora e política venezuelana. Serviu como deputada da Assembleia Nacional da Venezuela entre 2011 e 2014, quando teve seu mandato cassado pela mesa diretora da Assembleia Nacional da Venezuela, comandada na época por Diosdado Cabello.[2] Foi também fundadora, juntamente com Alejandro Plaz,[3] vice-presidente e presidente da Súmate,[4] organização civil de oposição ao governo venezuelano.

Apoiou o golpe de estado de 2002, que depôs por 48 horas o então presidente Hugo Chávez. Na ocasião, Pedro Carmona Estanga, diretor da principal entidade empresarial do país, proclamou-se presidente da Venezuela e assinou decreto que fechava o Congresso Nacional, anulava a Constituição, dissolvia a Suprema Corte e suspendia garantias legais. María Corina participou daquele governo e assinou o "Decreto Carmona".[5]

Juntamente com outros integrantes da oposição venezuelana, foi acusada de conspiração para fundos recebidos da Fundação Nacional para Democracia, provocando a condenação do governo de Hugo Chávez por grupos de defesa dos direitos humanos.

Durante os protestos na Venezuela em 2014, foi uma das principais organizadoras das manifestações contra o presidente Nicolás Maduro.[6]

Em junho de 2023, após começar a liderar as primárias da oposição para a Eleição presidencial em 2024, foi proibida de ocupar cargos públicos pela Controladoria-Geral do país por 15 anos;[7][8] algo semelhante aconteceu com Henrique Capriles, que concorreu duas vezes à presidência pela oposição, e foi impedido de exercer cargos públicos por 15 anos em 2017.[9]

Em 9 de janeiro de 2024, durante um protesto contra a posse de Nicolás Maduro em 2025, foi presa pelo seu regime.[10]

Nascida em 7 de outubro de 1967,[1] como a mais velha de quatro filhas de um empresário do ramo do aço e de uma psicóloga formada,[3] reconhece que sua infância foi "protegida do contato com a realidade" numa família "conservadora e católica fervorosa", que incluía o ensino em escolas particulares na Venezuela, internatos nos EUA e várias viagens para a Europa.[11] Entre seus antepassados, incluem-se Eduardo Blanco, autor do clássico de 1881 Venezuela Heroica, e um parente morto durante o um levante contra a ditadura de Juan Vicente Gómez.[11]

É formada em engenharia industrial pela Universidade Católica Andrés Bello e possui mestrado em finanças pelo Instituto de Estudos Superiores de Administração (IESA) de Caracas.[3][12][13]

Em 1992, já mãe de três filhos, criou a Fundação Atenea, para ajudar com doações privadas, órfãos e crianças carentes de Caracas. Foi também presidente da Fundação Oportunidades.[12][13] Depois de trabalhar na indústria automobilística em Valencia, mudou-se em para a capital do país em 1993.[3] Por seu papel na Súmate, abandonou a organização para não politizá-la.[12]

George W. Bush recebendo María Corina Machado no Salão Oval (31 de Maio de 2005).

De acordo com o The Washington Post, a fundação da organização voluntária da sociedade civil venezuelana, Súmate, resultou de um encontro correu entre Machado e Alejandro Plaz no saguão de um hotel em 2001, onde compartilharam sua preocupação sobre o curso que estava sendo moldado para Venezuela. Machado disse:

"Algo despertou. Eu tinha essa sensação perturbadora de que não podia ficar em casa assistindo o país polarizar-se e entrar em colapso... Tivemos que manter o processo eleitoral, mas mudar o curso, para dar aos venezuelanos a oportunidade de contar com si mesmos, para dissipar as tensões que eles criaram. Foi a escolha das cédulas sobre as balas."[3]

Em 2004, a Súmate fez uma petição que levou ao referendo de 2004 na Venezuela, que sugeria a interrupção do mandato de Hugo Chávez. De acordo com a CBS News, Chávez descreveu os líderes da Súmate como "conspiradores", "golpistas" e "lacaios" do governo dos EUA.[14] Após o referendo, os membros da Súmate foram acusados de traição e conspiração, nos termos do artigo 132 do Código Penal venezuelano,[15] por receber do NED, apoio financeiro para as suas atividades.

Em 2005, o The Wall Street Journal, noticiou que Machado enfrentou acusação de conspiração por ter recebido do NED uma doação de US$ 31.000,00 para "trabalho educativo apolítico".[12] Naquele mesmo ano, o The New York Times definindo-a como a "adversária mais detestada do governo venezuelano, uma jovem mulher com um a velocidad de uma metralhadora giratória, que muitas vezes aparece em Washington ou Madrid para denunciar o que ela chama a erosão da democracia no governo do presidente Hugo Chávez", e diz que o governo venezuelano considera-a "um membro de uma elite corrupta vendida ao tão difamado governo Bush".[11]

O porta-voz do departamento de Estado dos Estados Unidos declarou que a decisão de processá-la era "parte da campanha do presidente Hugo Chávez... para intimidar os membros sociedade civil e impedi-los de exercer os seus direitos democráticos", acrescentando que a administração Bush estava "seriamente preocupada" com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça venezuelano.[16] As acusações criminais desencadearam condenações da Human Rights Watch e grupos democratas,[15][17] da Embaixada dos EUA na Venezuela,[18] e de uma coalizão de líderes mundiais.[19]

Machado reconheceu, em 2005, o apoio dos venezuelanos a Chávez, dizendo "nós temos que reconhecer as coisas positivas que têm sido feitas", mas que o presidente é "cada vez mais intolerante".[11]

Machado e Plaz foram convidados a se reunir com os legisladores da Assembleia Nacional em agosto de 2006 para uma investigação sobre o financiamento da Súmate, mas tiveram seu acesso à audiência, embora tenham afirmado que receberam cartas solicitando a sua presença.[20]

De acordo com o The Christian Science Monitor, ela também enfrenta acusações de traição por ter assinado o Decreto Carmona durante a tentativa de golpe de Estado na Venezuela de 2002.[11][21] Alegou que escreveu seu nome no que acreditava ser uma lista de presença, enquanto visitava o palácio presidencial[11][21] As ações prevêem penas de mais de uma década na prisão; o julgamento foi suspenso em Fevereiro de 2006 por causa de violações ao devido processo legal por parte do juiz de primeira instância, e foi adiado várias vezes.[22]

Assembleia Nacional

[editar | editar código-fonte]
Presente no Fórum Econômico Mundial de 2011 no Rio de Janeiro

Em 2011, Machado anunciou o lançamento de sua pré-candidatura para a eleição presidencial da Venezuela em 2012.[4]

De acordo com o Los Angeles Times, "Machado e Mendoza já estão falando como potenciais candidatos à presidência em dois anos."[23] Michael Shifter disse que Machado é uma futura candidata presidencial "que pode, efetivamente, transmitir a visão de uma Venezuela pós-Chávez que pode apelar adequadamente aos simpatizantes de Chávez."[24] De acordo com o Financial Times, "Machado está sendo apelidada de o novo rosto da oposição... Até mesmo o presidente Hugo Chávez tem falado de confrontá-la nas eleições presidenciais de 2012."[25]

Em 13 de janeiro de 2012, durante o discurso anual de Chávez à Assembleia Nacional venezuelana, Machado confrontou-o sobre a escassez de produtos básicos, a criminalidade e as nacionalizações das indústrias de base: "Como você pode dizer que protege a propriedade privada quando pequenas empresas foram expropriadas? Expropriação sem indenização é roubo."[26]

Henrique Capriles Radonski foi o vencedor das primárias 12 de Fevereiro de 2012 para ser o candidato da oposição contra Chávez na eleição presidencial de Outubro; de acordo com a Associated Press, Machado "admitiu a derrota antes do anúncio dos resultados, dizendo que também irá apoiar ativamente Capriles".[27]

Em fevereiro de 2010, Machado demitiu-se Súmate[4] e anunciou sua candidatura para a Assembleia Nacional da Venezuela, representando o estado de Miranda (Chacao, Baruta, El Hatillo e a freguesia de Leoncio Martínez de Sucre)[28] pelo Primeiro Justiça (PJ), partido membro da coligação Mesa da Unidade Democrática (MUD) em oposição ao partido de Chávez, Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).[29] Ao anunciar sua candidatura, disse que os venezuelanos são bons, decentes e livres e que não querem viver com violência ou ódio; prometeu defender o direito dos venezuelanos de pensar livremente e viver sem medo.[28] Disse que espera construir um "governo responsável", reformando as instituições públicas, especialmente o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).[30] Em abril de 2010, ganhou a primária, prosseguindo com sua candidatura.[31]

Machado fez campanha ativamente nas favelas, "uma vez vistos como território sólidos pró-Chávez", na tentativa de "capitalizar sobre problemas domésticos, incluindo o crime violento generalizado, a falta de energia em algumas regiões, um grande déficit habitacional e a inflação de 30 por cento".[32] A representante dos Círculos Bolivarianos, base do regime de Chávez, descreveu Machado como "a candidata contrarrevolucionaria".[33]

Queixou-se que os candidatos MUD enfrentaram "uma máquina de propaganda orquestrada pelo governo que agita e ridiculariza os críticos de Chávez, promove talk shows dominados por candidatos do partido do governando e divulga todos os discursos do presidente",[32] e que teve que campanha com menos fundos como e "se esforçou para convencer apoiadores e líderes empresariais para contribuir para sua campanha porque temem represálias por parte do governo e dos aliados de Chavez no ministério público".[32] De acordo com o The Economist, Constituição da Venezuela "proíbe funcionários do governo, incluindo o presidente, de utilizar o sua posição a favor de uma tendência política. Mas a autoridade eleitoral, cujo conselho é composto por quatro chavistas e um oposicionista solitário, diz que eles podem fazê-lo de qualquer maneira."[34] Chávez foi acusado de violar as leis de campanha usando TV estatal para "repreender rivais e louvar amigos" durante a campanha eleitoral; ele negou a violar a lei, e sugeriu que o único diretor de cinco diretores do CNE que não é pró-Chávez e que levantou a questão poderia ser processado por fazer as acusações.[35] De acordo com um repórter da Associated Press, Conselho Eleitoral da Venezuela "durante anos ignorou as leis que barram o presidente e outras autoridades eleitas de fazer campanha ativamente para os candidatos. Chavez... ameaçou uma ação legal contra Vicente Diaz, o único membro do Conselho Eleitoral que criticou seu uso pesado de estado mídia antes da votação".[32] Machado disse: "Enquanto nós estamos visitando os eleitores, indo de casa em casa, a campanha do partido no poder é imposta através de discursos televisionados."[35] Enquanto o canal de televisão estatal entrevistava Machado, eram exibidas imagens de sua reunião no Salão Oval em 2005 com George W. Bush, descrito por um repórter da Associated Press como "inimigo de longa data de Chávez".[32] Ela disse: "Nós temos uma campanha liderada pelo PSUV com um monte de recursos que sabemos que são recursos públicos, mesmo quando a Constituição proíbe isso."[32] O PSUV foi beneficiado pelas frequentes "cadenas" (discursos de Chávez obrigatoriamente exibidos em todos os canais da TV venezuelana), enquanto que "o principal canal governo exibe um fluxo constante de comícios e anúncios com candidatos vestidos de vermelho de Chávez".[32] Quando entrevistada pelo canal estatal, a entrevista foi "abruptamente cortada" e "mudou para um comício de campanha em que Chávez falava para um teatro cheio com seus simpatizantes".[32]

Machado elegeu-se deputada para a Assembleia Nacional na eleição legislativa de 2010, como a maior votação do país[25] ao lado de seu companheiro de lista eleitoral Enrique Mendoza, do PJ.[23] Machado disse que o presidente "cometeu um grande erro, transformando a eleição em um plebiscito sobre si mesmo... Este é um sinal claro de que os venezuelanos não querem um governo autoritário, um governo militarizado, um governo centralizado e um governo que quer transformar a Venezuela numa Cuba... A nova fase começa hoje, e demos um grande passo para o dia em que os valores democráticos, da liberdade, da justiça e da boa governança prevalecerão."[24] "Agora temos a legitimidade do voto cidadão. Nós somos representantes do povo."[36] "É muito claro. A Venezuela disse não ao modelo cubano".[37]

Em 21 de março de 2014, MCM compareceu, a pedido do Panamá, na reunião Organização dos Estados Americanos (OEA), em meio a protestos na Venezuela, para falar sobre a situação do país.[38] Depois de sua aparição na OEA, de acordo com o The Wall Street Journal, "parlamentares pró-Maduro, que dominam a Assembleia Nacional", alegaram sua aparição na OEA é proibida pela Constituição da Venezuela e decidiram cassar seu mandato.[39] A então deputada foi acusada pelo presidente da Casa, Diosdado Cabello, de ter atuado como representante suplente do Panamá na reunião da OEA. Respondeu a Cabello afirmando existir uma "ditadura na Assembleia Nacional"[40] e disse que a sua cassação da Assembleia Nacional foi ilegal.[41]

Protestos na Venezuela em 2014

[editar | editar código-fonte]
Com Lilian Tintori numa manifestação da oposição em 26 de Março de 2014

Machado estava entre os líderes das manifestações da oposição contra o presidente Nicolas Maduro nas manifestações de 2014. O congresso da Venezuela em 18 de Março solicitou uma investigação criminal de Machado por crimes, incluindo traição por seu envolvimento nos protestos anti-governo.[42]

Machado respondeu às acusações legais feitas contra ela dizendo: "Em uma ditadura, quanto mais fraco o regime é, maior a repressão".[43] Depois de sua retirada, em 21 de março, juntamente com seus simpatizantes, iniciaram uma marcha em 1 de Abril em direção centro de Caracas em protesto contra a expulsão de Machado, onde ela tentou retornar a seu assento na Assembleia Nacional. Os manifestantes foram impedidos de sair pela Guarda Nacional, que os dispersou com gás lacrimogêneo.[44]

Acusações de tentativa de assassinato

[editar | editar código-fonte]

Em Maio de 2014, um alto funcionário do governo venezuelano, Jorge Rodriguez, apresentou alegações de um complô de políticos e funcionários da oposição, incluindo Machado, para derrubar o governo do presidente venezuelano Maduro. As provas apresentadas pelo governo venezuelano foram alegados e-mails através do Google que foram dirigidas a outros, tanto Machado qanto Pedro Burelli.[45] Burelli respondeu que os e-mails foram falsificados pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional, mostrando o que realmente escreveu nos e-mails verdadeiros.[46][47] Em junho, a procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz intimou Machado juntamente com Burelli, Diego Arria, e Ricardo Koesling;[48] uma semana depois, em 11 de junho, mandados de prisão foram emitidos.[49] Burelli contratou a Kivu, uma empresa de segurança digital sediada nos Estados Unidos, para analisar os supostos e-mails dizendo que "não há provas da existência de qualquer e-mails] entre contas de e-mail do Google de Pedro Burelli e os supostos destinatários", que os supostos e-mails apresentados pelo governo venezuelano tinham "muitos indícios de manipulação" e que "os funcionários venezuelanos usaram e-mails para acusar adversários do governo de conspirar para matar o presidente Nicolas Maduro" form forjados.[50][51][52][53]

Em novembro de 2014, funcionários do governo anunciaram que Machado seria formalmente acusada em 3 de dezembro.[39][54] Machado e outros afirmaram que as acusações eram falsas e foram criadas pelo governo venezuelano para desviar a atenção dos problemas e pesquisas econômicas da Venezuela mostrando Classificação da Maduro aprovação em uma baixa recorde de 30%.[39]

Carreira política posterior

[editar | editar código-fonte]

Em 1º de fevereiro de 2019, Maria Machado anunciou sua intenção de concorrer à presidência caso Juan Guaidó convocasse eleições, devido à crise presidencial venezuelana de 2019.[55][56] Ela foi reconhecida como candidata da oposição para a próxima eleição presidencial venezuelana.[57] Durante uma entrevista sobre a eleição, Machado deixou claro que não estava interessada nas primárias da oposição, afirmando: "Meu objetivo é remover Maduro e derrotar o regime com toda a força disponível".[58] Ela argumentou que, nas eleições, existem apenas duas opções: "Ganhamos com uma grande maioria ou Maduro rouba a eleição".[59] Félix Seijas, chefe de pesquisas da Delphos, explicou que "a oposição, tal como era, já não existe, e isso abre portas para ela conquistar apoio além de sua base radical", justificando assim seu apoio ampliado.[60]

Primárias presidenciais de 2023

[editar | editar código-fonte]

Em 14 de agosto de 2022, Machado confirmou sua participação nas primárias presidenciais da Plataforma Unitária de 2023.[61] Durante as primárias, posicionou-se contra a assistência técnica do CNE na eleição, alegando que o CNE faz parte de um "sistema criminoso". Da mesma forma, defendeu o retorno à votação manual. Em 15 de março de 2023, iniciou oficialmente sua turnê de campanha pelo país, no estado de Mérida.[62] Em sua pré-campanha, manteve críticas à liderança tradicional da oposição, especialmente aos partidos Acción Democrática, Primero Justicia, A New Era e Voluntad Popular.[63] Também deixou claro que estava disposta a negociar uma saída do chavismo para alcançar uma transição.[64] Em 30 de junho de 2023, foi desqualificada por quinze anos pela Controladoria Geral da Venezuela, após solicitação do político José Brito. A controladoria a vinculou a supostos crimes de Juan Guaidó e a acusou de apoiar sanções durante a crise venezuelana.[65][66][67] Analistas apontaram que a acusação de participação no governo interino era incoerente, pois ela não foi membro da Assembleia Nacional de oposição de 2015 (por ter sido desqualificada pela Controladoria), além de nunca ter sido nomeada para qualquer cargo no governo interino de Guaidó.[68] Organizações como as Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos e a União Europeia, assim como países como Colômbia, Paraguai, Uruguai, Equador, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Chile, Canadá e França, rejeitaram a desqualificação de Machado.[69][70] O Parlamento da União Europeia classificou a proibição como "arbitrária e politicamente fabricada", e a Associated Press afirmou que barrar políticos opositores de participarem das eleições é uma tática frequente do governo.[71] Em 26 de outubro de 2023, após vencer as primárias, a Comissão Nacional de Primárias proclamou Machado como a candidata presidencial unitária da oposição.[72] A desqualificação de 15 anos de Machado foi confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela em janeiro de 2024. O tribunal afirmou que a desqualificação se dava "por estar envolvida... na trama de corrupção orquestrada pelo usurpador Juan Guaidó", que teria levado a um "bloqueio criminoso da República Bolivariana da Venezuela, bem como à desapropriação descarada das empresas e riquezas do povo venezuelano no exterior, com a cumplicidade de governos corruptos".[73] Machado nomeou Corina Yoris como sua suplente.[74] Yoris não conseguiu se registrar como candidata e nomeou Edmundo González Urrutia como seu substituto temporário.[75]

Eleições presidenciais de 2024

[editar | editar código-fonte]

Embora Machado não seja a candidata presidencial, ela permaneceu como a líder da oposição ao chavismo durante o processo eleitoral.[76][77] O apoio majoritário que o candidato Edmundo González recebe em diversas pesquisas deve-se ao impulso dado a ele pelo suporte de Machado.[78][79][80] Sobre o papel que Machado desempenharia em um hipotético governo de González Urrutia, The Telegraph comenta "Caso a oposição vença, espera-se amplamente que a Sra. Machado seja a líder de fato de um governo formalmente liderado pelo Sr. González".[57] O jornal também comparou o massivo movimento popular em torno de Machado com a ascensão de Hugo Chávez à presidência em 1998, pelo "fervor" gerado entre os cidadãos em um contexto de crise política e decadência do sistema.[57] Em 4 de julho, González e Machado iniciaram oficialmente a campanha eleitoral juntamente com outros líderes da oposição.[81] O evento, planejado inicialmente como uma caravana de Chacaíto a El Marqués, transformou-se em uma marcha com a participação de dezenas de milhares de pessoas.[82][83] The New York Times, ao se referir a Machado, descreveu-a como "uma ex-legisladora enérgica, cuja mensagem central é a promessa de trazer os venezuelanos de volta para casa, restaurando a democracia e reativando a economia".[84] Após os anúncios do governo venezuelano de resultados eleitorais falsificados, desenvolveu-se uma crise política nacional e internacional. Em 1º de agosto, Machado publicou uma carta no The Wall Street Journal, afirmando ter se escondido "temendo por minha vida, minha liberdade e a de meus compatriotas diante da ditadura de Nicolás Maduro"; na carta, apresentou as evidências, segundo ela, extraídas da contagem dos votos que sustentavam a vitória do PUD, e afirmou que Maduro expulsara testemunhas das urnas, enquanto estas "protegeram os comprovantes de voto com suas vidas durante toda a noite" das eleições.[85] Em 9 de janeiro de 2025, Maria Machado sofreu uma tentativa de prisão por forças do "regime de Nicolás Maduro". A prisão ocorreu após um comício em Chacao, Caracas, onde Machado reapareceu publicamente após três meses de reclusão. Segundo relatos, tropas do governo "interceptaram violentamente" seu veículo e atiraram nas motocicletas que a transportavam.[86][87][88][89][90][91]

Alvo de violência

[editar | editar código-fonte]

Presente na a celebração do Bicentenário da Venezuela, em 5 de julho de 2011, na sequência de comentários controversos feitos anteriormente sobre a dependência da Venezuela por Cuba, Machado foi atacada por um grupo enfurecido de partidários do governo venezuelano.[92][93][94] O grupo de cerca de 50 pessoas, atirou pedras e garrafas contra ela;[92][93] foi protegida por autoridades, um policial ficou ferido, e foi retirada da área por uma moto da polícia.[92][93] Mais tarde agradeceu às autoridades para defendê-la e pediu desculpas por qualquer um dos seus ferimentos.[93]

Durante a campanha presidencial de 2011, ela e seus companheiros foram atacados em 16 de outubro por um pequeno grupo da Frente Motorizada do PSUV, em Turmero.[95][96] O grupo a agrediu e a seus companheiros com chutes, socos e objetos dizendo que "este é um território chavista e aqui não cabe qualquer oposição política".[95][96] Machado e dois de seus companheiros foram feridos.[97]

Em 30 de abril de 2013, as câmeras que cobrem a Assembleia Nacional foram viradas para o teto e a oposição afirmou que foi "agredida fisicamente numa emboscada planejada por partidários do governo do presidente Nicolas Maduro". Machado foi ferida, junto com outros parlamentares na Assembleia Nacional, dizendo que foi atacada por trás, atingido no rosto e chutado enquanto no chão que a deixou com um nariz quebrado. Machado disse que o ato "foi uma premeditada, covarde e vil, agressão". O presidente Maduro reagiu à situação, dizendo: "Não estamos de acordo com a violência que aconteceu hoje na Assembleia Nacional. Dizem qe nós sabíamos que a oposição estava vindo para provocar violência". Nenhuma ação disciplinar foi tomada contra qualquer um dos atacantes após o incidente.[98][99][100]

Num comício em 16 de novembro de 2013 mostrando o apoio para o partido de oposição durante as eleições municipais, Machado e outros políticos foram atacadas, supostamente por partidários do governo,[101][102] com pedras e fogos de artifício.[102]

Depois de liderar protestos no estado de Bolívar em 14 de março de 2014, Machado e outros foram atacados no aeroporto de Puerto Ordaz.[103][104][105] Logo depois, a Guarda Nacional interveio para dispersar o ataque.

Foi atacada por membros de colectivos ao dirigir uma reunião em Caricuao em 30 de julho de 2014.[106][107] O veículo em que viajava foi danificado, com a carroceria e janelas atingidas com paus e pedras.[106] Machado escapou e foi, em seguida, refugiu-se no local da reunião, enquanto os colectivos seguiram-na arrombando a porta, de onde, em seguida, retiraram-se depois de confrontos com os moradores que protegeram Machado.[106]

Prêmios e reconhecimento

[editar | editar código-fonte]
Machado em um fórum com o Center for Strategic and International Studies

Em maio de 2005, o então presidente dos EUA, George W. Bush, recebeu Machado no Salão Oval.[108] Após a reunião e a discussão sobre os esforços do Súmate para proteger a integridade e a transparência do processo eleitoral na Venezuela, um porta-voz afirmou que "[o] Presidente expressou sua preocupação com os esforços para assediar e intimidar o Súmate e sua liderança".[109] Em 2006, o National Review aclamou Machado como "o melhor da humanidade feminina e os difíceis tempos que muitas mulheres enfrentam ao redor do mundo" em uma lista de Mulheres que o Mundo Deveria Conhecer para o Dia Internacional da Mulher.[110]

Em 2009, Machado foi escolhida dentre 900 candidatas como uma das 15 aceitas no Programa Yale World Fellows. O programa da Universidade Yale visa construir uma rede global de líderes emergentes e ampliar a compreensão internacional. O comunicado afirmou:

Machado se dedica à defesa das instituições democráticas e das liberdades civis por meio do SUMATE, o principal observatório da transparência eleitoral no país.[111]

Posteriormente, ela concluiu o programa.[112]

Prêmios e honrarias

[editar | editar código-fonte]

Machado recebeu o Prêmio de Direitos Humanos Václav Havel em 2024, concedido pelo Conselho da Europa.[113] Ela foi uma das três finalistas, junto com Akif Gurbanov e Babutsa Pataraia.[114] Junto com Edmundo González, recebeu o Prêmio Sakharov em 24 de outubro de 2024.[115]

Em 2019, Machado recebeu o Prêmio pela Liberdade da Liberal International.[116] Em 2015, recebeu o Prêmio Cádiz Cortes Ibero-Americano pela defesa inabalável da liberdade e pelos requisitos mínimos para a realização dos direitos humanos, fato que a colocou em confronto com o governo, incluindo situações de prisão e restrição dos direitos civis.[117][118] Machado foi escolhida em 2009, dentre mais de 900 candidatas, como uma das 15 aceitas no programa Yale World Fellows, sendo descrita como alguém que "se dedica à defesa das instituições democráticas e das liberdades civis".[118]

Em 2018, Machado foi nomeada uma das 100 Mulheres Mais Influentes pela BBC.[119] Em 2006, foi descrita pelo National Review como uma "heroína relutante" em uma lista de Mulheres que o Mundo Deveria Conhecer para o Dia Internacional da Mulher, sendo chamada de "o melhor da humanidade feminina e os difíceis tempos que muitas mulheres enfrentam ao redor do mundo".[120]

Nomeação ao Prêmio Nobel da Paz

[editar | editar código-fonte]

A Fundação Inspira América se uniu aos reitores de quatro universidades em 16 de agosto de 2024 para promover a nomeação de Machado ao Prêmio Nobel da Paz, a ser concedido em outubro de 2025, destacando sua "luta incansável pela paz na Venezuela e no mundo" como "um reconhecimento justo a uma pessoa que dedicou quase toda sua vida à luta pela paz e pela libertação" da Venezuela.[121][122] Legisladores do estado da Flórida – Marco Rubio, Rick Scott, María Elvira Salazar e Mario Díaz-Balart – enviaram uma carta em apoio à nomeação em 26 de agosto, afirmando que sua "liderança corajosa e altruísta, e sua dedicação inabalável à busca pela paz e pelos ideais democráticos" foram "instrumentais para mobilizar apoio doméstico e internacional para uma resolução pacífica da crise de fraude eleitoral em curso", além de sua atuação para "chamar a atenção para as violações dos direitos humanos ocorrendo sob o regime atual, que incorporam os princípios que o Prêmio Nobel da Paz busca honrar".[123][124]

Em 2 de abril de 2014, María Corina Machado esteve diante da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado Federal do Brasil para denunciar a violência política e as violações de direitos humanos na Venezuela. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) tentou impedir sua presença naquela comissão.[125] Porém, a deputada venezuelana cassada pôde comparecer.[126]

Visitas ao Brasil

[editar | editar código-fonte]

Senadores da base aliada do governo brasileiro, Eduardo Suplicy (PT-SP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) contestaram e criticaram as declarações de Machado, que apresentou um vídeo de três minutos mostrando a violência policial na repressão a manifestações da oposição e depoimentos de jovens contra o governo de Nicolás Maduro. A senadora Vanessa Grazziotin afirmou que o vídeo exibido era uma farsa e, fez o seguinte protesto: " Esse vídeo é uma montagem. Considero a sua exibição um desrespeito ao Senado Federal do Brasil. Não queira nos enganar com aquilo."[127]

Já os senadores integrantes da oposição, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Pedro Taques (PDT-MT), José Agripino (DEM-RN), Álvaro Dias (PSDB-PR), Ana Amélia (PP-RS) e Roberto Requião (PMDB-PR) demonstraram preocupação com os problemas sócioeconômicos e políticos enfrentados pela Venezuela e, manifestaram apoio pela ex-deputada venezuelana.[127]

Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, María Corina Machado afirmou:[128]

É uma das 100 Mulheres da lista da BBC de 2018.[129]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre María Corina Machado

Referências

  1. a b Mariacorina2010 Arquivado em 22 de março de 2010, no Wayback Machine. - Mi experiencia. (em castelhano) Visitado em 1/3/2015.
  2. «Mandato de deputada da oposição da Venezuela é cassado». Jornal Nacional. 24 de março de 2014. Consultado em 5 de março de 2022 
  3. a b c d e The Washington Post - Signing On To Challenge Hugo Chavez. Nora Boustany, 9 de Julho de 2004. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  4. a b c El niversal - Comunicado de Súmate sobre renuncia de María Corina Machado. (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  5. Brasil de Fato - Quem é María Corina Machado, opositora por trás da campanha da direita na Venezuela 20 de julho de 2024 às 09:57. (em inglês) Acessado em 02/08/2024.
  6. «Venezuela Protests Drive Poor to Maduro as Death Toll Mounts». Bloomberg.com (em inglês). 13 de março de 2014. Consultado em 1 de julho de 2023 
  7. «Ditadura da Venezuela torna opositores inelegíveis e sepulta perspectiva de eleição livre». Folha de S.Paulo. 30 de junho de 2023. Consultado em 1 de julho de 2023 
  8. «Líder da oposição nas pesquisas, María Corina Machado é inabilitada por 15 anos na Venezuela». O Globo. 30 de junho de 2023. Consultado em 1 de julho de 2023 
  9. Sequera, Mayela Armas, Vivian. «Líder da oposição na Venezuela é proibida de ocupar cargos públicos por 15 anos». CNN Brasil. Consultado em 1 de julho de 2023 
  10. Bischoff, Wesley (9 de janeiro de 2024). «Líder da oposição, María Corina Machado é presa ao sair de manifestação contra Maduro». g1. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  11. a b c d e f The New York Times THE SATURDAY PROFILE; Venezuela's Best-Loved, or Maybe Most-Hated, Citizen. JUAN FORERO, 19 de novembro de 2005. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  12. a b c d Wall Street Journal: A Young Defender of Democracy Faces Chávez's Wrath. Mary Anastasia O'Grady, 10 de Junho de 2005. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  13. a b El Universal - María Corina Machado. (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  14. Highbeam Arquivado em 2 de abril de 2015, no Wayback Machine. - Chavez Calls Watchdog Group a Top Enemy. IAN JAMES, 3 de Dezembro de 2005. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  15. a b Human Rights Watch - Venezuela: Court Orders Trial of Civil Society Leaders. 8 de Julho de 2005. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  16. El Universal - Chávez intends to frighten opposition with NGO Súmate trial, says US spokesman. 8 de Julho de 2005. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  17. World Movement for Democracy Arquivado em 17 de março de 2013, no Wayback Machine. - Democracy Activists in Venezuela Threatened . 16 de Julho de 2004. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  18. Embaixada dos Estados Unidos na Venezuela Arquivado em 10 de março de 2007, no Wayback Machine. - Súmate Trial Decision. 8 de Julho de 2005. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  19. Web Archive, National Endowment for Democracy (NED) - International Coalition Expresses Concern for Democracy in Venezuela Havel, Albright, McCain among signatories of letter to Chavez. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  20. El Universal - Lawmakers fail to interrogate Súmate directors. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  21. a b The Christian Science Monitor Anti-Chávez leader under fire Maria Corina Machado is due in court Wednesday on treason charges.. Mike Ceaser, 5 de Julho de 2005. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  22. Human Rights Watch - A Decade Under Chávez: Political Intolerance and Lost Opportunities for Advancing Human Rights in Venezuela. Setembro de 2008, pág. 218, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  23. a b Los Angeles Times - Venezuela elections weaken Chavez's hold. Mery Mogollon e Chris Kraul, 28 de Setembro de 2010. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  24. a b The Washington Times - Chavez opponents make gains. Bloc breaks supermajority in Venezuelan legislature. Ben Birnbaum, 27 de Setembro de 2010. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  25. a b Financial Times - [www.ft.com/cms/s/0/064cc06a-cb30-11df-95c0-00144feab49a.html Venezuela’s opposition claims majority.] 28 de setembro de 2010. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  26. Reuters - . Daniel Wallis e Andrew Cawthorne, 14 de Janeiro de 2012. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  27. USA Today - Venezuela's opposition picks Chavez's challenger. 12 de Fevereiro de 2012. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  28. a b El niversal - María Corina Machado presenta su precandidatura a la Asamblea Nacional. Alicia De La Rosa, 18 de Fevereiro de 2010, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  29. Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela - Divulgación Elecciones Parlamentarias. (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  30. El Universal - "Hay que transformar las instituciones públicas. Aspiro a llegar a la Asamblea Nacional para promover la protección de la familia." EUGENIO G. MARTÍNEZ. 22 de Fevereiro de 2010, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  31. El Universal - Comisión Técnica anuncia resultados de primarias con 98% de votos escrutados. Carolina Contreras, 25 de Abril de 2010, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  32. a b c d e f g h Daily Journal Arquivado em 2 de abril de 2015, no Wayback Machine. - Chavez foes face obstacles ahead of crucial vote. 20 de Setembro de 2010, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  33. Agencia Bolivariana de Noticias (ABN)[ligação inativa] - Contrarrevolución carece de moral para solicitar servicios al CNE. 24 de fevereiro de 2010. (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  34. The Economist - Chávez grapples with a 50/50 nation. 23 de Setembro de 2010. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  35. a b Boston.com - Chavez breaking campaign rules. Christopher Toothaker, 2 de setembro de 2010, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  36. The Washington Post - Chavez fails to solidify control. Juan Forero, 28 de Setembro de 2010, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  37. El Universal - Candidate María Corina Machado: Venezuela said no to communism. 27 de setembro de 2010. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  38. El Nacional Arquivado em 24 de março de 2014, no Wayback Machine. - Martinelli pide a la OEA que se ponga los "pantalones largos" y a Venezuela que libere a los presos. 24 de Março de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  39. a b c Wall Street Journal Venezuela to Charge Opposition Leader in Alleged Plot to Kill President. Kejal Vyas, 26 de Novembro de 2014, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  40. BBC News - Venezuela opposition congresswoman's mandate revoked. 25 de Março de 2014. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  41. BBC News - Venezuela: Opposition legislator Machado returns to Caracas. 27 de Março de 2014. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  42. The Star - Venezuelan Congress seeks probe of protest leader . Brian Ellsworth e Esteban Israel. 19 de Março de 2014. (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  43. Lapatilla - María Corina: En dictadura, mientras más débil esté el régimen, mayor será la represión. 20 de Março de 2014, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  44. Reuters - Venezuela troops block opposition leader from parliament. Deisy Buitrago, 1 de Abril de 2014, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  45. Noticias24 - En fotos y video: presentan "escandalosos correos" que muestran el plan de magnicidio contra Maduro. 28 de Maio de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  46. El niversal - Burelli difundió correo que "utilizó el Sebin para falsificar prueba". 6 de Junho de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  47. Reportero24 - JUDICIAL: dictan orden de captura a Burelli, Arria y Koesling. 11 de Junho de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  48. El Universal - Fiscalía libró órdenes de comparecencia para Burelli, Machado y Arria. ALICIA DE LA ROSA, 4 de Junho de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  49. Elnuevoherald - Fiscal ordena investigar incomunicación de líder opositor Leopoldo. 17 de Julho de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  50. Scribd - Evidence in English | Evidencia en Castellano. (em castelhano) (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  51. Wall Street Journal - Expert Says Emails Used to Accuse Maduro Opponents of Assassination Plot Are Fake. José de Córdoba, 30 de Junho de 2014, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  52. CNN - Pedro Burelli presenta pruebas forenses de la presunta falsificación de correos. 1 de julho de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  53. Reuters - Venezuela accused of forging Maduro assassination plot evidence. 2 Julho de 2014. Eyanir Chinea e Brian Ellsworth, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  54. Reuters - Venezuela to charge opposition leader over alleged plot to kill Maduro. Brian Ellsworth, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  55. «María Corina Machado presentaría candidatura presidencial en elecciones libres». El Impulso (em espanhol). Fevereiro de 2019. Consultado em 2 de fevereiro de 2019 
  56. «Anti-Maduro activist says she will run for president once Guaido calls elections». Yahoo Finance. Consultado em 2 de fevereiro de 2019 
  57. a b c Moleiro, Alonso (28 de fevereiro de 2023). «What is in store for María Corina Machado, the 'iron lady' of the Venezuelan opposition?». El País (em inglês). Consultado em 30 de junho de 2023. from the most radical wing of her country’s right ... She ... seems convinced that it will be impossible to achieve a return to democratic legality without resorting to force at some point. ... The openly anti-communist discourse that Machado has methodically cultivated has helped her garner many followers from the Venezuelan diaspora. On social media, her views are defended by the unrestrained expressions of the national right (the so-called “MAGAzuelans”). In 2012 she founded the Vente Venezuela party and tried to give it programmatic foundations: market economy, minimal state, social guarantees, privatization and business leadership, with a nationalist discourse that is deeply rooted in the country’s traditional upper classes. Sometimes characterized as the expression of “the Venezuelan far right,"  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome ":0" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  58. «María Corina: "Mi objetivo no es ganar la primaria, mi objetivo es sacar a Maduro" | El Estímulo». El Estimulo (em espanhol). 3 de março de 2023. Consultado em 30 de junho de 2023 
  59. Daniels, Joe (29 de junho de 2023). «Venezuela's opposition frontrunner warns of further turmoil». Financial Times. Consultado em 30 de junho de 2023 
  60. «Venezuela Lawmaker Mocked by Chavez Seeks to Oust His Successor». Bloomberg.com (em inglês). 22 de fevereiro de 2023. Consultado em 30 de junho de 2023 
  61. Martínez, Ricardo (15 de agosto de 2022). «Maria Corina Machado confirma su participación en las primarias de la Unidad» [Maria Corina Machado confirms her participation in the Unidad primaries]. Mundo UR – Un mundo de información (em espanhol). Consultado em 11 de julho de 2023 
  62. «María Corina Machado inició en Mérida su gira por Venezuela» [María Corina Machado began her tour of Venezuela in Mérida]. Diario El Tiempo (em espanhol). Consultado em 11 de julho de 2023 
  63. Moleiro, Alonso (9 de maio de 2023). «Fricciones en la oposición venezolana ante el proceso de primarias en las que debe salir un candidato contra Maduro» [Friction in the Venezuelan opposition before the primary process in which a candidate against Maduro must emerge]. El País América Colombia (em espanhol). Consultado em 11 de julho de 2023 
  64. «Machado dice estar dispuesta a negociar una 'salida' para lograr una transición» [Machado says she is willing to negotiate an 'exit' to achieve a transition]. TalCual (em espanhol). 26 de maio de 2023. Consultado em 11 de julho de 2023 
  65. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Armas2023
  66. Perdomo, Luna (30 de junho de 2023). «José Brito: Contraloría inhabilitó a María Corina Machado por 15 años» [José Brito: Comptroller's Office disqualified María Corina Machado for 15 years]. Tal Cual (em espanhol). Consultado em 10 de julho de 2023 
  67. Rodríguez, Ronny (30 de junho de 2023). «Contraloría inhabilita a María Corina Machado por 15 años, dice José Brito» [Comptroller's Office disqualifies María Corina Machado for 15 years, says José Brito]. Efecto Cocuyo (em espanhol). Consultado em 10 de julho de 2023 
  68. «Los cinco vicios que hacen nula la inhabilitación de María Corina Machado» [The five vices that make the disqualification of María Corina Machado null and void]. Acceso a la Justicia (em espanhol). Consultado em 12 de julho de 2023 
  69. «¿Cómo ha sido el apoyo de la comunidad internacional a María Corina Machado?» [How has the support of the international community been for María Corina Machado?]. El Nacional (em espanhol). 8 de julho de 2023. Consultado em 12 de julho de 2023 
  70. Taylor, Luke (21 de outubro de 2023). «'Their last hope': can a political challenger in Venezuela pull the country out of chaos?». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 20 de novembro de 2023 
  71. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome APLongtimeFoe
  72. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome GarciaCanoOct26
  73. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome lemonde270124
  74. «Faced with an election ban, Venezuela opposition leader names alternate». Al Jazeera English. 22 de março de 2024. Consultado em 27 de março de 2024 
  75. Vanessa Buschschlüter (27 de março de 2024). «Venezuela opposition overcomes hurdles to register candidate». BBC. Consultado em 27 de março de 2024 
  76. Vinogradoff, Ludmila (20 de julho de 2024). «María Corina Machado, la líder política y espiritual en la campaña de la oposición en Venezuela». Clarín (em espanhol). Consultado em 22 de julho de 2024 
  77. Ghio, Valeria Ordóñez (26 de janeiro de 2024). «¿Quién es María Corina Machado, ganadora de las primarias opositoras en Venezuela?». CNN (em espanhol). Consultado em 22 de julho de 2024 
  78. «Venezuela: dos encuestas dan amplia ventaja al opositor Edmundo González». Voz de América (em espanhol). 18 de julho de 2024. Consultado em 22 de julho de 2024 
  79. Rama, Borja (21 de julho de 2024). «Las encuestas dan como claro vencedor a Edmundo González en Venezuela». El Debate (em espanhol). Consultado em 22 de julho de 2024 
  80. Brazón, Ana María Rodríguez (20 de julho de 2024). «Elecciones en Venezuela: A una semana de los comicios, el opositor Edmundo González supera por 20 puntos a Nicolás Maduro». El Tiempo (em espanhol). Consultado em 22 de julho de 2024 
  81. «Edmundo González y María Corina arrancaron campaña con masiva movilización en Caracas». nuevodia.com.ve (em espanhol). 5 de julho de 2024. Consultado em 22 de julho de 2024 
  82. TalCual (4 de julho de 2024). «Edmundo González y Machado encabezan caravana de campaña». TalCual (em espanhol). Consultado em 22 de julho de 2024 
  83. «Inicia la campaña electoral en Venezuela, de cara a las presidenciales del 28 de julio». France 24. 4 de julho de 2024. Consultado em 22 de julho de 2024 
  84. Turkewitz, Julie; Fernandez, Adriana Loureiro (18 de julho de 2024). «Losing Hope, Venezuelans Vow to Leave Their Country if Maduro Wins». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 22 de julho de 2024 
  85. Machado, Maria Corina (1 de agosto de 2024). «I Can Prove Maduro Got Trounced». The Wall Street Journal. Consultado em 1 de agosto de 2024 
  86. «María Corina Machado fue secuestrada por la dictadura de Nicolás Maduro». infobae (em espanhol). 9 de janeiro de 2025. Consultado em 9 de janeiro de 2025 
  87. Canal 26. «Denuncian que María Corina Machado fue secuestrada por efectivos del gobierno de Venezuela». Canal26 (em espanhol). Consultado em 9 de janeiro de 2025 
  88. Argentina, Cadena 3. «Reapareció María Corina Machado: Estoy a salvo y seguimos en la lucha - Notas - Viva la Radio». Cadena 3 Argentina (em espanhol). Consultado em 9 de janeiro de 2025 
  89. Rodríguez, Por Mario Alejandro (9 de janeiro de 2025). «Expresidentes Uribe, Duque y Santos reaccionaron a la detención de María Corina Machado por el régimen de Maduro». infobae (em espanhol). Consultado em 9 de janeiro de 2025 
  90. «Venezuela's opposition leader Machado briefly detained». Deutsche Welle (em inglês). 10 de janeiro de 2025. Consultado em 1 de fevereiro de 2025 
  91. Turkewitz, Julie (9 de janeiro de 2025). «Venezuela's Opposition Leader Is Forcibly Detained and Then Released». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 1 de fevereiro de 2025 
  92. a b c El Universal - Agreden a diputada María Corina Machado al salir del desfile. ERNESTO ECARRI e ALICIA DE LA ROSA, 5 de Julho de 2011, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  93. a b c d Noticias24[ligação inativa] - MCM tras ser agredida: “la violencia es la faz tenebrosa de quienes se sienten derrotados”. 5 de Julho de 2011, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  94. Web Archive (El-carabobeno) - Chavistas agredieron a diputada María Corina Machado. 5 de Julho de 2011, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  95. a b El Universal - Violentos atacan a Maria Corina Machado en Aragua. 16 de Outubro de 2011, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  96. a b Noticias24[ligação inativa] - MCM denuncia que fue agredida en Turmero por simpatizantes del gobierno (+ fotos). (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  97. Noticias24[ligação inativa] - María Corina relató los detalles de la agresión que ayer sufrió en Turmero. (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  98. El Nacional Arquivado em 13 de abril de 2014, no Wayback Machine. - Los rostros golpeados de los parlamentarios opositores. 1 de Maio de 2013, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  99. CNN - Lawmakers report brawl in Venezuelan National Assembly. Catherine E. Shoichet, 1 de Maio de 2013, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  100. Los Angeles Times - Venezuelan officials say opposition leader faces criminal charges. 19 de Março de 2014, (em inglês) Acessado em 01/03/2015.
  101. Noticierodigital - María Corina Machado denuncia agresión a marcha en Sabaneta. 17 de Novembro de 2013, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  102. a b Notitarde Arquivado em 23 de dezembro de 2014, no Wayback Machine. - Oficialistas atacaron caravana de la Unidad. 17 de Novembro de 2013, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  103. El Universal - Diputada Machado agredida por oficialistas en aeropuerto de Puerto Ordaz. 14 de Março de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  104. Ultimas Noticias[ligação inativa] - María Corina Machado denunció que fue agredida en Puerto Ordaz. 14 de Março de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  105. Venezuela al Dia - Cómo agredieron a María Corina Machado en aeropuerto de Puerto Ordaz (+ Video). 14 de Março de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  106. a b c Lapatilla - María Corina Machado fue atacada durante una asamblea en Caricuao. 31 de Julho de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  107. El Propio[ligação inativa] - Así quedó carro de María Corina Machado tras agresión en Caricuao. 31 de Julho de 2014, (em castelhano) Acessado em 01/03/2015.
  108. «O Presidente George W. Bush recebe Maria Corina Machado» (Nota de imprensa). A Casa Branca. Maio de 2005. Consultado em 18 de agosto de 2006 
  109. «Bush expressa preocupação com o assédio do governo venezuelano contra o Súmate». El Universal. 1 de junho de 2005. Consultado em 24 de fevereiro de 2010. Cópia arquivada em 15 de agosto de 2011 
  110. «Mulheres que o Mundo Deveria Conhecer». National Review Online. 8 de março de 2006. Consultado em 1 de julho de 2006. Cópia arquivada em 18 de março de 2006 
  111. «O Presidente da Universidade Yale Anuncia os Yale World Fellows de 2009». Yale News. 24 de abril de 2009. Consultado em 6 de janeiro de 2015 
  112. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome MCM2017
  113. «Figura de oposição venezuelana Machado ganha prêmio europeu de direitos humanos». France24. 30 de setembro de 2024. Consultado em 1 de outubro de 2024 
  114. Sahhar, Georgette (27 de agosto de 2024). «María Corina Machado é candidata ao Prêmio de Direitos Humanos Václav Havel» [Maria Corina Machado is a candidate for the Václav Havel Human Rights Prize]. El Diario de Caracas (em espanhol). Consultado em 28 de agosto de 2024 
  115. «Líderes de oposição venezuelanos recebem o Prêmio Sakharov da Europa pela campanha democrática». Reuters. Consultado em 24 de outubro de 2024 
  116. «Prêmio pela Liberdade LI 2019 concedido a Maria Corina Machado». liberal-international.org. 8 de outubro de 2019. Consultado em 21 de novembro de 2020 
  117. «López, Ledezma e Machado homenageados com o Prêmio Libertad Cortes de Cádiz» [López, Ledezma and Machado awarded the Libertad Cortes de Cádiz Prize] (em espanhol). El Nacional. 12 de junho de 2015. Consultado em 16 de junho de 2015. Arquivado do original em 14 de junho de 2015 
  118. a b «2009: Maria Corina Machado». Universidade Yale. 2009. Consultado em 1 de outubro de 2024 
  119. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome BBC100
  120. "Mulheres que o Mundo Deveria Conhecer". National Review Online (8 de março de 2006). Consultado em 1 de julho de 2006.
  121. Castropé, Daniel (16 de agosto de 2024). «Campanha lançada para nomear María Corina Machado ao Prêmio Nobel da Paz» [Campaign launched to nominate Maria Corina Machado for the Nobel Peace Prize]. Diario Las Americas (em espanhol). Consultado em 27 de agosto de 2024 
  122. Hoejris Dahl, Mie (20 de agosto de 2024). «Como a líder da oposição venezuelana passou de marginal à posição central». Christian Science Monitor. Consultado em 27 de agosto de 2024 
  123. «Legisladores dos EUA enviam carta ao Comitê Norueguês em apoio à nomeação de María Corina Machado ao Prêmio Nobel da Paz» [US lawmakers send letter to Norwegian Committee to support nomination of Maria Corina Machado for Nobel Peace Prize]. NTN24 (em espanhol). 26 de agosto de 2024. Consultado em 27 de agosto de 2024 
  124. «Carta endereçada ao Comitê Nobel Norueguês». RickScott.senate.gov. 26 de agosto de 2024. Consultado em 27 de agosto de 2024 
  125. Agência Congresso[ligação inativa] - Senadora tenta impedir que deputada cassada fale no Congresso. 27 de Março de 2014. Acessado em 01/03/2015.
  126. Agência Congresso[ligação inativa] - Deputada venezuelana fala no Senado nesta quarta. 1 de Abril de 2014. Acessado em 01/03/2015.
  127. a b Senado Federal - COMISSõES. 02/04/2014 19h05. Debate sobre crise na Venezuela divide senadores de oposição e da base de governo no Brasil. Acessado em 01/03/2015.
  128. Folha de S. Paulo - Silencio do brasil é igual a cumplicidade afirma venezuelana. Samy Adghirni, 3 de Dezembro de 2014. Acessado em 01/03/2015.
  129. «Uma lista de 100 mulheres influentes e inspiradoras de todo o mundo, selecionadas pela BBC». BBC News Brasil. Consultado em 17 de dezembro de 2022 


Ligações externas

[editar | editar código-fonte]
  • «Súmate» (em espanhol). - site oficial . Acessado em 01/03/2015. 
  • «Flickr» (em espanhol). - . Acessado em 01/03/2015. 
  • Roda Viva - TV Cultura. ""Fui acusada de trair a pátria", diz María Corina Machado." Acessado em 01/03/2015.